Capítulo 1

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MARIA POV

12 anos antes...

- Maria...Maria não corra pra muito longe! - Minha mãe diz e ri tentando me acompanhar mas continuo correndo.

Paro ao chegar na vitrine de arte e pressiono meu rosto pra ver as telas de pintura à venda.

- Não corre Maria... - Diz ofegante. -...sabe que é perigoso.

- Mamãe quantas tintas vou ganhar pro meu aniversário?

- Você pode escolher 5...vem vamos pegar uma tela nova pra você. - Diz abrindo a porta da loja e meu olhos brilham correndo pra dentro.

Eu nunca fui fã de bonecas ou brincar de casinha, mas sempre gostei de desenhar, pintar ou contruir coisas...e meu novo vício agora é pintura.
Olho ao redor da loja olhando os variados tipos de pincéis, telas e diversos tipos de tinta, até que escuto minha mãe rir com alguém e viro meu olhar a vendo com um homem, franzo as sobrancelhas curiosa me aproximando.

- Oh, essa é minha filha Maria...tem 12 anos. - Diz e ergo minha cabeça pro homem que abre um enorme sorriso pra mim.

- Oooh muito prazer Maria, sou Antenor. - Estende a mão dele em minha direção e eu hesito mas por fim a pego sentindo a mão dele cobrir a minha por inteira. - Nossa que mão macia você tem, parece a de uma coelhinha.

Continuo séria e ele e minha mãe riem voltando a conversa deles.

Tempo atual...

Chuto o saco de areia com força ofegante e sentindo o suor escorrendo no meu rosto mas não paro, continuo levantando a perna direita pra chutar o saco.

Luca já está com 7 meses, engatinhando por aí e colocando tudo que vê na boca, se não fosse a Teresa com certeza eu já estaria maluca, ela está sendo um anjo nas nossas vidas.

E Dante, bem...

- Você está tentando me irritar ou isso é parte do seu treino? - Escuto sua voz e suspiro segurando o saco de areia.

- Você chegou cedo...- Respondo cínica olhando pra ele...ele odeia quando treino, isso é ridículo, pelo amor de Deus!

Cruza os braços me encarando. - Vim cedo porque sabia que te encontraria aqui, é assim que você tenta não me deixar preocupado?!

Reviro os olhos, me sinto uma criança.

- Eu não quero ser apenas uma dona de casa, Dante... - Digo frustrada tirando as luvas.

Respira fundo e coloca as mãos nos bolsos. - Eu sei...concordo com você mas isso não quer dizer que você devia estar treinando todo o tempo, já te disse diversas vezes.

- Foi só por 1 hora, eu juro... - Digo me aproximando e fico nas pontas dos pés pra lhe dar um selinho.

- 1 hora? Tem certeza que não foram 2 no mínimo?! - Responde com uma sobrancelha erguida.

- 1 hora? Tem certeza que não foram 2 no mínimo?! - Responde com uma sobrancelha erguida

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Sorrio e dou de ombros, ele já me conhece bem....caminho de volta pra mansão sentindo ele me seguir.
Chego no nosso quarto vendo Luca dormindo calmamente no berço.

- Vou tomar um banho. - Digo e entro no banheiro.

Depois de entrar no chuveiro vejo Dante entrar no banheiro e se encostar na parede me encarando com os braços cruzados.

- Por quê tá me olhando assim? - Sorrio passando o sabonete nos braços.

— Apenas te observando bella...sinto saudades de você. — Sorri de canto.

Sorrio, depois que Luca nasceu, eu e Dante quase não temos tempo sozinhos, e sempre quando isso acontece temos que ser rápidos antes que Luca acorde.

Começo a deslizar o sabonete no meu colo e o encaro intensamente, percebo seu olhar acompanhando o movimento da minha mão e passo o sabonete nos meus seios massageando.

O escuto rosnar encarando meus movimentos e sorrio levemente descendo agora pra minha barriga, ele olha nos meus olhos parecendo saber o que vou fazer em seguida.
Passo o sabonete na minha coxa interna lentamente e ai...afasto minha mão e me viro de costas pra ele.

O escuto suspirar frustrado me fazendo sorrir internamente, olho pra trás e o vejo tirando as roupas.

— Você tá precisando de um banho também? — Sorrio de canto e ergo uma sobrancelha.

Ele avança rapidamente me segurando pelos quadris e me empurra contra a parede, suspiro e fecho os olhos ao sentir sua boca beijar minha garganta.
Suas mãos descem pra minhas coxas e sobem lentamente pelo lado interno delas, quando ele chega perto do lugar que mais anseio ele para e afasta o rosto me encarando com um sorriso.

— Eu sei que você me quer... me fala que você me quer também.

Dou um sorriso safado sem responder e ele afunda os dedos na parte de trás das minhas coxas me erguendo em seus braços.

— Me fala o que eu quero ouvir... — Move a boca pro meu pescoço afundando os dentes levemente e acabo soltando um gemido. — ...diga as palavras.

— Não... — Digo num gemido sentindo seu membro se encaixando entre minhas pernas.

Ele continua usando mais pressão com suas mãos apertando minhas coxas, seu membro me torturando enquanto se esfrega em minha intimidade, e sua boca mordiscando meu pescoço.

— Gostosa... — Sussurra. —...diga o que eu quero ouvir.

Mordo o lábio e abro os olhos.
— Eu quero você Dante.

E com isso ele se afunda em mim de uma vez e ataca minha boca pra abafar meu gemido.
Seus movimentos agressivos fazem meu corpo tremer pelo prazer, sua boca desce pro meu pescoço de novo e tento controlar os gemidos que saem da minha boca.

Solto um gemido abafado e encosto minha testa na dele.

— Está perto? — Pergunta ofegante.

— Não para... — Respondo quase num sussurro.

Seus quadris colidem com os meus sem parar, nossas respirações ficam curtas e não seguro o gemido alto que escapa da minha garganta ao atingir o orgasmo.
Minha intimidade se aperta e eu o escuto grunhir em resposta, depois de alguns segundos se liberando do prazer também.

Ficamos parados por alguns segundos ofegantes encarando um ao outro até ouvirmos o choro de Luca mostrando que acordou.

— Na hora. — Sorrio ainda recuperando a respiração.

— Sim...na hora. — Sussurra e beija minha testa.

Poder e salvação - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora