pesadelo

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Hana foi para sua cama com um sorriso no rosto e caiu profundamente em sono.

Hana está em seu antigo apartamento da faculdade, sentada à mesa enquanto faz um trabalho. Ao seu redor, pacotes vazios de salgadinhos e doces, indicando uma maratona de comida enquanto estudava. Do-whi entra na cena, com um olhar crítico e julgador.

Ele começa a proferir palavras cruéis, atacando sua autoestima e alimentando suas inseguranças.

— Você está gorda, pare de comer tanto. Ninguém vai te querer desse jeito.

Hana tenta argumentar, mas suas palavras são silenciadas pela voz de Do-whi, que continua a criticá-la implacavelmente e usar força física contra ela.

Hana acorda ofegante, com lágrimas nos olhos. Ela olha ao redor, tentando se acalmar, e vê o território fluindo e Mun ao seu lado, olhando-a com preocupação. Ele coloca uma mão em seu ombro, transmitindo conforto e apoio. Hana o abraça e mesmo surpreso ele a abraça de volta.

— Tá tudo bem noona...

— Não tá Mun... eu ainda me vejo como antes. – mais lágrimas caem e Mun olha para ela.

— Ver você chorar, rasga meu coração, minha linda.

— Eu pensei que estava esquecendo, mas voltou de novo. Minha cabeça está cheia, os pensamentos não param...

— Ei, olha para mim – ele pede, e Hana, receosa, olha para ele. – Eu vou mostrar a você como eu te vejo, e depois disso você deve acreditar em mim como sempre fez.

Hana assente com a cabeça, e Mun coloca a mão no rosto dela, pedindo novamente.

— Fecha os olhos, noona.

Ela assim faz e consegue ver várias memórias. A cada memória, é como se Mun a visse, mas ela não só vê memórias; também sente os sentimentos que ele sentiu em cada momento em que a olhou.

Quando ela abre os olhos, Mun diz:

— Você literalmente sabe como me sinto em relação a você.

Hana sorri e diz:

— Isso foi tão lindo... como pode gostar de mim ?

— Como não gostar ? Como não me apaixonar? Como não te amar ? Acredita em mim? No que viu ?

— Eu acredito, Mun. Eu... sinto isso também. Eu amo você...

Mun olha profundamente nos olhos dela, limpando suas lágrimas, como sempre faz por ela. Ele limpa as lágrimas, trata as feridas do coração e os traumas passados.

Agora sua visão está submersa nos lábios de Hana. Eles se aproximam, e suas respirações se fundem em uma só.

Mun então pergunta:

— Eu posso?

— Sim...

Mun não perde tempo e já encaixa seus lábios aos dela, pedindo passagem e ela cedendo. Era um beijo com carinho, mas também com urgência, mesmo com a falta de ar se aproximando ele continua a beijar ela intensamente e suas mãos a trazia para mais perto a fazendo se sentar no seu colo.

Ela coloca seus braços sobre o ombro dele também o puxando para si, seus corpos estavam colados desejando um ao outro.

Eles finalmente se afastam para respirar e Mun diz:

— Eu não quero nunca mais me separar de você.

— Eu também, Mun.

Ele deixa um selinho nos lábios dela e sorri.

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