passado

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Ela coloca a digital na base de dados, mas sua expressão se torna sombria ao descobrir:

— A digital é de uma das vítimas, a última na verdade.

Mun franze o cenho, pensativo:

— Como ele foi descuidado de deixar isso cair? Na realidade, isso é bom.

Hana suspira, frustrada:

—O que acha que pode ser?

Ele pondera por um momento:

— Ele levou o pincel para pintar a parede, sinto que ele é um artista.

Hana arqueia as sobrancelhas, intrigada:

— Artista? Tipo um pintor?

— Sim.

Nesse momento, Jeok-bong chega e os interrompe:

— A snr.Chu está chamando, é hora do almoço.

Ao ouvir isso, Hana suspira mais uma vez, resignada:

— Vão vocês primeiro, vou ir na loja de conveniência.

Jeok-bong sai e Mun aproveita para puxar assunto:

— Você gosta muito de comida industrializada?

Hana, que guardava os equipamentos com um olhar distante, responde friamente:

— Por que quer saber? Não é da sua conta.

Mun se sente desconcertado com a reação dela e sai da sala, deixando-a sozinha. Hana murmura para si mesma, com um misto de irritação e curiosidade:

— Por que ele tem que ser tão observador?

♤♤♤

Em casa Hana toma um banho relaxante e se deita na cama pensando sobre o mistério que eles tem que desvendar.

Ela se levanta para pegar um copo d'água, mas assim que abre o armário para pegar um copo vê toda a comida industrializada a fazendo voltar ao passado.

Ela estava sentada com sua família, comendo tranquilamente o que seu tio ofereceu, mas ela logo percebe que tem algo errado e então vomita toda a comida, mas seus pais e sua irmã não tiveram a mesma sorte e morreram envenenados.

Hana sai do coma aos 18 anos e se torna caçadora e logo depois entra para a polícia se tornando detetive e analista forense.

Mas ela não consegue confiar nas pessoas ao seu redor. Ela não come o que oferecem, apenas comida que é impossível de alguém tocar.

Quando sai de seus pensamentos ela percebe lágrimas descendo de seu rosto.

Lembrar disso a machuca profundamente, isso só gerou mais problemas com sua alimentação e como ela não quer pensar nisso apenas volta para o quarto e tenta dormir.

♤♤♤

Era bem cedo quando Hana saiu para pegar o ônibus, mas novamente ela sentiu que estava sendo observada. Olhou ao redor, mas não viu ninguém. O ônibus finalmente chegou, e ela entrou, seguindo para o departamento.

Mun observava Hana chegar, notando seus olhos inchados, o que o preocupou. Ultimamente, ele se sentia assim em relação a ela.

Na sala de reunião, Mun destacou pontos que poderiam indicar quem era o assassino em série.

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