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Acordei com os raios de sol entrando pela janela e tocando minha pele com delicadeza. Demorei alguns segundos para me acostumar com a claridade e ver que eu estava deitada em meu quarto. Mas como eu vim parar aqui? E porque estou apenas de lingerie? Me perguntei olhando para meu corpo. Ah meu Deus, será que eu tinha bebido demais e passado dos limites? Espero não ter dito algo de inapropriado, ou feito alguma besteira, do contrário como é que eu terei coragem de olhar para o Sr. Uckermann?Ao me lembrar do dia anterior levei a mão aos meus lábios que ele beijou com delicadeza e fiquei pensando em como gostei desse gesto. Jamais em minha vida eu imaginei que gostaria de ser beijada pelo meu chefe, mas sim, eu gostei muito e nunca senti uma sensação tão intensa quanto a que senti quando seus lábios macios tocaram os meus. Meu corpo todo ficou em chamas e eu fiquei com medo dele conseguir sentir o quanto meu coração estava batendo acelerado. Fiquei pensando que talvez ele pudesse sentir as borboletas que estavam voando em meu estômago.
Depois de lembrar dos nossos beijos, fiquei mais alguns minutos deitada na cama tentando me lembrar do que aconteceu depois que nós conversamos no carro, mas não vinha nada na minha mente e quando a ansiedade começou a ficar insuportável eu me levantei e fui tomar um banho. O jeito seria encarar o Sr. Uckermann e tentar não passar vergonha ao descobrir o que aconteceu na noite anterior.
De banho tomado e já devidamente vestida com um conjunto de blusa e shorts eu desci até a cozinha e o encontrei sentado ao balcão com uma xícara que presumi estar cheia de café. Ele estava todo lindo concentrado enquanto lia o jornal do dia. Murmurei apenas um bom dia e fui até a pia para preparar um chá, frutas e algumas torradas para meu desjejum.
Quando meu sentei ao balcão em frente ao Sr. Uckermann não consegui evitar meu olhar de curiosidade ainda tentando me lembrar da noite anterior depois que chegamos aqui em sua casa.
Ucker: O que foi Dulce? - Senti minhas bochechas esquentando, mas não podia evitar entrar nesse assunto. Uma hora ou outra vamos falar sobre o que aconteceu na noite anterior.
Dulce: Eu dormi! – Falei baixo ainda me sentindo muito envergonhada.
Ucker: Os últimos dias foram bem movimentados e intensos por aqui. Você estava exausta Dulce, e é absolutamente normal que se sinta assim.
Dulce: Eu acordei na minha cama apenas de lingerie. - Senti minhas bochechas esquentando mais ainda. Ele devia me achar uma idiota por achar que aconteceu algo entre nós e pior ainda por me sentir tão tímida em relação a esse assunto.
Ucker: Eu conheço um pouco de casamentos e pelo que sei é de costume o marido carregar a esposa e retirar seu vestido na primeira noite de casados. - Meu rosto esquentou tanto ao ponto de eu achar que sairia fumaça pelos meus ouvidos e dava para ver em seus olhos que o abusado estava se divertindo com minha reação, porque ele abriu um lindo sorriso que quase me fez esquecer como se respira. - Relaxa Dulce, não aconteceu nada de mais. Você estava muito cansada, só isso! - Continuei olhando para ele ainda com meu rosto queimando pela vergonha. - Você me ajudou Dulce. Tiramos seu vestido, você se deitou já dormindo, eu te cobri e saí do quarto, apenas isso, pode ficar tranquila Srta. Saviñon, eu só te ajudei porque pensei que aquela não era uma roupa confortável para você dormir a noite toda.
Dulce: É Sra. Uckermann. – O corrigi e ele me olhou se entender.
Ucker: O que?
Dulce: Estamos casados Christopher, agora sou uma Sra. Uckermann. - Estendi minha mão esquerda mostrando as alianças de casamento e ele olhou discretamente para sua mão que agora também abriga sua aliança.
Ucker: Claro! É claro. - Ele tomou um longo gole na xícara de café parecendo bem sem graça e fiquei me perguntando como é que faríamos esse contrato dar certo se estamos sempre comportando como dois estranhos que tem medo de chegar perto um do outro. Dessa maneira jamais vamos conseguir convencer o Martin. Abaixei minha cabeça e me concentrei em tomar meu café da manhã. Bebi um pouco ontem no jantar de casamento, é algo que não tenho o hábito de fazer, então acho que isso abriu um pouco meu apetite. - Desculpe se pareci um pouco rude Dulce, só preciso me acostumar com toda essa situação. – Ele quebrou esse silêncio constrangedor depois de alguns minutos.
Dulce: Não pareceu rude Christopher. Está tudo bem, pode ficar tranquilo.
Ucker: Certo! – Continuei calada com meus próprios pensamentos e me peguei pensando que depois de ontem a situação entre nós melhoraria um pouco. Ele foi tão gentil com suas palavras e suas atitudes, mas acabei de perceber que estava muito enganada. - O que pretende fazer hoje Dulce?
Dulce: Para falar a verdade eu não tenho muitos planos Christopher. Confesso que ainda estou me sentindo meio perdida com essa situação toda. Acho que vou organizar algumas coisas aqui na casa, tentar preparar meu psciológico para sabádo e mais tarde vou visitar minha mãe.
Ucker: Certo! - Ele pareceu um pouco pensativo. - Eu pensei que talvez pudéssemos passar um tempo juntos, conversar um pouco mais e aproveitar para.. hum.. - Ele se mexeu um pouco desconfortável. - Parecer um pouco mais íntimos.
Dulce: Tudo bem, eu concordo com você Christopher, mas tem uma coisa que quero. Considere como um presente de casamento por ter aceitado fazer parte dessa loucura com você.
Ucker: E o que seria Dulce?
Dulce: Quero que me conte sobre seu passado Christopher! - Seus olhos se arregalaram e ele abriu a boca sem saber o que dizer.
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Bom dia meus amores!
Tudo bem com vocês?Ando sumidinha, mas ainda estou por aqui... Estou conciliando tudo e fica uma correria, mas não vou abandonar vocês, já estou até trabalhando na próxima história.
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Tão perto de você
FanfictionChristopher Uckermann tem 32 anos, é arquiteto e não acredita no amor. Quando era pequeno como não tinha o amor e a presença dos pais em sua vida, foi criado por sua tia Alexandra sua única familiar ainda viva. Assim que completou a maioridade, Ch...