NA DOR E NO PRAZER

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Tem dormia tranquilo e Time apontou para a bunda dele. Tay estirou os dedos e bateu forte. Tem se virou xingando todos de filho da puta e ficou massageando local.
Tay e Tem sorriam.

Tay se aproximou, também fazendo carinho. Os dedos ficaram marcados. —Agora você terá que me marcar também para ficarmos quites.
—Não seja por isso. —A puxada de cabelo foi sentida.
Tem beijou Tay. Então Time se aproximou. O beijo se tornou triplo do jeito que foi possível.
"Como você quer?" —Saíu como um sussurro."
—"Você por baixo" — Tay respondeu. Tem sentou na cama, eles já haviam feito assim, mas cada vez era diferente. Dessa vez, Tem estava mais sedento. Da primeira vez, ele ainda estava inseguro.
Tay o beijava, enquanto sua entrada era alargada por Time. Quando sentiu que estava pronto, começou a deslizar. Tem segurava com cuidado, mas quando ele sentiu seu membro todo dentro de Tay, não conseguiu se controlar. Empurrou tudo de uma vez, pegando Tay e Time de surpresa.
"Tem!" Tay repreendeu. Mas Tem segurou o rosto de Tay com força e desejo. "Por favor Tay, aguente". Mordeu os lábios de Tay e começou a se movimentar forte. As mãos apertavam a pele, o barulho dos dois se chocando, Tem suando e Tay choramingando.
Então Time tocou os dedos de Tem e se posicionou. Por um segundo Tem desacelerou. O frio do lubrificante entrando em contato por o interior de Tay. Então Time foi pedindo passagem. Os joelhos de Tay estavam em contato com o colchão. Ele estava mais empinado para ajudar na penetração.
—"Tá doendo" Tay chorava agora nem tão baixinho.
Tem o beijava. Mas foi quando Time respondeu, Tay sabia que estava perdido. "Tem, continue". Tem colocava com tanta vontade. Tay sentiu sendo apertado, rasgado. Tomando não sabia direito a sensação e quando pensava que viria ter um alívio, Time fazia a mesma coisa em um vai e vem. Tay sentiu que Time estava colado nele. Não só pelas mordidas em suas costas e em seu pescoço. "Eu lhe disse que você estava gostoso demais pra ser comigo sozinho."
"Desgraçado!" Disse, enquanto  seu corpo estava sendo invadido por duas rolas. Uma lhe apertando com desejo mas costas e um lhe rasgando por baixo, com a cara mais sádica que ele já viu. Então ele fechou  os olhos e fez o que sabia fazer muito bem, aproveitar. Ele sentia um agonia dentro de si, queria sair, queria se tocar, queria algo. "Time, Time..." Seus joelhos fraquejaram e ele sentiu o seu corpo relaxar. O Tem lhe abraçar gemendo. Ele estava gozando, ele estava gozando e estava sem controlar. Então seu pescoço foi apertado. Time lhe apertava e gemia seu nome. Ele só deixou sair. Só deixou ser invadido, lambuzado. E então ele se deixou cair. Quando sentiu o vazio dos dois a  lhe deixar. Ele choramingou. Tem e Time não estava diferente.Arrastaram Tay para perto deles e permaneceram até conseguirem levantar.
E agora Tay estava exausto. O banho mais uma vez foi dado com ele praticamente dormindo.

Tem estava preocupado, mas ele não sabia dizer o que sentia quando estava com Tay. Ele era possessivo. Ele queria mais. Ele queria sentir tudo que Tay sabia lhe proporcionar. Ele queria toda dor e o prazer.

E agora ele estava saciado. Mas estava se sentindo egoísta. Ele abraçou mais os dois. E também se permitiu dormir. Acordou com uma mão passeando em seu corpo.

— Vocês acabaram comigo.

— Tay, amor. Eu...

— Eu estou bem. Dolorido demais, mas bem.

— Fiquei tão preocupado. Você disse que estava doente e eu não parei.

— Claro que estava doendo, Tem. Não sou ator pornô para não reclamar. Mas, eu sabia que iria passar e está vendo, não me arrependi porque vocês me deram um dos melhores orgasmos da vida.

Tem encostou a cabeça no outro, envergonhado. Não era todos os dias que ele ouvia assim, de forma livre sem jogos, que tinha proporcionado um prazer tão bom.

— Eu amo tanto você.

— Nós amamos muito você. Por isso, nada de transar com você nas próximas horas. Ordens médicas.

— E cadê o médico?

— O médico eu não sei, mas as ordens são minhas.

Tay dessa vez concordou. Nem se quisesse estava em condições de transar. Olhou discretamente para o relógio. Já eram seis da manhã, então praticamente passaram a noite nesses amassos.

— Ok, Papi. Quando saírem, apague as luzes.

Isso era a deixa para os dois saberem que Tay queria ficar sozinho. Time ajudou Tem a levantar e saíram fechando a porta. Mas o clima entre os dois ficou estranho, por parte de Tem.

— Ok. Tempo excedido. Por que você está assim?

Tem estava sem jeito na verdade. Ele disse a Tay que o amava e Time chegou logo em seguida, dizendo no plural.

— Eu não quis lhe excluir quando falei a Tay que o amava. Não pense errado. Eu só estou tão carente de Tay que não sei explicar.

Time deixou a xícara de lado.

— Você chegou agora na vida do Tay, Tem. Eu já estou com ele desde os nossos 14 anos e continuo com essa carência. Não fique assim todas as vezes que demonstrar isso. Somos três, mas isso não anula seus desejos.

— Eu sei, mas você é o marido. Vocês estão juntos desde os 14 anos, como você disse. Como competir com isso? Eu sou só um moleque que não controla seus impulsos e quase o machucou. Foi você que ele chamou quando se entregou ao orgasmo.

Agora Tem chegou ao ponto da conversa. Time pegou a mão de Tem:

— Foi meu nome que ele falou, Tem, como ele fala desde os 14 anos, a diferença era que nós dois estávamos dentro dele.

— Talvez eu não esteja acostumado com tamanha perfeição em uma relação.

— Pois se acostume, porque já estamos acostumados com você.

**
Bate papo da Tatay aqui:
É difícil viver em Trisal. Eu sei, que parece bom nos filmes e livros. Mas é difícil.
A vantagem de Tay e Time é que eles amadureceram juntos, então estão seguros de si.
Tem, não faz por maldade ou querer, ele realmente fraqueja um pouco diante da firmeza da relação de Tay e Time.
Não é exagero eu ter colocado essa conversa porque eu quero mostrar a importância de uma relação ser pautada nisso. E a impulsividade de Tem que já demonstrou ter aqui, vai aparecer futuramente.

Por último, preciso que vocês entendam a dinâmica de sexo entre eles. A dor não se transforma em prazer magicamente não. Mas ela existe. Porém como em qualquer relação sexual, depois de acertarem o ritmo, o prazer ocorre. Mas se em algum momento, Tay percebesse que não. Não queria mais. Que estava doendo mais do que ele se permitiria sentir, ele teria dito Não. E encerrado ali mesmo. E estaria tudo bem. Todos respeitariam.
Ok? Entendido?

Cavalgada a três- TAY,TEM, TIME Onde histórias criam vida. Descubra agora