Always You | Chris Sturniolo

⋆ 𝟦𝟦 | 𝖯𝗋𝖾𝗍𝗍𝗒 𝖡𝗈𝗒

𝘔𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘮𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘦 𝘥𝘦 𝘣𝘢𝘵𝘦𝘳

𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘢 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘢 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘪𝘨𝘰

𝘔𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘛𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘤𝘦 𝘢 𝘵𝘳𝘦𝘮𝘦𝘳

𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘢 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘢 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘢𝘭𝘦 𝘢 𝘱𝘦𝘯𝘢 𝘭𝘦𝘷𝘢𝘳

𝘔𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘤𝘦́𝘶 𝘦𝘴𝘵𝘦𝘫𝘢 𝘦𝘮 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘴

𝘛𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘢𝘲𝘶𝘪, 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘣𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘪𝘨𝘰

– 𝘛𝘩𝘦 𝘯𝘦𝘪𝘨𝘩𝘣𝘰𝘶𝘳𝘩𝘰𝘰𝘥

 Lily e eu pegamos o voo pra Boston sozinhas, os meninos foram dois dias antes mas devido às aulas, não conseguimos liberação antes do final de semana. Sarah decidiu por fim ficar com a sua família, disse que sua mãe a mataria se não fosse.

 Estávamos com as nossas malas na área de desembarque, foi quando vi Matt e Chris nos esperando, Matt com uma plaquinha escrito "bem vinda a Boston" e um sorriso tímido no rosto, eu apressei o passo abraçando meu namorado como se esses dois dias fossem dois anos longe dele. Lily e Matt estavam da mesma forma, tão lindinhos juntos que eu colocaria os dois num pote pra proteger do mundo todo.

– Como foi o voo? – Chris perguntou, tirando a mochila das minhas costas e colocando nas suas como se não pesasse nada.

– Foi tranquilo, dormi a maior parte. – Falei, segurando sua mão livre, com a outra ele está levando a minha mala, Matt fez o mesmo com Lily. Eles nos conduziram até o carro, fui no banco de trás com Chris, deitando a cabeça no seu ombro. O clima já estava com aquele ar aconchegante de outono típico de Boston. O céu estava tingido de um tom laranja suave, e a brisa era fria o suficiente para justificar os casacos que usávamos.

– Minha mãe tá animadíssima pra te conhecer. – Matt disse para a garota ao seu lado, que segurou a mão dele.

– Se prepare porque Mary Lou leva a ação de graças a sério. – Avisei a loira.

– Tão sério assim? – Ela me olhou risonha.

– Você não faz ideia – Chris respondeu, com um sorriso travesso. – Vai precisar de espaço para três rodadas de sobremesa. – Ele disse, meu estômago roncou ao pensar nas tortas de abóbora e na clássica cheesecake que só Mary Lou sabia fazer.

– Podemos passar na minha casa? O voo deles é daqui a pouco, acho que dá tempo de me despedir. – Pedi depois de um tempo em silêncio.

– Eu já tinha pensado nisso amor, pedi pro Matt nos deixar na sua casa antes. – Ele confessou, sorri beijando seu rosto.

– Obrigada. – Ele estranhou o agradecimento.

– Pelo que?

– Por ser você. – Dei de ombros, me aconchegando a ele e aproveitando a paisagem de início de inverno até Matt estacionar na frente da minha casa, desci e Chris retirou minhas malas e as de Lily, a deixando somente com a bolsa de mão.

– Passa buscar a gente depois? – Chris perguntou ao irmão, se referindo ao jantar que marcaram com nossos amigos.

– Aham... – Matt respondeu distraído, claramente mais interessado em observar Lily, que desamassava nervosamente o casaco enquanto tentava fingir que não notava. Chris soltou uma risada, eu me apoiei na janela dela atraindo sua atenção.