Christopher Uckermann tem 32 anos, é arquiteto e não acredita no amor.
Quando era pequeno como não tinha o amor e a presença dos pais em sua vida, foi criado por sua tia Alexandra sua única familiar ainda viva. Assim que completou a maioridade, Ch...
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Passei o restante do final de semana pensando na conversa que tive com o Poncho e parando para análisar a situação, acho até que ele tem razão. A Dulce seria perfeita para esse contrato, eu só preciso conversar com ela e convencê-la a entrar nessa loucura comigo, porque acreditem, até eu mesmo acho que isso é uma grande loucura. Mas já que estou pensando nisso, fui em uma joalheria e comprei um anel de diamantes, porque se vamos fazer isso, teremos que representar muito bem.
A Dulce é uma mulher pequena e magra, então acho que uma peça delicada combinaria bem com ela, por isso comprei um anel com um diamante central e cravejado ao redor em pequenos diamantes, em conjunto, veio também um aparador de alicança todo cravejado em diamantes. Se ela aceitar minha proposta, amanhã mesmo esses anéis estarão em seu dedo anelar.
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Hoje já é segunda anoite e estou aqui com uma mensagem escrita apenas criando coragem para clicar no botão de enviar. Resolvi fazer isso logo antes que não tenha coragem e acabe perdendo essa oportunidade, coisa que não posso nem pensar, porque no sábado já preciso estar casado e apaixonado pela Srta. Saviñon. . . . Mensagem on:
Boa noite Srta. Saviñon!
Por favor, peço que venha em minha casa amanhã as 07:00 para termos uma reunião!
Obrigado!
Uckermann
Mensagem off: . . . Fui sucinto, pois afinal de contas, não tem muito o que dizer por mensagem de texto. Só espero que ela venha e principalmente, espero que ela tope entrar nessa comigo. Vou oferecer uma boa remuneração, para que ela não possa recusar minha proposta.
Por algum motivo eu fiquei muito ansioso e agitado durante a noite, por isso quase não consegui dormir. Levantei ainda eram 05:00 e fui dar uma corrida para ver se conseguiria controlar minha ansiedade, mas estava bem difícil.
Chegando em casa, eu tomei um banho, vesti meu terno e fui para a cozinha preparar o café da manhã. Acho que vai ser bom para recebê-la, porque afinal de contas, hoje será como minha convidada e não como minha funcionária. Quando estava termiando de pôr as coisas na mesa, a campainha tocou e por algum motivo eu voltei a ficar ansioso. Fui até a porta e abri dando de cara com uma Dulce vestida com roupas baratas e de aparência totalmente cansada.
Ucker: Bom dia Dulce! - Ela me olhou um pouco chocada e não tiro sua razão afinal acho que essa foi a primeira vez que a chamei pelo nome. Também acho que foi a primeira vez que lhe dei um bom dia!
Dulce: Bom dia Sr. Uckermann!
Ucker: Entre! Eu preaprei o café da manhã. - Mais uma vez ela me olhou chocada. Fomos até a sala de jantar e indiquei uma cadeira para ela se sentar, mas ela permaneceu de pé. - Sente-se Dulce, eu gostaria de conversar com você e podemos fazer isso enquanto tomamos nosso café da manhã.
Dulce: Obrigada Sr. Uckermann, mas já tomei meu café!
Ucker: Certo, pode pelo menos se sentar para que possamos conversar? - Ela se sentou meio sem jeito e tinha um olhar para mim todo desconfiado. - Eu te chamei aqui porque tenho uma proposta para te fazer Dulce.
Dulce: Proposta? Não estou entendendo Sr. Uckermann, achei que iria assinar meu contrato de recisão.
Ucker: Na verdade nós vamos, porque vou fazer uma nova proposta e espero que você aceite.
Dulce: E que proposta seria essa Sr?
Ucker: Quero que se case comigo Dulce! - As palavras saíram sem que eu tivesse controle e ela me olhava como se não estivesse acreditando no que eu disse, na verdade, nem eu mesmo acreditei nessas palavras que saíram da minha boca, assim sem controle algum.
Dulce: Que brincadeira é essa Sr. Uckermann? Já não basta ter me demitido por pura estupidez sua, agora me chamou aqui para fazer uma brincadeira dessas logo cedo? O Sr. pensa que eu sou o que, um cachorro? - Ela falou tudo tão rápido que até eu fiquei em estado de choque e quando vi ela já estava indo apressada em direção a porta da sala para ir embora.
Ucker: Espere, me deixe explicar. - Eu corri até ela e segurei em seu braço com delicadeza e por um momento eu senti um desconforto no peito por ver que seu olhos estavam marejados.
Dulce: Me solte por favor. Eu não tenho tempo para esse tipo de brincadeira sem graça Sr. Uckermann, preciso sair para procurar um emprego. Pensei que o Sr. tivesse me chamado aqui para pagar os meus direitos e me dar uma carta e recomendação. - Respirei fundo, porque agora não é hora de perder a paciência e agir como um estúpido. Preciso que ela entre nessa comigo.
Ucker: Dulce, não é brincadeira, eu realmente tenho uma proposta para te fazer. Por favor, sente-se e me escute com calma antes de tomar suas decisões. - Ela me olhou muito desconfiada, puxou seu braço da minha mão e voltou para a mesa. - Você realmente não quer comer nada?
Dulce: Não, obrigada!
Ucker: Certo! - Pigarrei. - Como você sabe Dulce, eu trabalho em uma grande empresa de arquitetura. Eu estava esperando por uma promoção, mas infelizmente fui passado para trás e agora quero sair de lá. - Ela me ouvia atentamente, mas dava para ver que estava desconfortável. - Considerando isso eu comecei a procurar por uma oportunidade em outra empresa que me interessa muito.
Dulce: Certo Sr. Uckermann, só não entendo onde eu e um casamento entramos nessa situação toda.
Ucker: Então, eu encontrei uma vaga muito boa na empresa Sankya, não sei se já ouviu falar.
Dulce: Já sim!
Ucker: Então, a vaga é realmente muito boa, o salário é praticamente o dobro do meu e tem algumas bonificações muito boas por conclusão de projeto, no entanto por ser uma empresa familiar, eles tem um requisito que não se encaixou em meu perfil.
Dulce: Presumo que esse requisito seja ser casado, já que o senhor está me propondo um casamento.
Ucker: Exatamente!
Dulce: E porque eu? - Ela perguntou séria e agora fui eu que fiquei desconfortável. . . . .
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