Si-woo já fazia parte da lista de procurados, então muitas pessoas ligavam ou iam a delegacia dar testemunho de que o viram.
Uma jovem mulher chegou ao departamento para testemunhar sobre o avistamento de Si-woo. Mun foi designado para cuidar do depoimento dela. Enquanto a moça descrevia o que viu, Mun escutava atentamente, fazendo perguntas pontuais para obter detalhes precisos. Quando terminaram, a jovem ainda puxava assunto com Mun, talvez pela sua simpatia ou pela sua beleza, o que não passou despercebido por Hana, que observava a cena de longe.
Hana sentia um incômodo crescente à medida que a conversa entre Mun e a moça continuava. Seu olhar se fixava neles, e cada risada da parte dela ou gesto mais próximo entre os dois aumentava seu mau humor.
Jeok-bong, notando a expressão de Hana, se aproximou dela, sabendo que algo a perturbava.
— Hana, tudo bem? — ele perguntou, preocupado.
Hana suspirou, desviando o olhar da cena com Mun e a moça.
— Estou bem, só um pouco cansada. Essas investigações estão me consumindo.
Jeok-bong olhou nos olhos dela, percebendo que havia algo mais.
— Hana, eu te conheço. Sei quando algo está te incomodando. É sobre o Mun, não é?
Ela relutou um pouco em responder, mas acabou confessando:
— Sim, é sobre ele. Essa moça... ela não para de puxar assunto com ele, e ele parece tão à vontade conversando com ela.
Jeok-bong sorriu, tentando tranquilizá-la:
— Hana, o Mun é assim com todo mundo. Mas isso não significa que ele não se importe com você. Na verdade, acho que é o contrário. Ele gosta de você, não dá a mínima para outras mulheres. Tenha um pouco mais de confiança nele, e em você mesma.
Hana ponderou sobre as palavras de Jeok-bong, tentando encontrar conforto na ideia de que Mun se importava mais com ela do que ela pensava.
Depois da rápida conversa com Jeok-bong, Hana estava se preparando para sair e ir até a loja de conveniência quando Mun, de repente, interrompeu:
— Onde você vai?
Ela olhou para ele, surpresa com a preocupação repentina.
— À conveniência. Preciso de algumas coisas.
Mun franziu a testa, parecendo preocupado.
— Não, você não vai sozinha. O espírito maligno ainda está à solta.
Hana suspirou, um misto de frustração e mágoa cruzando seu rosto.
— Só agora você se importa? Você tem se mantido distante e agora, de repente, está preocupado como se nada tivesse acontecido?
Mun não respondeu imediatamente, lutando com suas próprias emoções e pensamentos. Finalmente, ele disse:
— Eu me importo, Hana. Só que... há coisas que você não pode entender.
Hana balançou a cabeça, um leve sorriso irônico nos lábios.
— Sempre tem algo, não é? Bem, não se preocupe. Eu vou sozinha.
Com isso, ela saiu, deixando Mun com seus pensamentos tumultuados. Era um momento tenso, e ele sabia que tinha coisas a esclarecer, mas não sabia como.
Nem mesmo Mun entendia seus sentimentos, mas quando se trata de Hana ele quer ver ela bem, no entanto ele pode ser um perigo estando perto demais dela. Ele pode se tornar o perigo. A faces dele que Mun não deseja que Hana saiba. Se souber ela e os outros caçadores podem não querer manter um relacionamento com ele.
♤
Na loja de conveniência Hana pegou um sanduíche de frango, como aquele que Mun comprou para ela uma vez. Na realidade ela ainda nem tinha comido hoje. Esses casos a fazia esquecer de se alimentar, mas ela também não ligava. Apenas comia o suficiente para não desmaiar e preucupar sua família...
Assim que termina de pagar, ela sai e anda por uma rua escura que não ficava muito longe do departamento de polícia.
Andando tranquila, ela sente uma sombra atrás de si.
Ela então começa a perseguir essa pessoa até que vê Si-woo na sua frente, sua alma de yung então diz:
— Noona ? Não pode ficar sozinha com o espírito chame os outros caçadores!
— Calma, eu posso lidar com ele.
Hana então se prepara para o combate e Si-woo diz;
— Desejo bastante você Do Hana, vou fazer o mesmo que fiz com as outras. Será prazeroso.
— Vai sonhando, maldito espírito!
Hana tenta dar um soco nele, mas é impedida pela força de Si-woo então ela levanta a perna para chutar o espírito maligno, mas ele a segura a quebrando fazendo Hana gritar de dor.
Ela cai no chão e Si-woo, começa a sufocar Do Hana.
Hana se debate dando socos no braços dele, mas isso não o atinge e quanto mais ele a sufoca, menos força Hana tem.
Seus olhos estão se fechando, e a última coisa que ela vê antes de desmaiar é o território.
♤♤♤
Quando Hana acorda ela está em seu quarto no apartamento de So Mun. Sua perna e sua garganta ainda estão doloridas.
Ela olha para o lado e vê Mun sentado no chão com a cabeça baixa em cima da cama.
Hana toca nele e lê uma memória.
Mun estava absorto na revisão dos arquivos quando a voz de Wigen o chamou, urgente e carregada de tensão.
— Mun! Hana está em perigo. Ela está sozinha com Si-woo.
O coração de Mun disparou enquanto ele convocava os outros, correndo em direção à loja de conveniência. Ao ver Si-woo sufocando Hana, um turbilhão de emoções o invadiu e o território foi invocado sem hesitação.
Com um movimento brusco de sua psicocinese, Mun arremessou Si-woo contra a parede. Mas ao se aproximar de Hana, ele se deparou com um cenário devastador. Ela não acordava e os hematomas em seu pescoço denunciavam o enforcamento. Sua respiração era fraca, quase imperceptível.
Si-woo aproveitou o momento para fugir, enquanto Snr.Chu começava a cuidar da perna machucada de Hana, causando-lhe dor mesmo inconsciente. Mun, com os olhos marejados, se ajoelhou ao lado dela, suplicando:
— Noona, por favor, acorde...
Era a primeira vez em anos que Mun permitia que suas lágrimas caíssem, a angústia e o desespero tomando conta dele.
Hana sai das memórias e vê Mun acordando, ela olha para os olhos inchados deles. Vestígios deixados pelas lágrimas angustiantes que ele derramou.
— Noona...
Oii, pessoal! Espero que tenham gostado do capítulo. Comentem plisss. Até breve!
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A Arte Do Crime
RomanceUma história onde os caçadores também são detetives de investigação de crimes violentos. E em Seul, um serial Killer começa a atacar suas vítimas, e a equipe precisa urgentemente de profiler criminal, então é chamado o melhor, So Mun. Ele é famoso...