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No dia seguinte, Thomas foi o primeiro a acordar em meio a um ambiente desolado e destruído, acompanhado por seus amigos

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No dia seguinte, Thomas foi o primeiro a acordar em meio a um ambiente desolado e destruído, acompanhado por seus amigos. Juntos, eles exploraram o local que descobriram ser uma cidade abandonada pela população, onde se abrigaram em um local improvável para descansar: sob uma grande pedra que oferecia abrigo suficiente para todos dormirem e se esconderem dos Cranks. Enquanto observava o entorno, Thomas notou Violett deitada no colo de Minho enquanto ele dormia profundamente, com a cabeça jogada para trás.

- Eles sumiram? - A voz de Newt se fez presente, o despertando de seus pensamentos.

- Acho que sim. Vamos nessa. Violett, levanta. Caçarola, Winston. - Cutucou seus amigos os despertando do sono profundo que se encontravam.

- Que calor. - A garota reclama tirando o casaco que usava e se levantando olhando ao redor.

Ela avançou alguns passos à frente de seus amigos, adentrando o cenário desolado composto por vários prédios em ruínas. A paisagem lembrava um lugar esquecido pelo tempo, onde a destruição e a decadência haviam deixado sua marca de forma implacável. Uma sensação de abandono pairava no ar, como se uma onda de calor tivesse varrido a região, deixando-a empoeirada e desolada. Entre os escombros e destroços, Violett não encontrava nada que pudesse ser considerado novo. As ruas vazias e cobertas de poeira testemunhavam a passagem do tempo e a devastação que havia atingido aquele local. A jovem sentia-se perplexa diante da magnitude da destruição ao seu redor, incapaz de imaginar que o mundo pudesse estar tão desolado e desprovido de vida.

Gemidos de dor ecoaram pelo ambiente, fazendo com que todos se voltassem para a pedra onde Winston estava deitado, pálido e com um trapo enfaixado em seu abdômen, emanando sangue escuro. Sua expressão contorcida de agonia refletia a intensidade da dor que ele estava enfrentando. Enquanto Thomas e Violett trocavam olhares de entendimento, ambos se afastaram em busca de uma maca ou algo semelhante para transportar o amigo ferido, a prioridade era clara: o estado crítico de Winston exigia cuidados urgentes e atenção imediata.

Mas a questão era exatamente essa, não tinha como o garoto ter cuidados urgentes, eles estavam sozinhos.

- Tommy, o que vamos fazer? - Ela o parou o olhando com uma expressão indecifravel.

- Vamos levar ele até o Braço Direito.

- Tá de brincadeira, né?

- Por que? O que foi? - Thomas sentia-se confuso diante do questionamento da irmã, que exibia uma mistura intensa de indignação, raiva e preocupação em seu olhar.

Violett olhou para Thomas com uma expressão carregada de pesar e resignação, sabendo que chegara o momento de enfrentar a dura realidade sobre Winston. Com as montanhas como único vislumbre de esperança e a perseguição implacável do Cruel os pressionando a cada passo, a situação tornava-se cada vez mais sombria.

- Thomas, precisamos falar sobre Winston. - Começou, sua voz carregada pela tristeza e pela angústia que a situação impunha. - A verdade é que o estado dele é grave, e as chances de sobrevivência são mínimas. Ele está lutando contra a hemorragia, mas mesmo que sobreviva, o risco de se tornar um Crank é real. E enfrentar o deserto carregando-o conosco é uma tarefa quase impossível.

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