fofo

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Ao se dirigirem ao restaurante, Hana caminhava à frente, já que os outros foram atrás de um espírito. Ela então estava incumbida de encontrar uma mesa para a equipe enquanto isso. No entanto, ao adentrar o local, depara-se com Park Do‐whi.

Seus olhos, se fossem da cor da água, poderiam enxergar todo o passado que ela recordou só de olhar para ele.

Com um sorriso convencido, Do‐whi a cumprimenta:

— Hana? Do Hana? Você está bem diferente, mudou muito desde a faculdade e desde que terminamos.

— Isso está no passado. — ela tenta se afastar, mas ele a detém.

— Ei, Hana, que tal sairmos? Já que faz tanto tempo.

— Você nunca me tratou da maneira certa. Por que quer sair comigo agora?

— As coisas mudam, você está tão linda agora.

As palavras de Do‐whi a deixavam desconfortável, sentindo um profundo nojo. Ela não suportava a situação.

— Você é um idiota! Apenas me deixe em paz.

Hana estava prestes a sair, mas seus colegas de equipe chegam e Jeok-bong perguntam o que está acontecendo.

Do-whi cumprimenta a todos sorrindo, enquanto Mun aproveita para tocar nele discretamente, lendo algumas de suas memórias. Uma delas o faz ficar sério; ele quer tirá-lo de perto de Hana. Mun, então, posiciona-se ao lado dela enquanto Do-whi se apresenta:

— Olá, sou Park Do‐whi. Estudei na mesma faculdade que a Hana, e também fomos namorados.

Snr.Chu, interpretando mal a situação, comenta:

— Ah, olá. É bom conhecer alguém da vida da Hana.

Do-whi então pergunta:

— E vocês? O que são da Hana?

Mun coloca-se à frente de Hana e responde:

— Eles são a família dela. Já eu posso ser bem mais que isso.

As palavras de Mun fazem Hana corar, mas ela tenta disfarçar abaixando a cabeça. Do-whi, tentando esconder a raiva, diz com um sorriso falso:

— Ah, sim, muito bom. Foi bom rever você, Hana. Vamos sair depois.

Mun bufa internamente, incomodado com a presença de Do-whi e preocupado com a segurança de Hana.

No restaurante, todos estavam comendo, mas Hana não tocava na comida, apenas ria das piadas de motak e Jeok-bong.

Mun então assa sua carne e corta ao meio, come um pedaço e entrega a outra metade a Hana.
Ela ainda não estava acostumada com isso, mas come o pedaço que Mun entregou sorrindo internamente.

Snr.Chu fica até impressionada, ela era a única que sabia uma parte da realidade de Hana.

Mas tarde porém, Mun acabou exagerando na bebida, ultrapassando seus limites habituais. Quando a noite terminou, todos decidiram pegar um táxi para casa, deixando apenas Mun e Hana juntos. Hana, então, se viu na posição de cuidar de Mun, que se comportava como uma criança animada e tagarela.

Enquanto caminhavam para fora, Mun começou a falar coisas sem sentido, parecendo completamente alheio à realidade.

— Noona... – ele murmurou.

— O que foi? – Hana respondeu, tentando manter a paciência.

— Vamos brincar? – Mun sugeriu com um tom infantil.

— Você está brincando o suficiente por hoje. Vamos para casa. – Hana tentou guiá-lo até o carro, mas Mun estava relutante.

— Por que parou? Vamos logo! – ela insistiu.

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