Capítulo 15 - Caçada mortal. 🔞

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Jk

O Que Adão falou era verídico, o sangue realmente não tinha mais o mesmo sabor, era como se talhasse logo que tocava a saliva, ficava um gosto esquisito depois. Mas ainda era assim que retirávamos as maiores fontes para nossas habilidades.

Já haviam se passado 3 meses e Tae nem olhava na minha cara. Cheguei um dia do trabalho e ele havia se mudado de quarto.

Eu estava arrasado, meu peito apertava sempre que eu cruzava com ele pela casa.

Miruna - O jantar está servido. Disse secando a mão no avental.

Ouvi sua voz e tirei a caneta da boca e a coloquei na escrivaninha. Levantei e fui em direção a mesa, Tae saía do quarto e quando pousou os olhos em mim ele retornou pro quarto, quando ia fechar a porta coloquei o pé e ele tentou fechar, ao insistir sem sucesso ele olhou e viu meu pé, abriu a porta e me olhou sem expressão, bufou, e saiu de perto da entrada fazendo com que eu passasse por ela.

Entrei no quarto e vi tudo arrumado.

Jk - Vamos ficar até quando assim? Me aproximei, sem muita esperança de um retorno

Tae - Não sei do que você tá falando e nem me importo. Ele estava de costas.

Vou à sua frente e olho pra ele indignado, ele se vira de novo.

Jk - Então é assim? Terminamos?

Ele ri, de uma forma que ele sabe que eu odeio, com deboche. Vou até ele e o viro bruscamente, encarando seus olhos vermelhos.

Jk - Qual é Taehyung? Parece criança, vamos resolver nosso problema.

Tae - Que problema Jungkook? Não temos problema nenhum, mesmo porque os mortos não falam.

Eu o prendo em meus braços e o jogo na cama me jogando por cima, o prendendo. Ele não esboça reação, ele não queria lutar. Ele respira fundo, contrai os lábios e revira os olhos olhando pro lado oposto de onde estou.

Aproximo os lábios de seu pescoço, ele se remexe.

Tae - Me solta. Não quero te machucar.

Jk - Me machuca muito mais você me ignorando todo esse tempo. Eu sei que eu errei Tae, mas por favor, vamos nos resolver.

Ele vira o rosto agora me olhando, nossos olhos se encontram, percebo o quanto estamos feridos, sem falar uma palavra.

Jk - Me perdoa, eu juro, foi uma reação involuntária...

Ele sorri soprado, com aquele sorriso quadrado que tira meu sono.

Tae - Você jogou toda a sua frustração em cima de mim, me culpou por coisas que nunca estiveram no meu controle, e ainda apontou uma arma pra mim. Você sabe das minhas fragilidades, meus medos e usou isso contra mim. Eu posso te perdoar, aliás já perdoei no mesmo instante que estapeei sua mão e a arma não estava lá, mas o que não posso perdoar é o fato de você não reconhecer o que fiz por você. De achar que só você é vítima, você agiu feito o meu irmão, com ingratidão, eu entendo a sua dor, porque eu estive ao seu lado quando cada uma das suas feridas foram abertas, e eu ajudei você a se recuperar, sempre estive do seu lado, e você nunca diga que não. Mas o que realmente me doeu, foi você nem pestanejar em negar a imortalidade e consequentemente ficar sem mim, quando eu abri mão da minha tão fácil por amar você.

Jk - Você tem razão, em tudo.Eu sou um idiota, um completo idiota.

Eu me aproximo, lentamente, sinto medo dele me rejeitar, mas ele não esboça reação, então continuo me aproximando devagar, com os nossos olhos fixos um no outro.

Cold, Golden Blood. (Taekook) EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora