Nineteen

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Violência explícita.
Noah

Quando eu li a mensagem da Vic pedindo para ficar na casa da Bea, me subiu um ódio imenso. Eu e Charlotte estavámos num evento resolvendo coisas do casamento e afins, pedi para Bea cuidar da nossa pequena (sem explicitar que ela é nossa) e a Vic querendo abusar da boa vontade da amiga. Eu não gostaria de castigá-la agora, não mesmo, porém me irritei, muito. Charlotte me conhece, logo tentou aliviar a barra pro lado da nossa pequena, o que não adiantou muito e até disse que se ela continuasse, ela também seria castigada. Porém com Charlotte nem dá muito jeito, ela adora o castigo.

Confesso que é excitante ver ela gemendo de prazer quando estou castigando ela, porquê só paro quando dói.

Assim que chegamos na casa de Beatrice para buscar a Victoria, Bea ficou um pouco espantada ao nos ver em sua porta, porém eu não liguei e fui logo procurar a minha pequena, que estava soluçando e com os olhinhos inchados de tanto chorar. Me partiu o coração ao vê-la daquela forma e sem poder fazer muito. Estou muito bravo com ela.

Agora estamos no caminho de casa, que por enquanto ainda é a mesma casa, mas estou providenciando outra para que tenhamos mais espaço. Quando olho pelo retrovisor para minhas mulheres, noto que Vic estava mamando na Charlotte, travo meu maxilar. Pelo visto hoje serão duas a serem castigadas, Charlotte é muito boba, caralho!

Estaciono na frente da nossa casa, saio do carro e abro a porta para que elas saiam, minha noiva me encara com os olhos marejados, eu apenas ignoro. Ela me conhece e odeio me sentir contrariado ou abandonado. Charlotte sai do carro após guardar seu seio, logo a pequena vai atrás dela, nos encaminhamos para dentro de casa.

-Vou tomar banho. -fala a mais nova com um rostinho cansado. Eu e Charlotte assentimos.

Assim que Victoria sai da nossa vista, minha noiva me encara com preocupação. Tiro minha camisa pelo calor que estava fazendo e frazi as sobrancelhas.

-O que foi? -pergunto simples e ela dá uma risada.

-O que foi?! Eu te conheço, Noah. Ela só queria dormir na casa de uma amiga. -Charlotte diz meu nome (sabendo que eu odeio que ela fale) tentando suavizar as coisas e piorando. Eu nego com a cabeça e sorrio.

-Até ai eu estava com raiva, mas a partir do momento que ela pediu a você algo que eu já tinha dito e queria que você passasse por cima da minha ordem, fiquei com ódio.

-Não fala assim, ela nem sabe desse seu lado. -diz minha noiva com os olhos marejados. -Por favor, Noah! Não quero perdê-la.

Respiro fundo, tirando meu cinto da calça, me sento no sofá a chamando para perto, quando a mais nova senta ao meu lado a encaro com dúvida.

-Você sabe minhas regras, Charlotte. -murmuro baixo para que apenas ela escute.

-Victoria não sabe, Noah. -novamente repetiu meu nome e meu corpo inteiro se arrepiou de raiva.

-Você sabe que eu odeio que fique me chamando assim, princesa. -passo a ponta de meus dedos por seu rosto indo até sua nuca.

Segurei firme em sua nuca fazendo com que ela me encarasse, seus olhos transmitiam desafio e ela sabe que tudo o que eu preciso é de um gatilho para ativar esse meu lado que só ela conhece.

Sinto seus pelos se arrepiarem, levei minha mão até seu pescoço apertando com certa força, Charlotte ainda não demonstrava submissão, como eu gostaria. As pessoas poderiam até achar ruim a nossa relação, mas foi algo acordado antes mesmo de começarmos nossa vida sexual a dois.

-N-noah. -fala quando aperto mais meus dedos em seu pescoço.

-Tá com medo, princesa? -pergunto entre os dentes, vendo minha noiva assentir. Solto o pescoço dela e sorrio. -Que bom.

Ouvimos passos vindo do banheiro, nos viramos para lá e Victoria estava de olhos arregalados, seus lábios entreabertos, mas continuava firme ao andar até mim.

-VOCÊ TÁ LOUCO?! O que pensa que está fazendo com a Charlotte? -questiona brava.

Apenas me levanto e dou de ombros, olho para minha noiva que parecia esperar uma explicação minha.

-Ele só estava me castigando, Vi-

-Castigando???? Por um acaso ele é seu pai?! -Vic interrompeu a mais velha que deu um sorriso compreensivo.

-Dentro do nosso fetiche, ás vezes sim. -murmura minha noiva e eu sorrio.

-É tudo acertado, Victoria. Espero que goste também, pois vocês duas precisam saber quem é que manda nessa casa. -digo ríspido- As duas... De quatro na cama lá em cima, subo em 5 minutos.

Vou em direção ao banheiro, retiro minhas roupas, tomo um banho relaxado e visto apenas uma bermuda leve. Saio do banheiro, olhando ao redor e notando que estavam apenas os móveis, ótimo. Subo as escadas, assim que chego no hall do quarto, vejo as duas estavam de quatro, me esperando... Fofas.
Fui até o closet e peguei meu chicote que deixo aqui, para caso precise. Voltei para o quarto e ambas estavam na mesma posição, caladinhas.

Me aproximo delas, passando as mãos pelas bundas expostas delas. Parece um paraíso, ter duas mulheres só para mim, tão vulneráveis. 

-Tão lindas... Tão minhas. -afirmo.- Victoria? Você aceita tudo o que eu fizer com você aqui? -pergunto, ouvindo um "uhum". -Uma das regras fundamentais é responder com "sim, senhor" ou "não, senhor". Repetirei a pergunta... Victoria, você aceita tudo o que eu fizer com você aqui?

-Sim, senhor.

-Ótimo. -sorrio.

Levanto o chicote, dando uma chicotada que estralou na bunda da minha noiva, que deu um leve gritinho.

-Você não pode considerar passar por cima da minha ordem, Charlotte. Sabe por quê?

-N-não senhor. -ouço minha noiva.

-Porquê eu quem mando em vocês, vocês são minhas. Eu sou o daddy das duas. Não me subestimem.

Dou outra chicotada na Charlotte, mais forte.  Me dirijo para trás da Victoria que parecia um pouco tranquila demais e sem aviso prévio, chicoteei sua bunda branquela. A mais nova dá um grito.

-Shh... Pequena, daddy só está começando. -dou outra chicotada, mais outra, mais outra. Minha pequena deu um grito estridente. -Espero que não queira passar por cima das minhas ordens nunca mais, Victoria. Você ainda não me viu bravo.

Dei mais umas chicotadas, até a mesma chorar e implorar para que eu pare, mas notei que sua buceta estava escorrendo melzinho, o que me fez salivar. Para outra hora, Noah.

Voltei para minha noiva, batendo em sua bunda com mais força e com as mãos, fazendo a marca de meus dedos se manter presente em seu corpo, mordi meu lábio inferior ao ouvir gemidos saírem de sua boca.

Puxei as duas para perto de mim, beijando seus rostos.

-Eu faço isso para o bem de vocês.

-T-tudo bem. -Vic disse soluçando.

-Devia ter pego leve, Noah. -Charlotte murmurou e eu dei de ombros.

-A buceta da Victoria diz ao contrário e a sua também. -murmurei e acariciei os cabelos das minhas mulheres.

Boa noite!!!
Espero que gostem!!!

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