17. Coffee & Milk

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Revisado por: Meyyyy_y

‧₊˚ ⋅ 𓐐𓎩 ‧₊˚ ⋅

Lúcifer cronometrou o tempo para quando Husk não estivesse trabalhando. Afinal, ele não apareceria com o antigo amigo dele morto em plena transmissão de rádio. Enquanto isso, ele deixou que Charlie e Alastor se conhecessem

- Você não está nem tentando, tio! Tem que pular de verdade! - Charlie falava, segurando uma ponta da corda.

- Ser chamado de tio antes dos 40 anos é trágico... - Alastor murmura. - Pegue leve comigo, garotinha. Não tive a mesma infância que você.

- Você não pulava corda?

- Não.

- Tudo bem, vou pensar em alguma música para que você aprenda... - A princesa pensa, logo sorrindo. - Já sei! Tenta pular no ritmo.

- Certo... - O radialista diz inseguro.

- Suco gelado, cabelo arrepiado! Qual é a letra do seu namorado?

Charlie começa a cantar, porém, ao ouvir a palavra "namorado", Alastor simplesmente perde o controle das pernas e cai. Em parte, ele estava chocado.

- Tio!

- Que tipo de música as crianças andam cantando?! Você é muito jovem para pensar em namorar, garotinha!

- É apenas uma brincadeira, tio! - Ela retruca.

- Tudo bem, tudo bem! - Ele se levanta.

A garota volta a repetir a brincadeira e, dessa vez, Alastor se mantém pulando por um tempo. Charlie continuava cantando enquanto sorria ao ver o homem a sua frente se esforçar ao máximo para manter um ritmo. Após um tempo pulando, o radialista acaba cansando, parando de pular e tentando respirar pausadamente.

- "L"! Sua letra é "L"! Seu namorado é... Não sei muitos nomes com "L", estou aprendendo a escrever ainda... O nome do papai começa com "L"!

- Podemos mudar de jogo? Não sou apto a... Despender tanta energia... - Ele pede, com as bochechas ruborizadas.

- Tudo bem... Já sei! Vamos empinar pipa! Vou pedir pro papai pegar para nós! - Ela sai correndo, entrando novamente na mansão.

Lúcifer, contudo, conseguia apenas admirar a situação pela janela. Por toda sua gestação ele não teve Alastor para se apoiar. Agora, ele via seu antigo amor brincando pacificamente com a sua filha.

Entretanto, como uma rajada, ele lembrou que precisava contar para Alastor que Charlie era sangue do seu sangue. Mas será que ele acreditaria? Ou seria como a vez que tentou contar sobre sua identidade?

- Papai! - A garotinha o chama. - Pode buscar minha pipa? Eu e o tio Alastor vamos brincar com ela!

- Desculpa, minha diabinha, mas hoje não há vento para soltar pipa. - Ele diz, se abaixando.

- Ah! Verdade! Eu esqueci que precisa de vento para soltar pipa... - Ela pensa. - Então do que eu e o tio podemos brincar?

- Que tal chamar ele para entrar? Você ainda precisa de um banho antes de sair.

- Tudo bem! - Ela diz, voltando a animação prévia.

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