Uma história na qual Noah se vê em uma emboscada, ao ser mandado em uma missão que mudaria sua vida para sempre e a vida de sua noiva Charlotte também.
Tudo mudou assim que Noah entrou na casa de prostituição e teve seu destino traçado pelo chefe d...
Meu dia estava sendo sempre saber quem matou Beatrice, passava maior parte do tempo conversando com meus contatos e tentabdo verificar a possibilidade de serem inimigos em comum ou pessoas que tinham raiva de alguém que a amasse. Tudo indica que foi algum lance com o Curupira, tendo em vista que entraram na casa dele escondido e como não o acharam, foi tipo "pior que te matar é matar tua irmã". Os dias tem sido intensos por tanta raiva dentro do nosso mundo.
Estava resolvendo umas paradas do tráfico quando vejo meu celular pessoal tocar, aparecendo o nome da Soraia na tela, logo atendo.
Ligação On:
Soraia: Menino!!! A Charlotte não está nada bem, está com muitas dores e enjoada. O senhor deveria levá-la ao médico.
Noah: Onde ela está? Estou indo agora!
Falo pegando minhas coisas para seguir para casa. Ouço tosses no fundo e meu coração aperta, imaginar minha noiva doente é péssimo e ultimamente ela está extremamente doente e se nega a ir ao médico por medo.
Soraia: Vomitando agora, venha logo, Noah.
Noah: Estou indo.
Ligação Off.
Sai da minha sala passando pelo pessoal que estava lá.
-Patroa doente, tenho que ir. -jogo a chave do QG para o Cebola.
Fui em direção ao carro ligando o mesmo e seguindo direto para casa ao sair do QG, minha noiva não está em seu normal e eu quero ir ao hospital com ela ainda hoje. Charlotte morre de medo de injeção, hospital e essas paradas, então eu vou buscá-la para levá-la para o hospital.
Peguei um baseado que estava no canto do carro, acendi o mesmo, dando uma tragada, dirigi em direção à saída daquele local. Victoria tem sido uma ótima compainha pra minha noiva, ao mesmo tempo que Victoria sofre, ela busca melhorar para nós. Mesmo que ela tenha dito que nós estavámos sufocando-a, na verdade esse negócio de trisal é bem complicado, ter que gerenciar duas mulheres é confuso demais.
Estaciono na frente de casa e saio do carro apagando o baseado, nossa nova casa é linda, nos mudamos antes do casamento acontecer mesmo e estamos bem até agora. Entro pela porta da frente, avistando minha noiva pálida e com os olhos roxos.
-Meu amor! -digo beijando o pescoço dela.- Tá dodóizinha.
Charlotte apenas afirma, bebendo um pouco de água que estava no copo, logo vejo Soraia aparecer na sala com um semblante preocupado.
-Querido, leve Charlotte ao hospital. Ela não quis ir comigo, mas talvez vá com você.
Respiro fundo e me sento ao lado dela, fazendo carinho nas suas coxas expostas.
-Obrigado, Soraia. -murmuro, me virando para minha noiva que os olhos lacrimejavam.- Princesa, por favor. Vamos ao hospital.
-Não amor, não. -ela pede apertando as pernas no tronco.
Abraço o corpo de Charlotte beijando seu pescoço, fazendo carinho em seus cabelos.
-Vamos, princesa. -murmuro em seu ouvido sentindo que ela estava respirando melhor.
Tento pegá-la no colo, com dificuldade, sinto algo molhado em meu peitoral, vendo que seus seios estavam vazando. Charlotte entrelaça seus braços em meu pescoço, ajeito ela no meu colo e murmuro um "obrigado" para Soraia.
Saio de casa, indo em direção ao carro, coloco Charlotte no banco do passageiro e vou para o banco do motorista. Aviso ao segurança para ir buscar a Victoria na escola, assim que olho para o lado, minha noiva está claramente enjoada. Entrego uma bolsa para que ela possa vomitar lá dentro e assim ela faz, respiro fundo e jogo fora a sacola.
Ligo para o telefone da Vic, que logo atende.
-Pequena?
-Oii, bom dia. -ouço sua voz animada.
-Vou levar a Lottie no médico, o Elliot vai te buscar, ok?!
-Tá certo, qualquer coisa me avisa.
-Beijo.
Desligo a chamada, me volto para minha noiva que me encara com um semblante deprimido.
-Tá melhor, amor? -pergunto.
Dirigi até o hospital mais próximo, com minha noiva cansada.
-Sim. -fala baixinho encolhendo seu corpo.
Levei minha mão até sua testa, mas não vi algum sinal de febre. Charlotte é uma garota muito batalhadora, não consigo aceitar que ela está tão quieta assim a troco de nada.
-Quer conversar? -questiono e minha noiva nega.
-Vamos para casa, por favor. -pede.
-Não, princesa. Você precisa se cuidar, ao menos tomar algum medicamento.
Assim que viro a esquina, dava para ver a enorme estrutura hospitalar, estaciono em uma vaga que estava disponível, desço do carro indo abrir a porta para Charlotte que me encara com os olhinhos marejados. Respiro fundo e seguro em sua mão para que ela levante.
-Estou horrível, meus peitos vazando e eu ridícula com esse rosto e essa roupa. -a voz dela estava rouca, mas mesmo assim ela me obedeceu seguindo comigo até a entrada do hospital.
Assim que chegamos na recepção, a recepcionista encara minha noiva com um ar duvidoso.
-Nome da paciente, por favor.
-Charlotte Nobre Tompazio.
-Qual a queixa?
-Enjôo, fadiga e vômito. -Charlotte diz e a recepcionista anota no computador.
Os cabelos da recepcionista eram um loiro de farmácia, uma cor extremamente feia e ela mascava um chiclete de boca aberta, o que me causou ânsia pela falta de educação.
-Aguardem um pouco.
Fui com a Charlotte até a sala de espera, minha noiva se sentou ao meu lado enquanto eu fazia cafuné em seus cabelos, fazendo-a descansar um pouco em meus braços. Logo a chamaram e seguimos em direção a sala da médica, que nos recebeu com um sorriso enorme.
-Olá! Bom dia! Me chamo Virgínia. A senhora está a quanto tempo sentindo os sintomas descritos? -perguntou simples e objetiva.
-Faz uns dias, mas começou com bastante dor de cabeça.
-Você já sentiu isso antes?
-Não.
-A senhora tem relações sem preservativo, Senhora Tompazio?
-Sim, doutora.
-A senhora teve bebê recentemente? -questiona observando a blusa manchada de leite da Charlotte.
Charlotte olha para baixo, ficando vermelha.
-Não, eu comecei a fabricar leite após os 18 anos. -fala envergonhada e a tal da Virgínia anota isso tudo.
-Vamos precisar fazer alguns exames para checar sua saúde. Tem conseguido comer?
-Não, tudo que como, vomito.
Oiiii desculpa sumiço, vida tá muito corrida. Gostaram do ep? Opiniões? Críticas?
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