05:Não conte a ninguém

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Não houve nenhuma palavra minha. E eu esperava que continuasse assim.

_ não irá falar? Perguntou depois de alguns minutos sem dizer nada.

_ eu não tenho nada para te falar _ falo rapidamente

Ele olhou para o chão e suspirou fundo, suas mãos se apertaram em punho e seu olhar voltou para o meu com fúria.

_ eu ouvi você conversando com o meu irmão _ comentou andando em direção a saída. _ pena que cheguei na parte "não conte a ninguém" tentou imitar a voz do irmão. Revirei os olhos e escorei no balcão.

_ então sabe que eu não posso conta pra ninguém

Ele rir e olha para mim rápido e volta sua atenção para a rua. O que me faz ficar curiosa em saber o que ele tanto olhava.
Me aproximei dele sem nem ele perceber assim que me inclinei para fora ao seu lado ele olhou na minha direção.

_ o que tanto olha? Percorro o olhar para rua não vendo nada de interessante a não ser os habitantes que andavam pela rua.

O silêncio fez eu me virar e olhá-lo. Seu olhar estava na delegacia o que fez eu olhar para lá também.

_ ele deve está a sua procura _ falo após ver o Trevor olhando para a noite.

_ então comece a falar rápido

_ não vou _ ele me encarar por um breve momento.

_ não vou desistir fique sabendo _ ele dá um passo ficando frente a frente comigo _ você irá me conta nem que eu tenha que tirar a força _ seus olhos percorreu o meu rosto. Aproximei de seu rosto mas um ato acabaríamos em um beijo.

_ Tente

Assim que falo me afasto dele e dou as costas mas sou puxada novamente seus olhos estava no meu tão frio quanto a noite tento soltar sua mão do meu pulso, mas era impossível. Congelei assim por um breve momento não consegui olhar para ele nem se tentasse eu conseguiria.

_ Seus jogos não funcionam comigo... sussurrava em meu ouvido estava tão próximo fiz um impulso para me afastar mais ele não deixou _ eu não sou o James _ o nome do seu irmão saiu com um ódio profundo

_ você nunca será ele _ falo sem pensar. Sinto sua respiração em meu pescoço e ele cai na gargalhada se afastando de mim.

_ com certeza não sou _ sua mão soltou o meu pulso e sem nenhuma despedida Garth passou por mim quase batendo contra meu ombro.

Antes que eu me virasse ou fizesse algo contive os xingamentos que surgiam em minha mente. Mas isso não faz o meu tipo, me virei brutalmente e levantei a mão, mas não fiz nada não poderia mãos me seguraram pelo ombro.

_ esquece esse idiota _ meus olhos pousam nos delas.

O ódio sempre me vencia assim como minha irmã.

_ DESGRAÇAD.... Uma mão em minha boca me impede de terminar meu xingamento e sou empurrada para dentro do Saloon. Com um pouco de dificuldade vejo Garth e Trevor olhando para nossa direção.

Tento para minha irmã, mas já era tarde ela fecha a porta com o próprio pé.

_ me solta deixa eu matar aquele miserável!

_ acalme-se _ falou soltando minha mão e seguindo para dentro e voltando com um copo com água.

_ tome _ peguei o copo de sua mão e a olhei com raiva e tomei um gole d'água.

Vejo Hellen se afastando e voltando arrastando uma cadeira parando em minha frente e se sentando e escorando os braços nas costas da cadeira. Seus olhos fixos nos meus à espera que eu dissesse algo como não falei nada ela falou.

_ Não vai me contar o que Garth fazia aqui?

Coloco o copo em cima da mesa e cruzo os braços.

_ Irá me contar o que estava conversando com o Trevor? Vejo seu sorriso desaparecendo lentamente.

_ vejo que tivemos um longo dia _ diz se levantando da cadeira _ amanhã será outro...então boa noite maninha _ deu as costas para mim.

_ está fugindo da conversa Hellen? Falo um pouco alto com um sorriso travesso nos lábios _ tá com medo que eu possa descobrir que vocês dois tem um caso? Hellen ainda de costas levantou seu braço e mostrou o dedo do meio para mim e seguiu as escadas.

Sair do quarto disposta a andar pela rua escura

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Sair do quarto disposta a andar pela rua escura. Passei pelo corredor e parei diante a porta que dava para o quarto de Hellen. Aproximei e levantei a mão para bater mas desistir não iria atrapalhá-la não hoje.

Volto a andar em direção a escada e sigo para a saída.

Ao abrir a porta um vento gélido percorre meu corpo fazendo um calafrio surgir. Passo pela porta e vou em direção a rua deserta já estava quase dando meia-noite fazendo o frio permanecer com mais força.

Andei sem rumo pela noite iluminada por algumas tochas das casas. Caminho lentamente e paro assim que escuto um “me ajude”

Me viro em direção de onde a voz vinha. Estava totalmente escuro naquela direção deserta penso em seguir aquele caminho mas desisto quando não escuto mais nada. Então poderia ser minha imaginação olho uma última vez para lá não vendo nada me viro para volta ao Saloon. Mas sou parada com um toque em meu antebraço, o coração não batia mais e a respiração não existia. Olho por cima do ombro e assim que vejo-o dou um passo para trás ou tento e vou para gritar mais a mesma mão que me tocou veio para minha boca impedindo que eu começasse meu grito de socorro.

_ shhh _ sussurro com a voz fraca. Meu olhar percorreu o dele. Seu olhar escuro fixo no meu. Seu chapéu preto quase cobrindo quase seu olhar _ eu preciso da sua ajuda _ sua voz era arrastada e só percebo que ele estava machucado quando suas mãos agarraram meu braço quase me levando para o chão.

Usei minha força para não acabamos no chão foi difícil sim mas não irei acabar no chão. Pus seu braço em meu ombro.

_ o que aconteceu? Quem é você? Sua mão apertou a minha

_ ele está de volta.

Tudo ficou confuso para mim, o que fez eu achar que ele estava fugindo de algo ou de alguém.

_ vem me ajudar a te ajudar _ falo tentando andar com sua dificuldade que atrapalhava tudo.

Assim que subimos os degraus da varanda do Saloon mais antes olhei para todos os lados vendo se não tinha ninguém e como era tarde da noite ninguém estaria acordado essa hora a não ser o som alto que vinha da Taverna.

Abro a porta e adentro colocando o homem em uma cadeira próxima da porta e gritei o nome da minha irmã até ela aparecer.

 𝓐 𝓬𝓪ç𝓪𝓭𝓪 𝓶𝓸𝓻𝓽𝓪𝓵Onde histórias criam vida. Descubra agora