FETICHES

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Tay acordou primeiro, os primeiros raios de sol entrando pela janela e iluminando suavemente o quarto. Ele olhou para Tem, adormecido ao seu lado, e sentiu uma onda de ternura ao lembrar da expressão serena dele na noite anterior. Levantou-se na ponta dos pés, tomando cuidado para não acordá-lo, e se dirigiu silenciosamente ao outro quarto.

Ao abrir o armário, constatou que tinha tudo o que precisava. Tomou um banho demorado, permitindo que a água quente relaxasse seus músculos e clareasse sua mente. O vapor do banheiro criou uma nuvem de tranquilidade ao seu redor. Quando olhou no espelho, gostou do que viu refletido: um homem satisfeito, mas ainda desejoso de mais.

Ao retornar ao quarto, o ar frio o envolveu como um abraço inesperado. Deitou-se ao lado de Tem, que permanecia sem roupa, irradiando um calor que o atraía irresistivelmente. Com um movimento lento e deliberado, Tay deslizou as unhas pelo corpo de Tem, não de forma carinhosa, mas de um jeito que deixasse marcas, pequenas lembranças de sua presença.

— O que eu fiz para ser punido? — murmurou Tem, ainda meio adormecido, a voz rouca pelo sono.
— Nada, só estou te acordando. Nunca ouviu dizer que transar com um homem dormindo é errado? — Tay respondeu com um sorriso malicioso.

Tem se virou tão rápido que fez Tay sorrir, um sorriso cheio de promessas.

— Transar? Já estou acordado. Bem acordado.

Tay, ainda sorrindo, apontou para Time, que começava a se mexer. Sem esperar, Tem deu um tapa na bunda de Time, provocando um xingamento surpreso.

— Ele também já está acordado. Podemos começar? — Tem falou com um brilho malicioso nos olhos.

Tay sorriu como um cachorrinho travesso.

— Por que vocês dois não vão tomar um banho? Estarei aqui, esperando por vocês.

Enquanto Tem e Time tomavam banho, Tay permaneceu na cama, seus pensamentos correndo selvagemente. Quando os dois saíram do banheiro, a cena era como algo saído de um sonho: dois homens bonitos, gotejando água, com corpos esculpidos pelo desejo. Tay bateu levemente na cama, convidando-os.

Tem ignorou o convite e foi direto ao outro, envolvendo-o com mãos fortes e um beijo profundo. Tay retribuiu o beijo com um sorriso, mas logo se afastou, aproximando-se de Time. Tirou algo de baixo do travesseiro, revelando um alargador.

— Já faz um tempo, preciso de ajuda — disse, o olhar inocente contrastando com a ousadia do pedido — de vocês.

Time, sempre dando espaço para Tem, ficou ao lado de Tay, deslizando o roupão pelos ombros dele. Quando a nudez de Tay estava completa, Tem se aproximou, pegando o alargador.

— Lubrifique — murmurou Tay.

Quando Tem pegou o lubrificante ao lado da cama, Tay o deteve:

— Com a boca.

O alargador era composto de várias bolinhas que aumentavam de tamanho. Tay colocou as bolinhas, uma a uma, na boca de Tem, que, obediente, as lubrificou. Time inclinou Tay, preparando-o para a entrada do alargador. Cada bolinha que entrava aumentava a tensão e o desejo de Tem, enquanto Time aproveitava cada gemido de prazer de Tay.

A cada estimulação, os gemidos de Tay ficavam mais altos, seu corpo tremendo de antecipação. Quando Tem percebeu que a excitação de Tay estava no auge, retirou o brinquedo e se posicionou. Time ajudou Tay a ficar de lado. Tem de um lado, Time do outro, ambos prontos para dar prazer. Depois de colocarem as camisinhas, eles entraram devagar em Tay, um ritmo sincronizado de vai e vem, seus corpos colados e suados. Os gemidos suaves se transformaram em gritos de prazer compartilhado.

Quando Tay gozou, suas palavras saíram desconexas, sem nomear ninguém. Tem não aguentou, deixando suas marcas em Tay e sussurrando frases eróticas. Time abraçou os dois, conseguindo murmurar palavras de amor.

Mesmo depois de desacelerarem, o carinho entre eles permanecia. Antes que Tay pudesse recuperar o fôlego, Tem colocou outra camisinha e virou Tay na cama. As pernas de Tay foram seguradas, sua bunda massageada. O grito de Tay era uma mistura de surpresa e excitação.

Quando Tem entrou novamente em Tay, foi com intensidade. Ele queria tudo: unir-se, agarrar, beijar, morder. Quando sentiu o alerta em seu pau, deixou vir, segurando Tay, sufocando-o suavemente, puxando seu cabelo entre gemidos e beijos. Sua boca explorava, beijando, mordendo, lambendo.

As lágrimas de Tay eram de prazer absoluto, da brutalidade doce de Tem. Quando Tay olhou para Time, viu-o se acariciando, desfrutando da visão do marido em êxtase, e o presente adicional de Tem, tornando a cena ainda mais perfeita.

Os três tomaram um banho demorado, não por necessidade, mas por pura diversão. De volta ao quarto, Tem trocou os lençóis enquanto Time descartava a camisinha no local apropriado. Tay secava o cabelo com a toalha. Logo, ambos se juntaram a ele. Time ajeitava cuidadosamente o cabelo de Tem.

— Qual é o fetiche de vocês?Porque eu acho que é me rasgar? Um gosta de me maltratar e o outro de ver o outro me rasgando. Só pode.

— Muitos.

— E que outros fetiches vocês têm? Preciso saber, para me preparar.

— Eu? Hum... nenhum.

— Sei. Vamos ver então? — Tay pegou o celular e começou a mexer. — Vou falando e vocês me dizem se sim ou não. — Olhou para a tela e sorriu. — Chuva dourada?

— O que é chuva dourada? — perguntou Tem, enquanto Time continuava a acariciá-lo.

— Consiste em urinar no parceiro durante o ato sexual.

— Mijar? Como assim? Parar e mijar ou durante o orgasmo? Pode acontecer de não conseguir segurar o xixi em um orgasmo intenso. — Tem respondeu.

— Não, é urinar no parceiro mesmo. Tipo, depois do orgasmo vocês levantam e mijam em mim. Acho que é uma coisa de superioridade.

Tay olhou para os dois, que estavam calados.

— Meu Deus, vocês querem mijar em mim?

— Não é que... — Time não soube completar a frase.

— Hum — Tay olhou para o celular. — Não acredito que vou dizer isso, ok! Podemos tentar. Mas não no meu cabelo. Nem na minha boca, por favor. Vamos para o próximo: chuva marrom. Como o nome sugere, é exatamente isso que estão pensando. E não, isso não tem acordo.

— Claro que não. — Os dois falaram ao mesmo tempo.

— Ainda bem que estamos de acordo. Agora temos o fisting.

Tem olhou para Time, desconfiado.

— Deve ser bom.

— Vocês querem mijar em mim e ainda enfiar os punhos e mãos dentro de mim? Pois então vai ser o Tem, porque as mãos de Time são muito grandes, seria desumano comigo.

Agora, o próximo é voyeurismo. E eu digo sim. Já pensou alguém me vendo enquanto sou acariciado por vocês? Ter o privilégio de me ver todo vermelho e manhoso no orgasmo. Eu iria adorar.

— Não! Não e não, Tay.

— Motivo? Você sabe que sou exibido. Iria adorar sentir o olhar dos outros em mim enquanto transo.

Tem, desta vez, levantou. Pegou o celular da mão de Tay e jogou na cama. Segurou seu queixo entre os dedos.

— Não! Isso não vai acontecer nunca. Esqueça esse papo de fetiche. Esqueça tudo. Nada de chuva dourada, nada de fisting e nada de exibicionismo. — Com a outra mão, Tem segurou mais forte as madeixas de Tay. — Eu e Time somos as únicas pessoas que vão ver você e comer você.

Time também se aproximou, tirando a mão forte de Tem do cabelo de Tay.

— Entendido, Tay?

— Assim, com todo esse carinho, não tem como não entender.

Tem abraçou Tay e Time também.

—Se quebrou meu celular, vão me pagar e nem é com dinheiro.

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Cavalgada a três- TAY,TEM, TIME Onde histórias criam vida. Descubra agora