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A saudade de Minho era como uma brisa turbulenta que acariciava sua pele, uma sensação sutil que a envolvia em memórias calorosas e afetuosas

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A saudade de Minho era como uma brisa turbulenta que acariciava sua pele, uma sensação sutil que a envolvia em memórias calorosas e afetuosas. Cada lembrança dele trazia consigo um misto de nostalgia e alegria, relembrando os momentos felizes que compartilharam juntos. O Clareano tinha o dom de fazê-la sentir-se completa, como se sua presença preenchesse todos os vazios em seu coração. Sua companhia era reconfortante e inspiradora, trazendo consigo uma sensação de paz e contentamento que ela só experimentava ao seu lado. Ele parecia ter sido feito pra ela. Literalmente.

Talvez seja por isso que ela se preparava para fugir a calada da noite como um marido infiel ou um macho tóxico. Muito provável que estivesse sendo imprudente, que estivesse deixando seus valores e tudo que acreditava pra trás, mas isso não fazia mais diferença, era a vida de Minho que estava em risco ali, e ela não iria quebrar sua promessa.

- Vai algum lugar? - A voz de Newt de repente se fez presente enquanto ele acendia um abajur, iluminando o ambiente escuro no qual ela pensava estar sozinha. Com um sobressalto de susto, ela resmungou um xingamento baixo. Thomas estava ao lado dele, e ambos a olhavam como se tivessem a pegado no flagra.

- Qual é... - Murmura revirando os olhos enquanto se aproximava de ambos.

- Para de bobeira. - Ele dá um tapinha em suas costas. - Eu já tô dentro.

- Não, não está porque eu vou sozinha. - Tira a mão do mesmo os encarando seriamente.

- Você definitivamente não vai sozinha.

- Você não manda em mim, Thomas, EU mando em você, na verdade, mando em vocês dois. - Abre um sorrisinho cínico. - Não convidei vocês pra festa.

- Eu me convidei, e ainda chamei mais um. - Ele aponta pro carro onde Caçarola a encarava com um cenho divertido.

- Não, não dessa vez. - Segura o braço do loiro antes que ele entrasse no carro.

- Não vamos deixar você ir sozinha. - Com determinação, o garoto de pele negra fala, mas logo muda a postura ao receber um olhar zangado da mesma. - Se bem que a Violett sabe se virar sozinha.

- Olha, mesmo que a gente ache aquele mértila, nada garante que vamos conseguir sair de lá.

- Vai precisar de toda ajuda que conseguir, né? - Ele solta uma risada junto a Thomas e ambos se sentam no banco de trás.

- Pedaços de Plong. - Revira os olhos entrando no carro. - Eu tô perdendo toda a minha moral.

- A gente começou isso juntos, pode muito bem acabar da mesma forma.

- Tá bom, vamos buscá-lo.

[...]

O carro para diante da entrada do túnel, seus ocupantes encarando a escuridão à frente com uma mistura de apreensão e medo. Os faróis do veículo cortam a escuridão, iluminando apenas uma pequena parte do caminho à frente. Os quatro indivíduos dentro do carro trocam olhares nervosos, cada um refletindo o mesmo pensamento: Aquele lugar é sinistro e vamos morrer.

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