Chris e Sam sempre foram inseparáveis, desde os flertes de "brincadeira" até as confidências nas madrugadas. Entre risos, trocas de olhares e momentos que pareciam roubados do tempo, ambos guardavam um segredo que crescia como uma chama silenciosa:...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
– Esse não Nate. – Chris disse pegando o salgadinho do sabor que ele gosta na prateleira do mercado. – Isso aqui é um tesouro, os melhores que existem.
– Cara, você tem um problema. – Nate riu olhando Chris colocar uns dez pacotes no carrinho que estou empurrando.
– Christopher! – Nick bufou, finalmente retornando ao corredor que estamos. – Não posso te deixar sozinho, você deveria por limites nele! – Nick apontou pra mim.
– Eu? – Comecei a rir. – Se você não consegue, quem sou eu na fila do pão.
– Meu Deus Chris. – Matt começou a tirar os salgadinhos de dentro do carrinho.
– Sobe Nate! – Chris pediu ao amigo, tomando o carrinho de mim e fugindo com Nate dentro e os pacotes de salgadinhos.
– Como é possível sermos trigêmeos se Chris ainda tem oito anos? – Nick perguntou, me fazendo rir mais ainda. – Vai atrás deles! Devem estar destruindo algum corredor. – Matt saiu meio contrariado.
– Eu acho que é um equilíbrio. – Falei andando ao lado de Nick.
– Como assim?
– Você é super responsável, mas é brincalhão também quando quer e fala pra caramba. Matt escuta mais do que fala e sabe a hora de brincar e de ser sério. Algum de vocês tinha que ser meio fora da casinha. – Nick concordou rindo.
– E você tinha que gostar logo dele? – Sussurrou, o empurrei com medo de alguém ter escutado.
– Não é o tipo de coisa que se escolhe. – Ele revirou os olhos.
– Seria tão mais fácil se você gostasse do Matt. – Eu arregalei os olhos.
– Não! Matt namorava a Nicole, ela é minha amiga. – Ele assentiu. – E de novo, não tem como escolher esse tipo de coisa. – Nessa hora Chris entrou no corredor, parecendo triste ao lado de Nate, que sorria como sempre. Atrás deles veio Matt, empurrando o carrinho. – E não sei se eu escolheria diferente.