Capitulo 19

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DANTE POV

Eu fico lá, flanqueado por Nick e Franco, meus músculos tensos de antecipação. Examino os arredores, meus olhos atentos e vigilantes em busca de qualquer sinal de perigo. Pedro Alvarèz e os seus homens ainda não chegaram e o silêncio é ensurdecedor. Acendo um cigarro para acalmar meus nervos, a nicotina pouco faz para aliviar minha tensão.

Então vários caminhões aparecem com dois carros a frente, eles param e Alvarèz sai de um dos carros com dois homens.

Então vários caminhões aparecem com dois carros a frente, eles param e Alvarèz sai de um dos carros com dois homens

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- Então...onde estão as armas? Vamos fazer o francês engolir polvora... - Sorri presunçoso, escuto Nick suspirar pesado.

Olho para Nick, sentindo seu aborrecimento com o comportamento arrogante de Pedro. Uma parte de mim compartilha sua frustração, mas mantenho meu rosto neutro, mantendo a compostura.

Avanço um pouco, estreitando os olhos para Pedro.
- Nós temos as armas, mas há algo que você precisa entender primeiro. - Faço uma pausa, olhando para Pedro, certificando-me de que ele entende a gravidade da situação. - Esta não é apenas uma simples troca de armas. Estamos formando uma aliança e não tolerarei nenhuma piada sua ou de seus homens. Fui claro?

Sorri e abre os braços.
- Feito. Mas quando o francês morrer...nós exploraremos o território dele e pegaremos o que quisermos.

- Ok. Você pode ter o que quiser do território de Lucius, desde que não ultrapasse nenhum limite e cause problemas para nós. - Há uma determinação fria em meus olhos quando digo isso. - Mas lembre-se, se você ou seus homens fizerem alguma gracinha, confie em mim... - Faço uma pausa, deixando as palavras penetrarem. - Não mostrarei nenhuma piedade.

O vejo ficar sério por longos segundos.
- Certo...agora vamos, eu não vim pra conversar, estou ficando entediado aqui.

Continuo estóico, sem vacilar com a atitude impaciente de Pedro. Com um aceno de cabeça, sinalizo para meus homens trazerem as armas.
A tensão no ar é palpável quando a troca começa. Todos estão em alerta máximo, prontos para qualquer coisa que possa acontecer.

Fico com os olhos colados em Pedro e seus homens, observando atentamente enquanto eles inspecionam as armas. Já posso adivinhar que ele está apenas fingindo inspecionar as armas para tentar provar algo, mas não tiro os olhos dele.

Pedro sorri me olhando e aponta a arma pra cima puxando o gatilho.
- Bom...do jeito que eu gosto.

Escuto Nick bufar e Franco colocar as mãos no cinto. Posso sentir a frustração e o aborrecimento crescendo dentro deles, e instintivamente coloco a mão na minha própria arma.

- Já chega, Pedro. Você tem as armas agora, não vamos exagerar.

Pedro sorri e sinaliza pra seus homens, entrando todos dentro dos caminhões e saindo dali em direção a França.

- Nós acabamos de entregar nossas armas pro nosso inimigo? - Franco quebra o silêncio.

- Por uma razão...matar um inimigo em comum. - Nick responde enquanto caminhamos de volta pros carros.

Poder e salvação - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora