Chris e Sam sempre foram inseparáveis, desde os flertes de "brincadeira" até as confidências nas madrugadas. Entre risos, trocas de olhares e momentos que pareciam roubados do tempo, ambos guardavam um segredo que crescia como uma chama silenciosa:...
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Desci do carro e peguei as folhas que imprimi da biblioteca, tirei uma foto do gato que Chris trouxe ontem e fiz um cartaz caso ele seja de alguém, colei um no estacionamento do meu prédio e entrei.
– Boa tarde. – Cumprimentei o porteiro.
– Boa tarde Srta. Foley. – Ele fez um aceno com a cabeça.
– Tudo bem se eu colar um desses cartazes aqui? Achamos esse gato ontem no estacionamento. – O porteiro olhou pra foto do gatinho e sorriu.
– Ah pode colar, mas acho que não é de ninguém não, ele tá andando por aqui a quase uma semana. – Arregalei levemente os olhos.
– Uma semana? – Meu coração doeu mais um pouco, ele deveria estar tão assustado.
– Ninguém veio procurar por ele. – Assenti sinalizando que havia entendido.
– Vou colar mesmo assim. – Fui até o mural que tem na recepção e fixei o cartaz com o meu número.
Acenei para o porteiro finalmente subindo para o meu apartamento. Deixei Chris cuidando do gato ontem, mas por prevenção tranquei todas as portas para a varanda, às vezes Chris não sabe cuidar de si mesmo, não sei como seria com outro ser vivo. Tirei a chave do apartamento do bolso e abri a porta, me assustando com a quantidade de caixas que estão espalhadas pela sala.