nove.

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Oi galera, que semaninha, hein? Eu não surtei, por um milagre 🤣

Parecia que chegava dezembro e não chegava sexta pra eu soltar o capítulo novo pra vocês logo!

Leiam as notas finais, tem um recadinho bem legal pra vocês!!!

Boa leitura ❤

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Lica dormiu aqui comigo, o que foi essencial pra mim. Mas teve que sair cedinho pra trabalhar e mesmo me sentindo péssima, eu também tinha minhas coisas pra resolver.

Tive uma reunião na parte da manhã e dei graças à Deus pela outra, que seria na parte da tarde, ter sido cancelada.

Estava saindo do escritório, quando meu celular vibrou. Era mensagem do Rapha.

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Veiguinha 💚: Não faz nada pro almoço. Tô indo pra sua casa almoçar com vc, bjs

Eu: Tá bom, tô te esperando

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Subi correndo pra tomar um banho, lavei meu cabelo, me arrumei e desci.

Rapha já tava terminando de ajeitar a mesa.

— Todo mundo devia ter um Raphael Veiga na vida! Obrigada, Veiguinha - disse o abraçando, mesmo ele estando de costas pra mim.

— Por nada, Vi. Eu fiquei muito preocupado com você e vim ver como você tá - ele comentou e eu o soltei.

— Foi um puta susto, mas vai passar - respondi desanimada, nem eu acreditei nas minhas palavras.

— E você pode contar comigo!

Dessa vez foi ele quem me abraçou e depositou um beijo no topo da minha cabeça.

Peguei os copos e nós nos sentamos pra almoçar. Comemos com o Rapha me contando como tinha sido a manhã dele e eu comentando sobre a chatisse da minha reunião. Depois de almoçar, fomos lavar a louça.

— Você vai ter que ficar aqui e jantar comigo Raphael, olha o tantão de comida que sobrou - comentei.

Sem exagero, ele comprou comida como se fosse pra uma família inteira almoçar.

— Tá querendo que eu fique aqui com você e não tá sabendo pedir... - ele pigarreou e riu.

— Se enxerga, garoto! - disse rindo também e joguei água nele.

— Vai dizer que é mentira, Mavie? - ele questionou, me olhando todo desconfiado.

— Em que momento eu te pedi pra ficar, Raphael Veiga? Eu afirmei que você ia ficar! - respondi erguendo uma sobrancelha.

— Você tá muito saidinha, não tô entendendo - ele falou me fitando de baixo à cima.

— Lindo, você pode ser o príncipe do Palmeiras. Mas na minha casa, a rainha sou eu! - retruquei e mandei um beijinho pra ele.

— Aaaaaaa, se enxerga garota! - ele exclamou e bateu o pano de prato na minha cabeça, me fazendo rir.

Depois da louça, fomos pra sala. Rapha deitou no sofá e eu me sentei no tapete, porém, perto dele.

Ele mexia no celular e eu estava de costas pra ele, encarando a parede à minha frente.

Sabia que ele estava aqui porque me conhecia muito bem e sabia que eu não estava nada bem. Com certeza, a Liz e o Zé tinham comentado algo com ele também.

Cicatrizes | Joaco Piquerez Onde histórias criam vida. Descubra agora