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Estou exausta, ofegante, meu coração batendo descompassado no peito enquanto luto para controlar a respiração

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Estou exausta, ofegante, meu coração batendo descompassado no peito enquanto luto para controlar a respiração. As sombras ao meu redor se tornam minhas aliadas, escondendo-me dos olhos vigilantes dos guardas do Cruel. Essa organização impiedosa e implacável que usa jovens como eu para criar uma cura inalcançável.

O medo percorre cada fibra do meu ser, o suor frio escorrendo pela minha testa enquanto me mantenho agachada, tentando não fazer barulho. Cada ruído mínimo parece ecoar como um trovão em meus ouvidos, alertando os guardas para minha presença. Minha mente está em alerta máximo, cada pensamento focado em sobreviver, em escapar das garras do Cruel e de seu destino desumano para nós, jovens que se tornaram peões em seu jogo de poder e controle.

Meus músculos estão tensos, prontos para o movimento rápido e silencioso que pode significar a diferença entre a vida e a morte. A adrenalina corre em minhas veias, impulsionando-me a permanecer escondida, a manter-me invisível aos olhos daqueles que buscam me capturar. Cada batida do meu coração ressoa como um lembrete constante do perigo iminente que me cerca, da ameaça constante que paira sobre mim.

Enquanto me escondo nas sombras, sinto a presença dos guardas se aproximando, seus passos pesados ecoando no corredor deserto. Minha mente trabalha em velocidade máxima, buscando uma rota de fuga, um plano de ação que me permita escapar ilesa desta armadilha mortal. A determinação arde em meu peito, alimentando minha coragem e minha vontade de sobreviver, de desafiar as probabilidades e encontrar um caminho para a liberdade.

O Cruel pode me caçar, pode me perseguir implacavelmente, mas não irá me subjugar. Eu sou mais do que um experimento, mais do que um peão em seu jogo cruel. Eu sou a melhor, uma lutadora, uma sobrevivente, e vou lutar com todas as minhas forças para escapar das garras do destino que tentam impor sobre mim. Minha determinação é minha maior arma, e com ela, vou desafiar o Cruel e seu domínio sobre nossas vidas.

Observo atentamente os movimentos dos guardas, calculando o momento perfeito para agir. Com cautela e destreza, subo nos dutos de ventilação, um caminho seguro e discreto para a liberdade, ou não.

Navegando pelos dutos com cuidado e habilidade, mantenho-me alerta a cada som e movimento ao meu redor. Minha mente permanece afiada, calculando cada passo, antecipando possíveis obstáculos no caminho. A raiva e ódio em meu coração alimentam minha coragem e minha vontade de destruir por completo esse lugar e todos nele.

À medida que avanço pelos dutos de ventilação, a esperança se renova em meu peito. A escuridão e o silêncio do túnel são meus aliados, proporcionando o caminho seguro e discreto.

De repente, ouço vozes familiares e me obrigo a parar minha fuga para espiar pela brecha de metal os rostos familiares que conversavam entre si. Ava, a oxigenada falsa da meia-idade, Janson, o cachorrinho do Cruel com cara de rato, e Teresa e Aris, os filhos da mãe que se juntaram aos causadores de nossas dores. As vozes ecoam pelo cômodo, revelando fragmentos da intrigante discussão que se desenrola abaixo de mim.

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