xxxiv. good night, grandpa

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—Peeta, por que ela não está chorando? — pergunto com desespero na voz sentindo o pânico me consumir novamente

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—Peeta, por que ela não está chorando? — pergunto com desespero na voz sentindo o pânico me consumir novamente. — Peeta, por favor me diz que ela está bem, por favor. — minha voz estava ficando fraca e mais lágrimas ameaçaram sair.

E então, em questão de segundos, eu ouvi seu choro. Não era aquele choro alto e estridente, e sim um choro fraco e baixo. Respirei aliviada quando ouvi seu choro, ela está viva, pelo menos agora ela está viva.

Eu não vi a minha bebê, os médicos não nos mostraram ela, precisaram levar ela imediatamente para a UTI Neonatal para a nossa pequena receber os cuidados necessários. Por mais que eu quisesse vê-la, sei que isso é necessário, sei que isso é para o bem dela, mas não deixa de doer. Ela nasceu assim por minha culpa. Não era para ela nascer agora, mas eu me exaltei, além de outros esforços que fiz na gravidez por causa da rebelião. Eu deveria ter seguido o que a médica falou, ter descansado, mas eu fiz o completo contrário. Ela pode morrer, por minha culpa.

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Eu já estava no quarto hospitalar deitada naquela cama que para mim, é muito desconfortável. O efeito da anestesia já passou e eu já sentia o local da cirurgia um pouco dolorido. Por parte era por isso que eu queria o parto normal, a recuperação da cesariana é mais lenta, mas eu praticamente não tive escolha, se demorasse mais um pouco, nossa pequena não ia chegar a nascer já que eu estava no começo de um aborto espontâneo. Era a melhor solução.

Depois de alguns minutos que fui transferida para o quarto, a médica disse novamente que as chances da nossa bebê sobreviver são poucas, eles vão fazer de tudo para ela viver, mas não garantem que isso vai acontecer. Ela vai ficar na UTI por tempo indeterminado, até ter peso o suficiente para ir com nós dois para o 12, então por um tempo eu não posso pega-lá, apenas vê-la de longe, pelo menos por um mês. Em questão da alimentação, eu irei tirar meu leite materno para eles a alimentarem por meio de uma sonda gástrica. É claro que depois disso tudo eu voltei a chorar novamente. E não parei de chorar por longas horas. Peeta ficava abraçado comigo o tempo inteiro tentando me acalmar e confesso que em seus braços eu me sentia mais calma.

𝐅𝐀𝐋𝐋𝐈𝐍𝐆 𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐒𝐍𝐎𝐖 | 𝐏𝐞𝐞𝐭𝐚 𝐌𝐞𝐥𝐥𝐚𝐫𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora