Hate and Love You- Jenna Ortega and Sn

Capítulo 50

Sn's pov
Acordei e não vi Jenna ao meu lado. Desci e percebi que estava em minha casa, com toda a minha família.

– filha, vem tomar café, sua irmã está te esperando pra irem pra escola- minha mãe fala. Era tudo um sonho?

– tá bom- eu falo meio atordoada e tomo meu café. Subo para o meu quarto e tomo meu banho.

– tá pronta?- Emma me pergunta enquanto pego minha bolsa.

– sim, vamos?- falo.

– sim.- Emma fala.

....

– não sei porque odeia tanto a Jenna, ela é muito legal- ela fala. Jenna ainda está aquela garota detestável.

– porque ela é muito chata e vive enchendo o meu saco-eu falo enquanto fomos ao banheiro.

– falando de mim, minha fã número 1?- Jenna pergunta e eu lanço um dedo do meio pra ela.- oi Emma, a Maddie tá te esperando- Jenna fala e Emma vai em direção onde Maddie estava. Seta que dá namoro mesmo?

Voltamos para a mesa e logo bateu o sinal para entrar para as salas.

– a primeira aula é de Ciências ne?- Jenna para ao meu lado me perguntando

– É. É sim- eu falo e me sento em meu lugar. Jenna se senta na cadeira da frente.

A professora de ciências é totalmente insuportável, ela implica ate se alguém  respirar alto na aula dela.

....

! para essa parte, a música indicada para escutarem é: Dzanum.

Segunda aula, perto do intervalo, não passa nunca.
Estávamos todos conversando, eu e Jennaz brigando.

– você é muito chata garota- Jenna fala.

– falou a miss simpatia, a mais simpática do mundo- falo. Após eu falar escuto um barulho tipo como se algo tivesse estourando.

Veio mais um seguido de outro e mais outro. Foi aí que eu percebo oque estava acontecendo. Olhei para Jenna desesperada e a mesma começou a chorar e me abraçou.

Gritos e mais gritos. Oque era mais alto que os gritos eram apenas o disparos da arma.

Aquilo estava me deixando com medo e eu só pensava em Emma. Ela é minha maior preocupação no momento. Meu maior medo é acontecer algo com ela.

– as meninas Jenna, a Emma- eu falo e nos levantamos da cadeira e fomos em direção a porta. Olhando para os lados para ver se o atirador estava ali.

Saio da sala junto de Jenna, já que o atirador estava longe.

Entrei na sala de Emma e encontrei ela abraçada com Maddie e as outras meninas.

– Emma- falo baixo enquanto me sento em seu lado e abaixo minha cabeça. Jenna abraça meu corpo enquanto chorava. O desespero toma conta mais ainda de mim quando os tiros ficam mais e mais perto, indicando que estava vindo para cá.

Fechei meus olhos e abracei mais ainda Emma.

Quando de repente, sirenes da polícia e ambulância invadiram todo aquele caos. Os policiais apareceram na porta da sala se Emma na mesma hora em que o atirador ( Jacob ) apareceu na porta com a arma na mão.

Um dos policiais o prendeu e o levou junto com ele. Enquanto outros dois nos levantaram com cuidado e nos levaram para o pátio. Perguntaram se havíamos sido atingidas e se estávamos bem. Enquanto as meninas estava felizes por nada ter acontecido, eu tô desesperada e com muito medo, por mais que nada estivesse acontecendo mais.

– você tá bem maninha?- Emma me pergunta.

– to sim Emma, a mamãe já tá chegando?- pergunto tentando disfarçar meu desespero.

– tá sim, a Mariah tá vindo junto- ela fala e eu apenas me encolho no banco.

Segundos/minutos se passaram e minha mãe estava com Emma enquanto Mariah está em meu lado, abraçada fortemente comigo. Tia Natalie, a mãe de Jenna, esta conversando com minha mãe. As duas se conhecem desde quando eu e Emma eramos pequenas.

Eu estou chorando, e não é pouco. Eu não quero voltar para a escola tão cedo. Eu tô com medo, e se acontecer de novo? E a Emma?

A sorte foi que eles cancelaram as aulas pelo resto do ano e aprovaram todo mundo. Como já é Outubro, estamos livres pelo fim do ano.

Eu só quero ir pra casa, e esquecer tudo isso. Tudo oque aconteceu. O fato de eu ter visto o atirador na minha frente, com a arma apontada pra mim, ameaçando disparar o gatilho. Esquecer o fato de ele olhar apenas pra mim, e apontar a arma pra mim.

As outras meninas estão super tranquilas, porque não aconteceu nada com elas, oque é bom, muito bom. Mas comigo aconteceu. Mesmo não tendo sido atingida por nada, eu vi a bala querendo sair daquela arma e querer vir pra dentro de mim.

Eu quero ir pra casa, ou melhor, esquecer tudo isso e poder voltar a minha vida normalmente, mas acho que vai ser difícil.