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- Nós encontramos uma passagem, uma nova, achamos que pode ser uma saída

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- Nós encontramos uma passagem, uma nova, achamos que pode ser uma saída. - O novato que até então estava calado tomou a iniciativa de falar.

Thomas, Minho e Violett encontravam-se diante dos clareanos na sede, cercados por uma atmosfera solene e respeitosa. Apenas os encarregados, os líderes mais proeminentes, estavam incumbidos de fazer as perguntas aos três amigos que agora permaneciam sentados. Os corredores, com expressões sérias e determinadas, encaravam os encarregados com atenção e prontidão para responder às questões que lhes eram dirigidas.

O ambiente estava impregnado de expectativa e curiosidade, com os demais observando em silêncio, aguardando as respostas que revelariam os segredos e desafios enfrentados por Thomas, Minho e Violett.

- É verdade, a gente acha que é lá que os verdugos ficam durante o dia.

- Pera aí, pera aí, pera aí... - Chuck os olha confuso. - Acharam a casa dos verdugos e querem que... Entremos lá?

- Sim, chocante, né? - Uma risadinha sarcástia escapa dos lábios de Violett e Chuck sorri tímido.

- A porta deles pode ser nossa saída. - Thomas comenta.

- É... - Gally se aproxima com uma sobrancelha franzida, o cenho indignado, e o tom passivo-agressivo. - Ou pode haver dezenas de verdugos do outro lado. A verdade é que o Thomas não sabe o que fez, como sempre!

De repente, o novato se levanta ficando a centimentros do rosto do construtor o olhando com puro aborrecimento.

- É, mas pelo menos eu fiz alguma coisa. E você, Gally? Me fala o que já fez além de passar dois anos apaixonado por alguém que nunca vai ter. Ou além de se esconder atrás desses muros o tempo todo!

Thomas estava visivelmente irritado e aborrecido com Gally mais uma vez o acusando de coisas que ele não havia feito. A frustração era evidente em sua expressão, pois ele se via sendo injustamente implicado por Gally, mesmo quando tentava ajudar e contribuir de maneira positiva. Desde o início, o construtor encontrava qualquer oportunidade para implicar com Thomas, enquanto não demonstrava esforço ou ação concreta para resolver os desafios enfrentados pela comunidade.

A sensação de injustiça e incompreensão pesava sobre o novato, que se via em uma posição de desvantagem diante das acusações infundadas de Gally. Sua vontade de contribuir e auxiliar era constantemente questionada e distorcida pelas atitudes de seu colega, criando um ambiente de conflito e desconfiança entre eles.

A falta de reconhecimento e a constante implicância gerava um sentimento de impotência e frustração em Thomas, que se via em uma situação onde seus esforços eram desvalorizados e distorcidos o tempo todo.

- Escuta aqui, você tá aqui há duas semanas, eu tô aqui há dois anos...

- É! Você tá aqui há 2 anos e continua aqui, Gally. O que isso diz?! Talvez devesse começar a fazer às coisas um pouquinho diferentes!

Violett tentava chamar a atenção dos dois garotos que discutiam acaloradamente, buscando interromper a discussão que parecia interminável. Com determinação, ela se colocou no meio de ambos, empurrando seus corpos para longe um do outro na tentativa de cessar o conflito que se desenrolava diante deles. Sua intervenção enérgica visava restaurar a calma que ambos haviam perdido, evitando que a situação escalasse ainda mais.

Enquanto tentava acalmar Thomas, um dos garotos da clareira anunciou que os portões ainda não haviam sido fechados, gerando pânico e preocupação entre os demais presentes. A notícia inesperada provocou um frenesi de inquietação e incerteza, levando os clareanos a temerem as possíveis consequências da situação.

O anúncio dos portões abertos trouxe à tona um sentimento de urgência e apreensão, levando os habitantes da clareira a se questionarem sobre o que aquilo poderia significar e quais seriam os desafios que enfrentariam com a possibilidade de acesso ao exterior. O clima de tensão e preocupação se espalhou rapidamente entre os presentes, instigando a necessidade de ação imediata e cautela diante da nova reviravolta inesperada.

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