Em um mundo devastado por uma guerra em busca da cura para um fulgor mortal, Violett surge como uma líder, guiando seus amigos na luta contra aqueles que os queriam aprisionados como animais. Enfrentando a ameaça iminente do Cruel, ela e seus compan...
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Thomas adentrou o refeitório, um amplo espaço onde diversos jovens, semelhantes a ele, estavam reunidos. Todos vestiam roupas de tons neutros, predominantemente em preto, criando uma atmosfera de uniformidade e seriedade. O ambiente era bem iluminado, com a luz destacando os tons sóbrios das vestimentas e realçando a expressão animada nos rostos dos jovens ali presentes.
Às entradas do refeitório, guardas se posicionavam, conferindo uma sensação de segurança e controle no local. Sua presença imponente e vigilante reforçava a ideia de que o acesso era restrito e monitorado, contribuindo para a atmosfera de ordem e disciplina que permeava o ambiente. A presença dos guardas também transmitia a ideia de que aquele espaço era protegido e que a segurança dos indivíduos ali presentes era uma prioridade.
- Aí, Thomas! - Uma silhueta familiar se aproximou dele.
- Oi, Minho, o que tá acontecendo? - Era óbvio o espanto na expressão do garoto.
- Não era só um labirinto. - Em tom animado fala, mas logo sua expressão se torna confusa ao não ver Violett ali. - Onde ela está? - Fala quando ambos se sentam ao lado de seus amigos.
- A Doutora pediu pra fazer mais alguns exames nela. - Seu olhar incomodado cai sobre a mesa que estava e ele olha ao redor de forma desconfortável. Tinha muita gente.
Thomas ficou surpreso ao ver o garoto desconhecido com seus amigos e começar a compartilhar sua experiência sobre o labirinto. A revelação de que o mesmo tinha vivido uma experiência semelhante à sua, mas em um local diferente, foi impactante para Thomas. Isso indicava que não se tratava apenas de um desafio singular, mas sim de uma série de labirintos, cada um com seus próprios enigmas e obstáculos.
A presença do garoto desconhecido e a narrativa de sua jornada em outro lugar trouxeram à tona a complexidade e a magnitude do que estavam enfrentando. A ideia de que existiam múltiplos desses locais, cada um representando um desafio único e desconhecido, ampliou a percepção de Thomas sobre a extensão e a profundidade do mistério que envolvia esses enigmáticos espaços.
- A quanto tempo estão aqui? - Newt indaga para o rapaz de pele negra.
- Não muito. - Dá de ombros. - Um ou dois dias. Aquele garoto ali é o que está a mais tempo, quase uma semana - Aponta para o menino loiro no lugar mais escuro do refeitório que permanecia encolhido, como se estivesse temendo algo.
- No labirinto dele só tinha garotas. - O tom de malicia e divertimento toma a voz do outro que conversava com eles.
- Sério? - A surpresa toma a voz de Minho.
- Sim, um sonho, né?
- Não pra ele. - Caçarola responde em meio a risadas.
- Ele já tem a garota dele. - Newt fala ao ver a expressão confusa no rosto de ambos os rapazes.
- Boa noite, senhores! - Janson adentra a sala acompanhado de 3 guardas. - Todos vocês sabem como é. Se ouvir seu nome se levante calmamente e junte-se aos meus colegas aqui atrás, onde serão levados para a ala leste e a nova vida vai começar.
