AMOR DOS LOUCOS

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Tem não se lembrava de como tinha chegado à cama, nem de como tinha tomado banho. O vinho, combinado com o cansaço de um dia longo e emocionante, tinha feito seu efeito. A última coisa que ele se lembrava era de Tay, com aquele sorriso suave e olhos carinhosos, se inclinando para lhe dar um selinho.

Quando ele foi delicadamente colocado na cama, o mundo ao seu redor parecia estar girando lentamente. Ele podia sentir a maciez dos lençóis sob seu corpo e o aroma familiar e reconfortante de Tay e Time ao seu redor.

Com Tem adormecido, os dois homens se encontraram sozinhos na quietude da noite. Tay olhou para Time, seu marido, com um amor profundo e inabalável em seus olhos.

— Esse nosso fogo ainda vai nos matar, Time. Tem ainda é novo, nós não. — disse Tay, sua voz baixa e cheia de emoção.

—Se eu morrer dentro de vocês, então estarei feliz. — respondeu Time, seu tom brincalhão, mas seus olhos transmitiam a sinceridade de suas palavras.

—Sem graça. — Tay balançou a cabeça, mas não conseguiu esconder o sorriso que se formou em seus lábios.

Tay se virou para Tem, que estava adormecido tranquilamente. Ele passou a mão pelo cabelo de Tem, sentindo a suavidade sob seus dedos.

—Amanhã Tem vai para a faculdade. — disse Tay, sua voz suave como uma canção de ninar.

—Já passamos por isso. Ele vai conseguir. É uma época muito cansativa. — respondeu Time, sua voz cheia de confiança e apoio.

—Por isso vamos dormir. Não quero que ele acorde e perca o sono. — disse Tay, seus olhos ainda fixos em Tem.

Time concordou, apagou a última luz e se juntou a eles na cama. A escuridão envolveu o quarto, mas foi uma escuridão acolhedora, preenchida com a presença calorosa e amorosa de Tay e Time. E assim, eles adormeceram, cada um com seus próprios sonhos.
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Quando Tem despertou, encontrou-se sozinho na vastidão da cama. Com um suspiro aliviado ao verificar a hora, percebeu que ainda tinha tempo suficiente para chamar um motorista.

Após um banho revigorante, mais uma vez vestiu roupas de Tay. Estava se tornando um hábito agradável, um ritual matinal que o fazia sentir-se mais próximo de Tay, mesmo quando ele não estava por perto.

Ao chegar na cozinha, encontrou Tay e Time envolvidos em uma conversa animada. Time estava ao fogão, o aroma tentador da comida preenchendo o ar, enquanto Tay estava sentado casualmente no balcão.

— Já iria te chamar. — Tay saltou do balcão, se aproximando de Tem com um sorriso acolhedor. — Sente-se, coma um pouco.

A mesa estava posta de forma convidativa, e Tem se sentou, agradecido pela hospitalidade. Tay também se acomodou, mas não antes de se inclinar e inalar o aroma do cabelo de Tem, um gesto íntimo que fez o coração de Tem acelerar.

— Tome, seu corpo pode reclamar durante o dia. — Tay entregou a Tem um pequeno comprimido. O gesto era simples, mas carregado de cuidado e preocupação, reforçando a conexão profunda que eles compartilhavam.

Time se aproximou, equilibrando com habilidade os pratos cheios de ovos e bacon. Ele distribuiu os pratos entre eles, o aroma delicioso enchendo a sala.

— Essa semana estarei bem ocupado com a faculdade. — começou Tem, pegando uma fatia de bacon. — Ainda tenho que ver um apartamento. Jom voltou para a cidade natal e agora tenho que entregar o apartamento.

— Por que você não continua nele? O dono solicitou? — perguntou Tay, a curiosidade evidente em sua voz.

— Hum, não exatamente. — Tem deu de ombros. — Mas o aluguel é um pouco pesado e pelo preço que eu pagaria lá sozinho, procurarei um mais próximo. Central.

— Verdade. — Tay assentiu, entendendo o dilema de Tem.

Foi então que Time se aproximou de Tem, suas mãos fortes pousando suavemente em seus ombros. Ele começou a fazer uma massagem leve, seus dedos trabalhando para aliviar a tensão que Tem nem sabia que estava carregando.

— Você consegue. — disse Time, sua voz cheia de convicção. — É muito puxado no final do curso, mas vai valer a pena.

As palavras de Time, combinadas com a massagem em seus ombros, trouxeram uma onda de conforto e confiança a Tem. Ele sabia que tinha um caminho difícil pela frente, mas com o apoio de Tay e Time, ele se sentia pronto para enfrentar qualquer desafio.
Antes de partir, Tem pegou seu celular para solicitar um carro, mas foi interrompido pela voz de Tay.

— O que está fazendo? — perguntou Tay, um tom de surpresa em sua voz.

— Estou sem carro. — respondeu Tem, erguendo o celular para mostrar a tela.

Antes que Tem pudesse fazer mais alguma coisa, Tay se levantou e pegou um conjunto de chaves na gaveta próxima. Ele caminhou até Tem e colocou as chaves em sua mão.

— Vá no meu. — disse Tay, seu tom resoluto.

— Não sei se voltarei hoje, Tay. Nem amanhã, na verdade. — Tem hesitou, olhando para as chaves em sua mão.

— Pode ficar. Não se preocupe. Vou trabalhar com Time. — Tay respondeu, um sorriso tranquilizador em seus lábios.

Tem agradeceu, o alívio visível em seu rosto. Tay e Time o acompanharam até a garagem, um silêncio confortável entre eles. Antes de partir, os três compartilharam um beijo, um momento de conexão e carinho que fortaleceu ainda mais o vínculo entre eles. Com um último aceno, Tem entrou no carro e partiu, deixando Tay e Time para trás com a promessa silenciosa de retornar.

Após a partida de Tem, Time e Tay retornaram ao quarto. O ritmo frenético do dia havia diminuído, deixando-os com um momento de tranquilidade para desfrutar da ressaca da noite anterior.

Tay se deitou na cama, seu corpo relaxado e satisfeito. Ele estendeu a mão, chamando Time para se juntar a ele.

— Você ainda vai me amar quando eu estiver louco? — perguntou Tay, sua voz suave e carregada de emoção.

Time riu, um som profundo e caloroso que ecoou pelo quarto.

— Você já é louco, Tay. E eu sempre vou te amar, igual à primeira vez que te vi.

Tay sorriu, seu coração se enchendo de amor por Time.

— E o que você pensou a primeira vez que me viu?

Time se inclinou e beijou Tay, um beijo suave e cheio de amor.

— Eu pensei... Senhor, se esse branquelo gostoso não for pra mim, obrigue! Não posso morrer sem transar com ele.

Tay riu, dando um tapa leve no ombro de Time.

— Time!

Time riu junto com ele, o som de sua risada preenchendo o quarto.

— Eu disse assim... Só quero uma chance para fazer aquele branquelo me amar. Só uma.

Não é estranho como nós dois nos encontramos e ambos sentimos o mesmo sentimento quando olhamos para o Tem?

— Não é estranho. Se chama destino. — respondeu Time, sua voz cheia de certeza.

Tay se aconchegou mais perto de Time, seus corpos se encaixando perfeitamente.

— Ainda me lembro da nossa primeira vez.Me deixe te amar, como a primeira vez. — sussurrou Tay, seus olhos encontrando os de Time.


— Como a primeira vez... outra vez. — murmurou Time, suas palavras se perdendo nos beijos que compartilhavam. E assim, eles se perderam um no outro, amando como se fosse a primeira vez, mas com a certeza de que não seria a última.

Tay beijou Time com o mesmo carinho e cuidado que demonstrou na primeira vez que compartilharam esse momento íntimo juntos. Sua mão deslizou pelas costas e ombros de Time, cada toque uma promessa silenciosa de amor e devoção.

Ele sussurrou palavras de amor no ouvido de Time, sua voz baixa e cheia de emoção. Com cuidado, ele virou Time de lado, seus corpos se aconchegando na posição familiar de conchinha. Uma mão de Tay acariciava a entrada de Time, enquanto a outra deslizava sobre o peito dele, sentindo o ritmo constante do coração de Time sob seus dedos.

O beijo entre eles era desajeitado, mas cheio de paixão e desejo. E quando Time sentiu o membro de Tay entrar nele, ele se desmanchou em um suspiro de prazer. O beijo de Tay não lhe permitia respirar, mas ele não se importava. Seu corpo estava sendo invadido, preenchido de uma maneira que só Tay podia proporcionar, e ele queria mais.

Os gemidos baixos de Tay eram como música para seus ouvidos, cada som uma prova do prazer que estavam compartilhando. E em meio a tudo isso, havia a certeza do amor que sentiam um pelo outro, a certeza de que pertenciam um ao outro.

E então, o clímax chegou, rápido e avassalador. Foi um momento de puro êxtase, um prazer tão intenso que parecia consumi-los. Eles se entregaram ao momento, deixando o prazer os levar, como sempre faziam, desde a primeira vez.

E depois, eles se aconchegaram um no outro, seus corpos ainda tremendo com o rescaldo do prazer. Eles trocaram beijos suaves, suas respirações se acalmando enquanto se perdiam no conforto do abraço um do outro. Eles não precisavam de palavras para expressar o que sentiam um pelo outro. Eles tinham o toque, o olhar, o silêncio compartilhado. E isso era tudo de que precisavam.

*** O que acharam?
Não bateu curiosidade pra saber como esse casal era no início do relacionamento?
O Tem é um sortudo por ter dois homens desses zelando por ele.

São tantas perguntas. Mas o que eu quero que  saibam, que o Time amou a primeira vista.A segunda e a terceira.
"Assim como a primeira vez"mostra que Tay foi recebeu o Tay passivamente. Eles falam assim como na peim6vez e não a última.

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Cavalgada a três- TAY,TEM, TIME Onde histórias criam vida. Descubra agora