Chris e Sam sempre foram inseparáveis, desde os flertes de "brincadeira" até as confidências nas madrugadas. Entre risos, trocas de olhares e momentos que pareciam roubados do tempo, ambos guardavam um segredo que crescia como uma chama silenciosa:...
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As matérias novas estão me sufocando, nunca achei que fosse ser um peso, pois sempre gostei de estudar, mas as primeiras provas estão se aproximando e eu não me sinto preparada. A diferença entre o conhecimento exigido em Boston e aqui em L.A. são enormes, eu preciso me igualar ao nível dos outros alunos com urgência ou vou acabar reprovando em alguma matéria. Foi com isso em mente que eu fiquei uns dez minutos após o fim da aula pra falar com o professor de economia, tirar algumas dúvidas e esclarecer alguns assuntos. A sala estava vazia quando eu saí, os corredores também, estava quase na porta quando alguém segura o meu braço, olhei pra trás e dei de cara com Ethan e sua feição de cachorro que caiu da mudança.
– Será que a gente pode conversar? – Perguntou, sua voz me causou repúdio.
– Não temos nada pra conversar! – Continuei andando, me livrando do seu aperto.
– Me deixa esclarecer as coisas, tá legal? – Se colocou na minha frente.
– Esclarecer o que? Nós saímos, você me drogou, foi isso!
– Eu não queria que acontecesse tudo o que aconteceu, Sam, eu juro que só queria que você se divertisse. – Eu soltei uma risada.
– Me divertir sendo algo que não sou? – Ele revirou os olhos.
– Não era pra você surtar daquele jeito... Até com o Tyler você falou! – Ele pareceu bravo.
– Eu fiquei assustada Ethan, diferente de você eu não uso aquele tipo de coisa com frequência!
– É, eu percebi... – Debochou. – Você achou que fosse morrer? Fala sério Sam, você só ia ficar mais animada. – Ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
– Pode rir, a única pessoa que deveria ter vergonha do que aconteceu é você. – Coloquei o dedo no seu peito. – Você não tinha o direito de me dar aquilo contra a minha vontade. – Ele olhou para o meu dedo.