Twenty-Two

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Victoria

Quando você vive uma vida que é acompanhada por mortes e coisas ruins, você se agarra ao que acontecer de bom. Mesmo que seja um acontecimento em 100, você se prende aquilo como sua única e última esperança. É difícil não travar uma batalha espiritual após a morte da sua melhor amiga, mais difícil ainda ter que conviver com a cena diariamente na sua mente, dificultando o sono, a fome, a vivência e tudo mais.

Minha rotina mudou drasticamente após enterrar minha amiga Beatrice, todos os dias temos visitas sm casa, visitas de pessoas que eu nem sei quem são. Charlotte e Noah estão o tempo todo ao meu lado, até quando eu preciso ir ao banheiro fazer o númeeo dois.

Meu pai me ligou e disse que viria me ver. A escola me liberou por ameaças óbvias do Noah, estou visitando a psicóloga duas vezes na semana. Apesar que só fui uma vez até agora.
O casamento foi adiado. E o tráfico abalado.

Curupira está surtando sem sua irmã gêmea e eu? Eu não sei mais o que fazer para seguir minha vida sem pensar em quem vai morrer.
Me deito na cama no quarto de hóspedes sentindo meu corpo relaxar ao entrar em contato com o colchão macio, umedeço meus lábios com minha língua, flashbacks não saem da minha mente.

Beatrice estava extremamente feliz pelo fato de que era aniversário de um de seus amigos-vizinhos, nós organizamos tudo para fazer uma surpresa. O sorriso da minha amiga era intenso e eu estava feliz também, convidamos todos da rua, alguns conhecidos do amigo dela, tudo parecia ir bem.  A festa começou, tinha bastante comida, música e pessoas, um ambiente propício para uma  boa festa.

Quando me dei conta, tudo estava escuro e eu só sabia chorar, ao abrir os olhos minha amiga que estava felicíssima, agora estava sem vida e eu desolada. Meu coração parecia que iria sair pela boca, me abracei com seu corpo, pedindo para que ela não me deixasse.
Como fui egoísta, nem sabia se aquilo poderia estar a doer nela.
Que eu espero profundamente é que minha amiga esteja bem e feliz, aonde quer que ela esteja. Me acostumei estar sempre junto dela e agora parece que o vazio está me consumindo.

Ouço batidas na porta, logo me ajeito na cama, para que não ficasse tão evidente minha tristeza imensa e absurda que preocupa a todos que moram comigo e até os pais da Charlotte.

Soraia entra no quarto com um copo de leite com nescau, me entregando e depositando um beijo em minha testa.

-Já vou, tá bom menina? -pergunta e eu assinto, abraço a sua cintura e Soraia sai do quarto fechando a porta.

Essa nova casa é enorme, tem cinco quartos, três suítes, um é o nosso, mas eu prefiro dormir nesse de hóspedes ultimamente, a Charlotte fica acordando de madrugada com dores de cabeça e isso me faz acordar diversas vezes preocupada para ela dizer que não é nada. Me tratando como se eu fosse algo fora do comum. O Noah tem evitado conversar comigo sobre coisas da vida e isso está me sufocando. Eu quero seguir minha vida, mas ninguém me deixa segui-la.

Pego meu celular colocando em uma playlist qualquer, aproveitando o som da música, fecho os olhos após  a música ser iniciada. Adormeço sentindo a brisa em meu rosto e a música relaxante.

-Vic? Victoria? -ouço uma voz baixa e doce chamar, abro os olhos vendo a figura feminina que mais cuida de mim no mundo. Charlotte vestia um vestido azul longo com um decote singelo. Ao notar que estou acordada, o seu sorriso é evidente. -Chegamos agora, está com fome?

Nego, Charlotte assente, sentando na beirada da cama, ao fazer isso, noto que seu seio esquerdo estava vazando no vestido, Charlotte me olha e suas bochechas coram.

-Posso? -questiono curiosa.

-É seu e do Noah. -responde com os olhos brilhando.

Charlotte tem me oferecido bastante peito, venho recusando, pois não sinto tanta vontade, mas hoje eu só queria esse mamilo rosado em minha boca e o líquido jorrando em meus lábios. Abaixo a alça de seu vestido e logo seu seio pula para fora, caíam gotinhas do seu mamilo, passei a lingua curiosa sentindo o sabor doce e ao mesmo tempo aguado em minha boca.

Comecei sugar sentindo preencher minha boca, levei minha mãozinha até  o outro peito fazendo carinho em seu mamilo, ele também começou ficar molhado. Noah entra no quarto vestindo apenas uma bermuda, beija a boca de Charlotte e minha testa. Noah tem sido primordial para mantermos estruturadas nossas mentes, pensei que ele ia baixar a guarda e se tornar neném novamente, pelo visto não ocorreu.

-A comida que a Soraia deixou, está magnífica. -Noah afirma fazendo massagem nos pés da sua noiva.

-Hoje eu e Noah fomos até o seu colégio, Vic.

Encaro ela que me olhava com olhos carinhosos.

-O diretor está tranquilo em relação a você retornar, mas só se você sentir que precisa ou que consegue. Não queremos forçar a barra. -Noah diz.

Retiro o seio da Charlotte da minha boca e digo: -Estou bem, não quero parar no tempo. A Beatrice jamais aceitaria que eu me afundasse assim.

Volto a mamar no seio da minha namorada(?), amante(?), dona(?). Eu não sei o que somos e nem se somos alguma coisa. Tudo sempre foi tão confuso em relação ás pessoas que passam e que plantam algo em minha vida. Além do que passei um tempo convivendo com prostitutas, com homens sujos me tocando contra a minha vontade.

Charlotte faz um carinho em meus cabelos, sinto meu corpo relaxar. Eu vou mostrar a eles que estou bem e que sou grata pela compreensão e cuidados vindo da parte deles.

A nossa cama agora é bem mais larga, fazendo com que nós três possamos dormir em posições confortáveis. O único problema real, era a Charlotte o tempo todo reclamando durante a madrugada e as dores intensas que ela não procurava um médico. Tenho que lembrad de perguntar se ela conseguiu ur hoje.

Olho para o lado e a mão do Noah, estava fazendo carícias no seio livre da nossa mommy.

Boa madrugadaaa!!!! Tentei escrever logo, mas só saiu agora.  Perdoem qualquer erro.
Gostaram??????? Digam!!!!! Comentem!!!!

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