5. Machiatto & My Man Blues

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⚠️AVISO: O conteúdo à seguir contém práticas sexuais.⚠️

Revisado por: Aya_timm

‧₊˚ ⋅ 𓐐𓎩 ‧₊˚ ⋅

A porta se fechou com rapidez e Lúcifer foi prensado contra a madeira. Alastor rapidamente ataca os lábios do loiro, abrindo o próprio colete. O rei passa os dedos por entre os fios morenos do locutor, bagunçando seu cabelo.

Alastor deixa a peça de roupa cair, sem se importar em juntar. Ele logo tira o paletó de Lúcifer, fazendo o mesmo. O loiro segura a gola do radialista, o guiando ao seu quarto entre beijos e passos tortos.

Assim que o rei se senta na cama, o locutor massageia sua intimidade, fazendo o outro soltar um arfar manhoso e carente. Lúcifer desabotoa a camisa de Alastor, jogando para longe assim que a tira.

Alastor deita Lúcifer, também tirando sua roupa superior. O rei admira o locutor enquanto deixava-se ser fisicamente manipulado por ele. A pele bronzeada fazia um contraste enorme com a pele pálida do outro. As cicatrizes contavam histórias de vida que Lúcifer não se importava em conhecer.

Naquele momento, Lúcifer queria ser tocado pela história não verbal de um homem tão doce e carinhoso como Alastor. Ele queria esquecer de tudo e conhecer o real paraíso do qual jamais seria expulso. Ele queria fazer daquilo seu paraíso.

Os lábios do radialista tocavam gentilmente o peito nu do soberano, que suspirava enquanto tocava a cabeça do amado.

- Posso lhe... - Lúcifer inicia, atraindo a atenção de Alastor. - Você sabe... - Ele aponta para a intimidade do radialista.

- Claro... - Ele sorri. - Antes de continuar... Você tem lubrificante?

Lúcifer ergueu as sobrancelhas. Ele não tinha, mas sabia como conseguir de forma rápida e eficiente. Contudo, teria de ser em particular.

- Sim, sim... Vou buscar. Só um momento...

Alastor sai de cima do rei, permitindo que ele se levantasse. Lúcifer corre para o banheiro, encostando a porta e tentando regularizar a respiração.

- Eu estou fazendo isso... - Ele sussurra para si mesmo. - E eu estou gostando... Por quê é tão bom?... Eu sou casado!... - Ele respira fundo, usando sua magia para fazer com que surja um frasco de lubrificante. - Está tudo bem... É só não pensar... Apenas aproveita... Apenas aproveita...

Ele volta para o quarto, vendo Alastor totalmente nu. Ele cora enquanto sente seu corpo reagir à imagem. Conforme se aproxima, ele vai abrindo a própria calça.

- Quem será o passivo? - Alastor questiona, esticando o braço e esperando que Lúcifer o entregue o lubrificante.

- Você já tentou? - Ele entrega o frasco, podendo agora usar ambas as mãos para se despir.

- Não. E você?

- Também não, mas posso tentar agora.

- Tem certeza?

- Sim. Não me importo. Apenas vá com calma.

- Como quiser... - O radialista sorri, aproximando seu rosto de Lúcifer, que também se aproxima e sela ambos os lábios. - Vou te preparar.

- Eu não iria lhe fazer um boquete?

- Podemos fazer um "meia-nove", oras! Venha. - Ele se acomoda na posição, esperando Lúcifer.

- É constrangedor...

- Está tudo bem, Lucius. Não serei bruto nem passarei dos limites. Pode pedir para que eu pare quando você quiser.

Lúcifer reconsidera a oferta, acabando por aceitar. Ele se encaixa na posição respirando fundo antes de começar seu trabalho na intimidade de Alastor.

O rei segura a extensão do radialista com uma mão, colocando na boca o que conseguia. Ele usava sua língua para estimular a glande do locutor, que suspirava e fazia Lúcifer sentir o ar quente em suas nádegas.

Do outro lado, Alastor derramava um pouco de lubrificante na entrada do loiro, começando a massagear o local. Lúcifer tinha pequenos espasmos pelas sensações novas.

Pouco tempo depois, Alastor começou a inserir um dedo, fazendo Lúcifer tremer. Ele era apertado, intocado. O locutor começou com movimentos lentos, esperando que o soberano parasse de tremer para que inserisse mais um dedo. Lúcifer soltava pequenos gemidos, dando seu melhor no seu trabalho.

Quando Lúcifer parou de tremer, Alastor inseriu mais um dedo, tendo como objetivo agora encontrar a próstata do loiro sem machucá-lo. O radialista apenas soube que seu objetivo havia sido concluído quando o rei soltou um gemido surpreso.

- O-o quê?... - Lúcifer tenta questionar.

- Anatomia, querido... O botão do prazer masculino... - Alastor responde, afagando a nádega do rei com o rosto.

O locutor continua os movimentos, o que fez com que o soberano parasse seu trabalho e tentasse manter a respiração ritmada. Sua entrada sendo lentamente adaptada pelo radialista, o descobrimento do próprio corpo, tudo isso fazia com que Lúcifer se enchesse de prazer.

Assim que Alastor interrompe os movimentos, Lúcifer o olha, ofegante.

- Prefere se movimentar ou que eu movimente?...

- Como?...

- Você sabe... Cavalgar... Ou...

- Ah... Não... Quero que você movimente... - Ele se senta ao lado de Alastor, tentando manter a respiração.

Alastor se ajeita, ajudando Lúcifer a fazer o mesmo. O rei se sentia como uma gata no cio. Ele estava carente e necessitado. Sua posição deixava-o de costas pra o radialista enquanto se apoiava com mãos e joelhos no colchão.

Lúcifer volta a tremer quando sente-se ser invadido e conectado com Alastor, que procurou não se mover. Ele se sentia totalmente preenchido e, ao mesmo tempo que doía, sua próstata era pressionada.

Lúcifer estava assustado com a sensação. Era confuso. Era novo.

- Calma... - Alastor se inclina, fazendo o calor de seus corpos se juntarem. Ele segura a mão do loiro. - Estou aqui com você...

- E-eu... Dói...

- Eu sei... Já vai passar... - Ele beija o pescoço do amado.

Lúcifer olha para Alastor. A cabeça do moreno estava encaixada ao lado da do rei. Ele sentia calma e carinho vindo do radialista. Algo imaterial e inaudível.

Lúcifer parava de tremer aos poucos, se mantendo ali, na mesma posição. Assim que ele está totalmente acostumado, ele dá um sinal positivo para Alastor, que começa os movimentos lentamente.

Os gemidos de Alastor aqueciam a orelha de Lúcifer, que estava na mesma sintonia. Contudo, quando os movimentos se aceleram, o rei se surpreende. Era como uma lâmpada piscante que, agora, estava totalmente acesa. Não era mais um prazer momentâneo, era constante.

Os gemidos de Lúcifer ficam mais altos a cada acelerada. Seus braços já não eram mais capazes de sustentar seu corpo. Ele nem ao menos conseguia entender porquê saiam lágrimas de seus olhos. E, mesmo assim, Alastor não soltava sua mão.

Lúcifer chamava por Alastor, que respondia - mesmo que chamasse por Lucius. Suas vozes estavam em harmonia, como se cantassem juntos uma música de décadas praticadas.

Alastor não conseguiu ao menos prever seu clímax, se desmanchando dentro do amado. Ainda assim, ele procura forças para continuar os movimentos até que Lúcifer também atinja o ápice - o que não demorou muito.

Os dois caíram exaustos na cama. Lúcifer estava em choque pela mistura de sensações e sentimentos, enquanto Alastor massageava sua lombar e sacro.

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