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Eu estava totalmente apavorada. Não me sentia nenhum pouco preparada para o que estava por vir. Talvez por isso fiquei tanto tempo em meu quarto me olhando no espelho. Estava tentando dizer a mim mesma que era capaz de fazer isso. Na verdade eu precisava muito fazer isso. O dinheiro que ele está me pagando é uma boa quantia e eu preciso disso para manter o tratamento de minha mãe até seu último suspiro.
Quando a ansiedade ficou quase insuportavel eu fui até a sala onde ele me esperava, mas ainda a passos lentos e um pouco apavorada. Será que ele aprovaria o que eu estava vestindo? Ele é sempre muito bem vestido e também é muito exigente. Uma das coisas que sempre me deixa bastante ansiosa. Eu sou uma mulher bonita, mas parece que nunca me acho a altura dele que apesar de toda aquela grosseria, é lindo como um dos Deuses do Olimpo. Mas minha ansiedade passou quando nós conversamos e eu percebi que de fato estou fazendo da maneira que ele espera.
Duas coisas que me deixaram muito surpresa antes de sair de casa foi quando ele gentilmente me beijou fazendo meu coração quase saltar do peito e o apelido carinhoso que estranhamente eu gostei muito, muito mesmo.
Fomos o trajeto todo até o local do almoço de mãos dadas e mais uma vez eu gostei muito. Desde que ele me fez essa proposta meu coração está aquecido de uma maneira diferente e eu tenho me sentido cada vez mais confusa com isso. Sei que estamos juntos única exclusivamente por um contrato, mas apesar do passado turbulento, eu sinto que o Christopher é uma boa pessoa e que tem bons sentimentos, só acho que ele ainda não está preparado para enxergar isso. Mas quem sabe com jeitinho não dá certo, pretendo continuar insistindo, sei que no momento certo ele vai aceitar seus sentimentos e mostrar sua verdadeira versão. A que não fica escondida atrás desse cara com pose de malvado.
Durante o almoço, tudo correu muito bem. Todos lá são muito educados e gentis, o que mais uma vez me fez sentir péssima. Eles são boas pessoas e eu me sinto horrível por estar mentindo dessa maneira, mas ao mesmo tempo penso que a saúde da minha mãe sempre vem em primeiro lugar e estou fazendo tudo isso por ela. Eu sei que quando tudo terminar, eu provavelmente sairei dessa história muito machucada, mas quero tentar ao máximo deixar para pensar no futuro depois. Para o meu próprio bem, preciso evitar sofrer por antecedência.
Enquanto conversava com a Alma, a Maitê e outras mulheres, pude perceber que o Christopher estava o tempo todo me olhando, muito provavelmente achando que eu estragaria tudo, mas até que eu me saí muito bem, me senti mais calma do que imaginava e consegui entrar no jogo, acredito que dá maneira certa.
Achei bem engraçado quando entramos no carro para ir embora e começamos a conversar sobre o almoço.
Ucker: Então pequena me conte, como foi para você? - O olhei bem curiosa. Ele disse que escolheu esse apelido, mas achei que o usaria somente na presença de outras pessoas.
Dulce: Foi muito bom! Eu gostei de ter vindo, mas não pude evitar me sentir mal. Eles são boas pessoas e me sinto péssima por estar enganando a todos.
Ucker: Não se sinta assim pequena. Nós estamos conseguindo, tudo vai dar certo. Eu conversei com o Martin hoje, ele agendou uma nova reunião comigo na segunda-feira. Poderia ser na parte da manhã, mas não quis parecer ansioso demais e disse que nós tínhamos um compromisso. - Ele tinha o tom de voz bem empolgado, estava feliz por chegar perto de conquistar seu objetivo e isso mais uma vez aqueceu meu coração.
Dulce: Que tipo de compromisso?
Ucker: Eu disse a ele que além de visitar sua mãe, nós vamos olhar algumas coisas, porque você quer redecorar a casa e deixar mais aconchegante. - Pegarreou sem graça. - Deixar mais com cara de lar. - Não pude deixar de sorrir com a coincidência da situação. - Porque está rindo?
Dulce: Da coincidência. Se lembra da minha despedida com a Alma? - Ele afirmou com a cabeça e tinha o olhar bem curioso. - As dicas que ela me deu foram sobre decoração. Segundo ela, quando se casou com Martin, eles ainda estavam na faculdade. Ele morava em um pequeno apartamento e era muito masculino. Foram essas as dicas, ela me disse para redecorar sua casa, pois disse ter certeza que é muito masculina. - Não consegui evitar de sorrir e ele me acompanhou dando uma risada muito gostosa que de novo fez aquecer meu coração. Parece que esses sentimento tem sido bem constante.
Ucker: Nossa casa! - Ele disse agora ficando sério.
Dulce: O que disse?
Ucker: Eu disse nossa casa. Estamos casados Dulce, você agora é uma Sra. Uckermann e aquela casa agora é nossa!
Dulce: Eu... Ahn...
Ucker: Não precisa dizer nada pequena, eu sei que tudo isso ainda é muito novo para você e vai demorar algum tempo para se acostumar, mas vai ter que se esforçar, tudo bem? Aquela também é sua casa pelo tempo que estaremos casados, e você precisa agir como tal, tudo bem?
Dulce: Sim! É tudo muito novo para mim, mas eu prometo que vou tentar.
Ucker: Perfeito! Já quer ir visitar sua mãe?
Dulce: Você pode me deixar no hospital? Depois eu pego um táxi para ir embora.
Ucker: Eu vou levar você Dulce. Não se preocupe com táxi e nem com o tempo de visita a sua mãe. Eu vou te esperar enquanto você está lá com ela. - Concordei com a cabeça e fizemos o restante do trajeto em silêncio, mas ao contrário do que pensei, não estava desconfortável, acho que apenas estávamos cada um concentrado em seus pensamentos.
Chegando no hospital ele procurou por uma vaga no estacionamento e quando chegamos até a recepção, ele se sentou na mesma cadeira que estava quando veio me buscar.
Dulce: Hum.. Christopher?
Ucker: Sim?
Dulce: Gostaria de me acompanhar na visita? - Ele me olhou surpreso. - Eu vou entender se não quiser.
Ucker: Eu quero! - Respondeu rápido. - Quer dizer, vai ser um prazer visitar sua mãe.
Demos nossas mãos e seguimos juntos para dentro do hospital.
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Boa noite amores!
Tudo bem com vocês?Não esqueci a história tá bom? Só está um pouquinho corrido!
Não esqueçam de curtir e comentar ⭐
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Tão perto de você
FanficChristopher Uckermann tem 32 anos, é arquiteto e não acredita no amor. Quando era pequeno como não tinha o amor e a presença dos pais em sua vida, foi criado por sua tia Alexandra sua única familiar ainda viva. Assim que completou a maioridade, Ch...