Ela é a garota exemplar.
Ele é o famoso bad boy.
Ela se sentia pressionada.
Ele se libertou de seu mundo.
Ela procura mudar sua vida, ser uma nova pessoa e se libertar.
E ele... Ele sempre foi obcecado por ela.
→ De minha autoria.
→ +18.
__________...
Não conhecerá a alegria se não souber o que é a tristeza.
Anne with an E.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
—
Já não estava mais suportando essa aula!— Stacy diz, se olhando no espelho.
Estamos no banheiro da faculdade, especificamente fugindo no final da aula. Acabamos indo dormir tarde depois da nossa noite de garota, onde assistimos filme, comemos pizza e muito sorvete.
— Eu não estava entendendo nada.— resmungo, passando a mão por meu rosto.— O professor estava falando a mesma coisa que nada para mim.
Era evidente que não havíamos dormido direito, isso claramente fez com que não conseguíssemos de forma alguma prestar atenção na aula.
— Só queria poder ir para casa e dormir. Mas ainda tenho que trabalhar.— choramingou.
— Porque quer.
— Não, corrigindo, porque quero conseguir manter meus luxos!— diz, me fazendo rir.
Um barulho na porta chamou nossa atenção. Automaticamente me viro para trás e franzo o cenho ao ver Margô.
Ela não parecia estar muito bem, seus olhos estavam vermelhos e seu rosto inchado.
— Margô.— pronuncio devagar.— Está tudo bem?
Ela me olha sem dizer nada, não havia expressão em seu rosto, mas seu olhar triste não conseguiria me enganar.
— Estava chorando? Precisa de ajuda? Estou aqui caso precise.— tento novamente.
Por que estou fazendo isso?
Seus olhos passam de mim para Stacy, que se manteve calada. Ela se volta para mim, parecendo raivosa.
— Não preciso da sua ajuda! Cuida da sua vida, Anna Schneider!
E então, Margô sai do banheiro pisando fundo, me deixando com um sentimento de "trouxa" para trás.
— Que garota mais grossa!— Stacy se volta para mim.— Por que ofereceu ajuda para aquela cobra?
— Eu não sei, vi os olhos vermelhos e o rosto inchado... odeio ver pessoas chorando.— murmuro.— Mas agora me sinto uma trouxa.
— Não liga pra isso, amiga. Ela é uma idiota mesmo.
— Vamos lá pra fora. Procurar um ar fresco.
Stacy concorda e saímos do banheiro, indo para o campus.
Nos sentamos no gramado debaixo de uma árvore. Ficamos jogando conversa fora até que o sinal tocou, indicando o fim das aulas.
Não demorou para que Tom e Bill se aproximarem de nós. O gêmeo mais velho quase não falou comigo está manhã, ele parecia diferente e pensativo.
— Meninas! Temos um convite para vocês.— Bill contou, se sentando ao lado de Stacy.
