A Arte Do Crime

Paz

Os dois saem do prédio, completamente ofegantes. Mun não consegue mais se manter de pé. Ele está há muito tempo sem dormir e comer adequadamente. Sua visão começa a embaçar, e os sons ao seu redor ficam distorcidos. Ele sabe que alguém está chamando seu nome.

— Mun?

Então, ele cai nos braços da pessoa que mais ama, sentindo o calor reconfortante dela enquanto perde a consciência.

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Hana está sentada ao lado de Mun no hospital. O médico explicou que seu desmaio foi causado por exaustão extrema, deixando seus ossos doloridos e seu corpo fraco. Seu sistema imunológico está comprometido pela falta de água e comida, e no momento ele só precisa de repouso adequado.

Apesar das explicações médicas e do conselho da Sra. Chu para que ela fosse examinada, já que suas mãos ficaram machucadas ao tentar abrir a porta, Hana permanece imóvel ao lado dele. Ela ainda está vestida com elegância, embora seu vestido branco não esteja mais impecável e tenha manchas de sangue.

Motak entra na sala e comunica:

— Eles mudaram os planos. Não temos ideia de onde estão. Perdemos qualquer sinal, mas Jeok-bong está revisando as câmeras...

Hana murmura:

— Se ele estivesse acordado, já estaria criando teorias.

Ela volta a chorar, e Motak tenta animá-la:

— Ele vai ficar bem, só precisa descansar... Enquanto isso, vou voltar e ajudar Jeok-bong. Qualquer novidade, eu te aviso.

Hana concorda, enxugando as lágrimas novamente. Ela observa Mun por um tempo até acabar adormecendo ao lado dele.

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Mun abre os olhos e sente a forte luz do hospital atingir sua visão. Ele olha para o lado e vê Hana dormindo. Mun começa a se sentar, e Hana acorda.

— Mun! Como você está? — pergunta ela, preocupada.

Mun tenta falar, mas sua boca está muito seca e ele forma três palavras em sussurro:

— Água, por favor.

Hana se levanta imediatamente e pega um copo, enchendo-o de água no bebedouro.

— Aqui, Mun.

Ela o ajuda a beber, e Mun começa a sentir seus músculos relaxarem.

— Ah, quanto tempo eu dormi? — pergunta ele.

Hana olha a hora no celular e diz:

— 5 horas. Deve voltar a dormir agora e descansar, ou melhor, deve comer. Vou buscar algo para você.

Antes dela sair, Mun a puxa de volta pelo pulso.

— Eu estou bem. Só fica aqui comigo, noona.

— Tudo bem...

Ela se senta novamente e olha com vergonha.

— Mun, me desculpe, eu...

— Você fica linda com o cabelo pintado de azul — ele a interrompe, fazendo Hana corar.

— Obrigada... Mas eu realmente preciso pedir desculpas...

— Não há nada para se perdoar. Tá tudo bem. Vamos deixar isso para trás. Apenas fique comigo. Eu não sou capaz de viver a minha vida sem você...

— Eu vou ficar... Mun. Sempre. Eu vou estar ao seu lado. Eu amo tanto você — lágrimas começam a descer. — Eu nunca amei alguém assim. Eu fugi pensando que você se complicou por minha causa, e quase te perdi no proceso... Eu Amo você Mun.