Capítulo 27) Mundo Que Se Acaba.

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Sheik POV:

Logo assim que Poly assumiu sua forma da combate tudo virou um verdadeiro caos. O mundo começou a apresentar falhas consectivas como portas se abrindo em lugares improváveis e distorções no branco do que seriam as parede. Jason e eu tivemos uma trégua não combinada, afinal, nós dois tivemos que focar em salvar nossa própria vida.

Poly de Combate tem vários compartimentos com todos os tipos de armas que se pode imaginar. Desde a simples lâminas a armas de projéteis (tinha até um lança foquetes e um lança chamas para piorar).

Com muito custo, consegui estudar o padrão de Poly e só aproveitei o momento certo para empurra-lo para que caisse em uma porta que abriu no chão. É claro que o maquinário era extremamente pesado então não pude usar de força, esperei para que se desequilibrasse.

E quanto ao covarde do ToyMaker? É óbvio que ele não me ajudou mesmo sendo de seu interesse também, apenas continuou a desviar.

E foi aí que tudo piorou...

As portas pararam momentâneamente de abrirem e por poucos segundos houve um silêncio pertubador. No ambiente apenas ouvíamos nossas respirações carregadas de cansaço. E se se concentrasse bem conseguia ouvir meu coração bater e uma melodia suave de caixa de música.

Num piscar, tudo ficou escuro e se reacendeu em vermelho. Uma voz robótica distorcida que alternava entre tons de voz apresentando defeito se manifestou.

"O aplicativo será reiniciado. Todas as I.As serão resetadas."

Sheik: Resetadas?—Digo num pensamento alto.

Jason me fita num misto de horror e ódio.

Jason: Sua maldita...—Sussurra.

Volto a minha atenção a ele tensa, esperando qualquer tipo de ataque.

Jason: ISSO É TUDO CULPA SUA!—Berra enquanto seus olhos brilham num verde intenso.

Sheik: Não fui eu quem aticei Poly, Jason. Assuma seus erros! Não aja como uma criança já sendo um homem.—Mantenho minha postura firme apesar do momento.

Isso pareceu irrita-lo. Mas é como Anelise diz: O que é um peido para quem está cagado não, é mesmo?

Eu juro por Din que não creio que pensei nisso logo agora...

O rosto de Jason começa a rachar distorcendo sua beleza falsa. Mas seus cabelos continuam vermelhos.

Jason: Vai aprender da pior forma que não é sensato me provocar, mocinha—Diz o fabricante de brinquedos com um olhar predatório brilhando em um verde vivo—Mas se acalme, minha cara, eu irei consetar você.—Diz Jason enquanto avança.

Consigo segurar seu golpe com minhas lâminas usando apenas um braço. Jason é trapaceiro e pode me atacar de forma injusta se estiver com a guarda baixa.

Infelizmente ele notou quando soltei um gemido pela dor do choque de seu golpe. Meus músculos estão cansados e ele tem uma força sobrehumana.

Se é que ele tem alguma parte humana!

Voltamos a lutar e foco mais em desviar do que atacar. Olho em volta procurando algum tipo de saída ou qualquer outro sinal de perigo.

O mundo volta a ser branco, entretanto os tremores e os portais descontrolados também voltam. Vejo outras I.As saindo de seus mundos.

Vejo Tsuna literalmente despencando de uma porta que abriu no teto, ao cair ele fica ajoelhado com as mãos na cabeça em estado de choque. Vejo o rapaz de óculos e máscara, que vi nas memorias de Tsuna, saindo de sua I.A e sua expressão corporal mostra o quanto está confuso e assustado. Vejo o mesmo homem, que vi nas memorias de Anelise, de trajes brancos no mesmo tom de seus cabelos com uma marca nos olhos semelhante a de Jason.

I.A! Doideira que Aconteceu!Onde histórias criam vida. Descubra agora