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São 8h da noite do dia seguinte, nem Mun e Hana foram a empresa para trabalhar em seus disfarces, apenas deram uma desculpa que estavam ocupados.

Jeok-bong irritado diz enquanto terminava a última mecha do cabelo de So Mun.

— Posso saber porque logo eu tenho que ser seu cabeleireiro?

Mun suspira pesadamente e responde.

— Eu não suporto o cabelo liso e eu não consigo usar isso.

Jeok-bong discute:

— Ora vocês dois, podem parar com essa de tempo, ou término. Vocês dois se amam...

— Mas ela se sente culpada. - mun cobre os olhos e expira - Aí que merda, eu extrapolei. Me excedi.

— Concordo, não devia ter feito aquilo.

— Eu sei, foi no automático... me sinto vazio, não por ficar sem os poderes, mas sim por ela. Assim que ela saiu eu senti o verdadeiro vazio.

— Uau, você a ama muito.

— Sim, Hana foi a primeira garota que eu gosto, quero que seja à única.

— Uau, que meloso.

Os dois saem do quarto e Jeok-bong tira duas garrafas de Makgeolli da geladeira.

Eles se sentam na mesa e Mun é o primeiro a tomar um gole bem grande.

— Ei vai com calma Mun.

Mun não o ouve e começa a beber como se não houvesse amanhã.
Passado uma hora, já havia oito garrafas na mesa, e Mun esvaziou cinco sozinho. 

— Falar para ir com calma para você, foi como falar com as paredes.

Mun responde com a voz baixa e quase inaudível:

— Eu preciso da Hana, já fazem 22h que ela se foi...

— Fala com ela, não faz sentido ela se culpar.

— Ela tá me ignorando.

— E a missão? Não podem deixar a relação de vocês atrapalharem. Se motak descobrir vão levar advertências. 

Mun mal o escutava ele coloca a sua cabeça na mesa e deixa o sono o levar.

Mun acorda em um quarto estranhamente familiar, mas algo está diferente. Ele olha ao redor e percebe que está no quarto de Hana. Ela está sentada em uma cadeira próxima à cama, olhando para ele com uma expressão séria e triste.

— Hana, o que está acontecendo? — Mun pergunta, confuso.

Hana olha para ele e começa a falar com uma voz calma, mas carregada de emoção.

— Mun, nós não podemos continuar assim. Eu não posso mais fazer parte da sua vida. Você é um perigo.

Mun fica chocado e tenta se levantar, mas percebe que está imobilizado.

— Hana, o que você quer dizer com isso? Por favor, me explique. Eu não entendo.

Hana se levanta e se aproxima da cama, olhando para Mun com tristeza nos olhos.

— Você não vê, Mun? É por sua causa que tudo está desmoronando. Suas ações, sua natureza, elas nos colocam em perigo constante. Eu não posso mais suportar isso.

Mun começa a se desesperar, tentando encontrar uma explicação para o que está acontecendo.

— Hana, eu te amo. Por favor, não faça isso. Não me deixe.

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