Começando

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Notas:

Recebi a caixa do Demon Slayer hoje. O volume 18 ainda me faz arregalar os olhos. Agora tenho que ESTUDAR essa maldita coisa para os próximos capítulos dessa fic. Por que faço essas coisas comigo mesmo?

Ah bem. É hora de descontar no meu OTP atual.


(Veja o final do capítulo para mais notas .)

Texto do capítulo

Os próximos dias passaram em relativa paz, com Akaza importunando Kyojuro para obter mais detalhes de sua vida. O matador, que estava grato por ter algo para manter sua mente longe de divagar, contou a Akaza sobre as muitas missões em que esteve.

O demônio ficava extasiado sempre que Kyojuro descrevia as inúmeras batalhas em que ele havia se envolvido. Ocasionalmente, Akaza fazia um comentário ou observação sobre os erros cometidos tanto pelo matador quanto pelo demônio. Na maioria das vezes, ele simplesmente elogiava Kyojuro por sua inteligência ao lidar com um demônio particularmente estranho ou complicado.

Eventualmente, a lua superior decidiu compartilhar suas próprias histórias sobre a hashira que ele matou. Foi uma experiência bastante mórbida ouvir Akaza descrever alegremente cada luta em detalhes. Um detalhe que sempre chamava a atenção de Kyojuro era o fato do demônio saber os nomes de cada hashira cuja vida ele havia tirado.

Quando questionado sobre isso, ele disse: “Eu sempre pergunto. É tão raro encontrar um oponente digno que tenho que me apresentar e aprender seus nomes.”

"Mas por que?" Kyojuro perguntou, incapaz de entender o raciocínio de Akaza.

“Eu os respeitei. Só isso já fazia com que valessem a pena serem lembrados.”

O assassino ficou quieto por um longo tempo, tentando organizar seus pensamentos. Quanto mais aprendia sobre Akaza, menos entendia o outro homem. Ele havia esquecido o próprio pai, mas era capaz de lembrar mais de uma dúzia de nomes de cem anos atrás?

“Como você consegue se lembrar deles, mas não da sua vida?” ele perguntou, tentando o seu melhor para parecer gentil.

“Não sei”, disse Akaza com tristeza. “Eu nunca tinha pensado nisso antes de conhecer você. Agora tem isso... — ele gesticulou impotente para o teto. “Grande vazio em minha mente. Sempre esteve lá, suponho, mas nunca tive consciência disso antes.

O demônio coçou a cabeça pensativamente, parecendo que estava com dor de cabeça. “Quase consigo ver o formato das coisas quando olho para elas, mas está tudo escuro e nebuloso, sem formas definitivas. Cada vez que penso que estou perto de pegar alguma coisa, ela escapa, como uma nuvem de fumaça.”

Akaza fez uma pausa e lançou ao assassino um olhar longo e penetrante. “Acho que houve uma garota uma vez”, disse ele depois de um tempo.

"Você pensa?"

"É difícil de explicar. Eu não poderia te dizer quem ela era, como ela era, ou... ou... — o demônio parou, claramente lutando. “Mas ela era importante. Eu costumava ajudá-la com o cabelo. Lembrei-me de como era quando... mas todo o resto é...

Akaza estava olhando através dele novamente, os olhos embaçados, sua voz a milhares de quilômetros de distância.

“Ela era sua irmã, talvez?” Kyojuro perguntou, tentando ajudar o outro homem a encontrar algo, qualquer coisa em que se agarrar. Ele queria saber mais sobre o passado do demônio, queria encontrar algo que o ajudasse a entender Akaza.

Crescer Fortes Juntos é Envelhecer Juntos (AkaRen) - | TRADUÇÃO |Onde histórias criam vida. Descubra agora