Em um mundo devastado por uma guerra em busca da cura para um fulgor mortal, Violett surge como uma líder, guiando seus amigos na luta contra aqueles que os queriam aprisionados como animais. Enfrentando a ameaça iminente do Cruel, ela e seus compan...
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À medida que feixes de luz começavam a iluminar a sede, os adolescentes que conseguiram dormir se levantavam lentamente, despertando para a realidade da manhã seguinte. Seus corpos cansados se erguiam com uma sensação de urgência iminente, preparando-se para enfrentar o que quer que estivesse por vir. Com passos cautelosos, saíam novamente para fora, testemunhando a devastação causada na noite anterior.
A luz da manhã revelava os estragos deixados pela batalha contra os verdugos, destacando os destroços e a destruição que marcavam o cenário. Os adolescentes encaravam o resultado da luta noturna, confrontando a realidade brutal dos eventos que haviam se desenrolado. A visão da sede em ruínas e dos vestígios da batalha despertava uma mistura de emoções, desde a tristeza pela perda até a determinação em reconstruir e seguir em frente.
O silêncio da manhã contrastava com a agitação e o caos da noite anterior, oferecendo um momento de reflexão e avaliação do que restava após a tempestade. Os adolescentes se deparavam com a tarefa árdua de enfrentar as consequências da luta pela sobrevivência, enquanto se preparavam para reconstruir e se reerguer diante dos desafios que ainda estavam por vir.
Violett e Minho permaneceram de mãos dadas com seus amigos em seus encalços avançando até o centro da clareira, seguidos pelos demais. Ao chegarem em frente ao Portão principal, virou-se para encarar os demais com determinação, notando a expressão abalada de cada um deles. Em especial, notou a expressão de Gally, que mantinha seu comportamento passivo-agressivo e um olhar hostil sobre ela, Thomas e Minho.
A atmosfera ao redor refletia a tensão e a preocupação que pairava entre o grupo, evidenciando as emoções conflitantes e as dinâmicas complexas que permeavam a comunidade. O olhar cuposo de Gally sobre os 3 corredores revelava ressentimento e desconfiança, criando um clima de desconforto e desafio entre eles. Especialmente entre e Gally e Violett que permaneciam frente a frente como verdadeiros inimigos. Apesar das tensões e das emoções à flor da pele, ela permanecia firme, com a cabeça erguida, pronta para enfrentar o amigo, ou até então, ex amigo.
- É um desperdício. - O olhar de desdém vai pra garota, e intercala em suas mãos com as de Minho.
- Não tem que ser assim, você sabe.
- Sei? - Ironiza.
- Essa pode ser a saída pra nossa casa.
- Já estamos em casa. - Ele aponta para o mural onde ficavam os nomes. - Eu não quero mais ter que riscar mais nenhum nome naquele muro.
- E não vai ter que fazer isso. Vamos pra casa, pra nossa verdadeira casa.
- JÁ ESTAMOS EM CASA! - O seu tom, de alguma forma, sai obssesivo. - Já estamos em casa...
- Eles não vão parar, toda noite vão pegar um garoto diferente. Quem vai ser o próximo? Você? O Winstou? Eu?
