Capítulo 27

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DANTE POV

Eu observo através da mira do meu rifle enquanto os homens de Lucius apontam suas armas para ela, minha mão apertando a arma reflexivamente. Tento manter a calma, confiando que ela está cumprindo bem o papel dela, mas meu coração bate forte no peito a cada passo que ela dá em direção ao perigo.

Quando ela entra, eu sinalizo para os homens e começamos a nos aproximar. Nós nos aproximamos da mansão silenciosamente, nossos movimentos furtivos na escuridão, a adrenalina bombeando em nossas veias nos deixando tensos como uma corda de violão.

— Quando eu assobiar...jogue as granadas. — Nick diz pelo walkie-talkie.

— Isso será divertido... — Alvarèz comenta.

Eu aceno, meu foco na missão em questão. Esperamos, a tensão aumentando a cada segundo que passa, até que finalmente Nick assobia alto. Aceno para os outros homens e eles jogam granadas na direção da mansão. O som de explosões rasga o ar, seguido por gritos e caos lá dentro.

Eu observo enquanto os homens de Lucius começam a sair da propriedade, confusão e pânico os deixando desorientados. Eu sinalizo para os homens e começamos a avançar, disparando nossas armas contra os homens que correm para fora.

Enquanto eliminamos os homens de Lucius, fico atento a qualquer sinal de Maria. Meu coração bate forte em meu peito, o medo e a preocupação pela sua segurança aumentam a cada segundo que passa.

...cazzo Maria, onde você está?

NICK POV

A adrenalina percorre minhas veias em meio ao caos ali, corro pra detrás de uma parede pra desviar das balas, o que me dá tempo de recarregar minha arma.

— Nick! — Olho pra trás vendo Franco suado, ofegante e em modo de batalha vindo até mim.

— Franco...Achei que você tava morto. — Comento.

— Quase... — Olha ao redor e aponta com a cabeça pros fundos da mansão. —...vamos, sei como pegar eles.

O sigo em passos rápidos por detrás dele, minha mente tentando raciocinar o que Franco faz aqui ainda vivo.

— Como só você sobreviveu? — Pergunto ainda o seguindo.

— Qual é cara...isso lá é hora de uma entrevista.

isso lá é hora de uma entrevista

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— Responde... — Digo sério e paro meus passos o vendo parar também mas continua de costas pra mim. —...como você era o responsável por guardar a mansão do Don e ainda assim foi o único a ficar vivo?

Ele se vira lentamente pra mim com a expressão seria.

— Você é o traidor... — Antes que eu termine minha frase ele ergue a arma me dando um tiro.

Grunho caindo pra trás sentindo o impacto mas por sorte estou de colete o que me dá força pra atirar em sua perna.
Franco grita mas se move pra cima de mim me dando um soco, tento me soltar e o soco de volta. O chuto fazendo sua arma voar pra longe, ele me dá outro soco no rosto que me deixa tonto, minha visão é um blur o vendo se levantar pra buscar a arma.

 O chuto fazendo sua arma voar pra longe, ele me dá outro soco no rosto que me deixa tonto, minha visão é um blur o vendo se levantar pra buscar a arma

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— Já chega engravatado...você deveria ter morrido desde aquele dia em Roma. — Diz apontando a arma em minha direção.

— Então foi você...você armou tudo... — Cuspo sangue e ele sorri mirando a arma  em minha direção.

— É...e quando eu estourar seus miolos, eu serei o braço direito do Don, isso se Lucius não matar ele primeiro. — Destrava a arma e eu engulo em seco, ele ri fraco. —...últimas palavras Nick?

— Vá pro inferno. — Digo firme e ele sorri pronto pra apertar o gatilho.

Fecho os olhos ouvindo um barulho de tiro, espero a dor mas nada acontece então abro os olhos vendo Franco cair de joelhos, seu peito sangrando com um buraco de bala, franzo e olho sobre seu ombro vendo Beth com uma arma apontada, arregalo os olhos rapidamente me levantando.

Fecho os olhos ouvindo um barulho de tiro, espero a dor mas nada acontece então abro os olhos vendo Franco cair de joelhos, seu peito sangrando com um buraco de bala, franzo e olho sobre seu ombro vendo Beth com uma arma apontada, arregalo os olho...

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Ando até ela apressadamente a vendo abaixar a arma em pânico, a abraço apertado.

— O quê tá fazendo aqui?

— E...eu não...eu não poderia deixar você... — Gagueja me apertando e sei que é pelo fato de ter matado alguém, me afasto e a encaro.

— Hey, hey...está tudo bem... — Olho em volta percebendo que o caos diminuiu e o dia já está amanhecendo. —...vamos dar o fora daqui.

Ela assente e a levo pra fora dali.

Poder e salvação - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora