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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiai...
Tava dando uma olhadinha nas últimas atualizações e percebi que tenho um ponto fraco por postar capítulos novos aos domingos kkkkkkkkkk
Como vocês estão hoje, amores??? Ansiosos pro finalzinho de ano? Férias? Festas?
Perdão por qualquer erro de digitação e aproveitem :)
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É evidente que Natasha passou mais uma noite em claro. Diferente das vezes em que acordou durante a madrugada por conta de algum pesadelo ou pelo incômodo em dormir com o gesso, agora tem sido diferente. Agora sei que o que atormenta sua cabeça há dias é a revelação que Yelena e Bucky trouxeram de Lake George.
Não são nem as olheiras que denunciam sua falta de sono, nem mesmo a agitação em servir um simples copo d'água a si mesma pela manhã quando foi tomar o remédio, mas sim todo o conjunto que se segue: o mau-humor, o rosto abatido, a ansiedade em querer voltar logo à ativa. Inclusive, claro, nossa acalorada discussão sobre retornar ao trabalho tão cedo.
Sairei em alguns minutos e, por mais que me doa precisar deixá-la mais uma vez, sei que também preciso trabalhar, uma vez que é isso que irá garantir que nada mais a machuque.
Durante todos esses dias em que meus pais estiveram na cidade, ambos fizeram questão de fazer companhia à Natasha enquanto eu estava ausente. Abriram mão da parte turística e das compras em parte por um pedido meu, devido ao reforço da segurança, e em outra justamente para tentarem distraí-la.
Melina e Alexei também se mostraram mais presentes e mais tolerantes, mas eu não perdi o olhar assombrado de Natasha cada vez que sua mãe deixou escapar, sutilmente a seu modo, que a UVE é um esquadrão tenso. E, ainda que eu tenha tentado mudar de assunto em todas essas vezes, Natasha continuava atingida pela acidez de Melina.
Termino de arrumar as panquecas no prato e vou ao quarto chamá-la. Ela está terminando de pentear o cabelo e me encara sentada na cama, de banho recém-tomado e fios úmidos.
A expressão continua obscura, da mesma forma que estava quando recebeu alta há uma semana e, em suas próprias palavras, há uma semana que estou a mantendo em cárcere dentro da própria casa.
Como bem gosta de gritar comigo, até mesmo para fazer xixi é vigiada. Da última vez precisou jogar uma escova em mim para que eu a deixasse em paz. Infelizmente, segundo Nat, atingiu apenas meu joelho, mas também foi o suficiente para que eu entendesse o recado e desse um pouco mais de espaço para ela.
— Que foi? – pergunta enquanto me aproximo da cama.
— Como assim? – ajeito a camisa para dentro da calça.
— Pra que tá vestido assim?
— Ué! Eu vou sair.
— Você tem trabalhado direto. – a mão que segura o pente se abaixa lentamente. — Fez plantão há duas noites e ainda levou seus pais ao aeroporto.