epilogue

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•Um Ano Depois•

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Um Ano Depois

Estamos todos reunidos na Campina, Peeta, eu, Finnick, Annie, Katniss, Haymitch, Effie, Layla e Finn, o filho de Finnick e Annie. Eu segurava o meu violão e o tocava enquanto cantava essa música para os pequenos que estava comigo e com Peeta:

Bem no fundo da campina, embaixo do salgueiro
Um leito de grama, um macio e verde travesseiro
Deite a cabeça e feche esses olhos cansados
E quando eles se abrirem, o sol já estará alto nos prados.

Aqui é seguro, aqui é um abrigo
Aqui as margaridas lhe protegem de todo perigo
Aqui seus sonhos são doces e amanhã serão lei
Aqui é o local onde eu sempre lhe amarei.

Minha filha está longe de encarar com indiferença a letra dessa canção. E está longe de saber que esse lugar em que brinca com meu sobrinho é um cemitério.

É oficial, a arena foi completamente destruída, os memoriais erguidos, não há mais Jogos Vorazes. Finalmente entramos em um período de paz.

Bom, pelo menos por fora, já que minha mente está longe de ficar em paz. Os pesadelos são constantes, Peeta algumas vezes, poucas vezes, tem que se segurar em uma cadeira para afastar os pensamentos do telessequestro, mesmo com o tratamento concluído, foi como meu avô disse, ele não vai estar cem por cento livre desse veneno e das lembranças que ele o fez ter.

Eu decidi que era hora de acabar com a linhagem Snow, hoje eu sou apenas Lily Gray, bom, Lily Gray Mellark, já que agora eu sou casada com o homem da minha vida, esse que achei que nunca iriamos ter nada a mais, já que no início, tudo o que eu fiz foi apenas para pagar uma dívida que ele nem sequer queria que fosse paga. Eu ainda ligo para tia Tigris, mas raramente nos vimos pessoalmente, porém sempre tentamos manter contato. Ela é a única da minha família verdadeira que sobrou, e a definição de que nem sempre um Snow é uma má pessoa.

As vezes eu recebo algumas perguntas dela, em relação a um outro filho. Mas eu não quero outro filho, pelo menos por enquanto. Tenho medo de acontecer a mesma coisa que aconteceu com a minha pequena opala. Prefiro deixar as coisas como estão. E meu marido respeita essa minha decisão.

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𝐅𝐀𝐋𝐋𝐈𝐍𝐆 𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐒𝐍𝐎𝐖 | 𝐏𝐞𝐞𝐭𝐚 𝐌𝐞𝐥𝐥𝐚𝐫𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora