(Em Andamento)
Em meio a uma onda de desaparecimentos de Alfas, Ômegas e Betas nas ruas de New York, Jimin, um jovem ômega, jornalista investigativo, se vê em meio a uma complexa investigação ao receber a desesperadora notícia do desaparecimento de...
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Hello galerinha... Olha só quem voltou?! É, estamos aqui de volta. Espero que gostem do capítulo foi bem difícil de escrever pq fazia muito tempo que não escrevia a mão .. na vdd eu acreditava que tinha desaprendido completamente como se escreve com uma caneta😅 Mas, eu persiste, e estamos aqui. Só que eu não vou mentir não foi legalzinho ficar off por uns dias viu. Capítulo não revisado. Playlist gostosinha de ouvir. Não se esqueçam de deixar aquele alo. Até a próxima.
Sua mente era um completo vazio, uma extensão de pensamentos sem sentido que permeavam por seus mais profundos devaneios inconscientes, perdido em momentos distantes e íntimos, como aquele que vinha tendo há muito tempo, tanto tempo que não sabia exatamente quando começou a tê-los, onde se encontrava sentado em uma varanda larga numa casa de campo durante o verão, observando os arredores de milhares de hectares de terras que se estendiam ao infinito. O sol brilhando, o vento soprando nas campinas altas, esvoaçando as plantações de milho e trigo, esboçando sua paixão por lugares tranquilos e longínquos. Desejando muito poder aproveitar mais de dias como aquele, que lhe faziam relembrar dos poucos momentos doces de sua infância, onde a paz parecia eterna, longe de tudo que lhe tirava a vontade de viver.
Seu suspiro, acompanhado de um piscar de olhos o levou para outro momento, desta vez estava de pé, em frente a um carro completamente desmontado, suas mãos sujas de graxa e óleo de motor foram limpas em sua regata esburacada, o macacão amarrado em seu quadril, escorregava por sua cintura suada como boa parte de seu corpo sujo, evidenciando seu trabalho duro em concertar o veículo. Sendo aquela mais uma de suas poucas paixões.
O gosto por desmontar e montar coisas, principalmente carros, vinha pela necessidade de ter controle sobre alguma coisa, já que sua vida, por boa parte dela, nunca havia sido sua, encontrando naquele hobby uma forma de concertar o que estava quebrado em si mesmo, ainda que no fundo soubesse que diferente de uma máquina que precisava apenas de algumas poucas peças novas para voltar a funcionar, suas cicatrizes não podiam ser curadas daquela forma, não havia como removê-las e substitui-las, seus braços para sempre seriam os mesmos, suas pernas também, não tinha como se livrar de tudo aquilo que de alguma forma foi machucado e usado.
Seu coração por um instante doeu no peito, porém essa dor foi suprimida por um conjunto de chamados doces que ecoaram em seus ouvidos atentos, ele girou em seus calcanhares, dando as costas ao veículo, se virando a tempo de ver duas crianças atravessaram a porta da casa larga, descendo os degraus da varanda, saltando animadas pela grama até chegar à barra de sua calça, uma de cada lado.
Os olhos grandes e inocentes se ergueram, o observando com curiosidade. Questionando quem seriam, sua mente foi tomada por uma necessidade estranha de tomá-los em seus braços, o sorriso grande e radiante em seus rostos familiares e redondos o preenchiam de uma calmaria suspeita, se sentindo de certa maneira... realizado, como se tivesse finalmente encontrado e conquistado tudo aquilo que mais almejava.
