Crescer Fortes Juntos é Envelhecer Juntos (AkaRen) - | TRADUÇÃO |

Saboroso

Notas:

Aviso de conteúdo para este, meus amigos.
O capítulo desta semana apresenta uma sequência DREAM que possui elementos Dub-Con.
Coloquei o sonho em itálico para que seja fácil pular para quem é sensível a esse tipo de conteúdo.

Dito isso, espero que todos gostem da atualização desta semana.

(Veja o final do capítulo para mais notas .)

Texto do capítulo

Ele sentiu como se estivesse se afogando, como se fosse honesto com os deuses enlouquecendo.

Kyojuro gritou sem palavras apenas para ouvir algo diferente do silêncio. Nem mesmo o crepitar do fogo podia ser ouvido por causa do peso do nada na caverna.

Com nada além de suas necessidades corporais para lhe dizer quanto tempo passou, Kyojuro não tinha como saber quantos dias se passaram desde que Akaza partiu.

Ele teria adivinhado semanas, embora não pudesse ter sido mais do que um dia, certo?

Certamente.

Não?

Não.

Porra.

O tempo passou lentamente, como um caracol sem ter onde estar. No entanto, parecia que os segundos estavam escorregando por entre seus dedos e se amontoando inutilmente no chão.

Segundos. Minutos. Horas.

Dias. Semanas. Meses.

Quanto tempo mais ele deixaria escapar até perder anos na escuridão silenciosa desta caverna?

Kyojuro caiu de lado sobre a pilha de travesseiros, o corpo exausto, a mente inquieta, esperando que seus pesadelos o afastassem daquele silêncio terrível.

Ouviam-se passos no chão de terra da caverna, altos como um trovão.

O corpo do assassino parecia pesado como chumbo, então ele ficou ali, grogue, enquanto uma sombra deslizou para a cama atrás dele, pressionando o peito em suas costas.

Em pânico, Kyojuro tentou se afastar, apenas para a sombra - o demônio - Akaza puxá-lo tenso contra seu corpo. Ele acariciou o cabelo da hashira e abriu suas vestes.

Ele lutou com força, chutando, se debatendo e cuspindo maldições. O demônio o silenciou com uma mão firme em sua extensão, seu próximo insulto morreu em sua garganta para renascer como um gemido profundo.

Golpes frios e suaves arrancaram seu sangue ardente, deixando seu corpo em chamas, seus protestos se tornando cada vez mais fracos com cada gemido que saía de seus lábios.

Ele estava se desfazendo. Ele tentou afastar seu corpo do demônio – isso não estava certo. Não poderia ser. Em vez de ser mantido firme, ele foi libertado. Doença, alegria e perda o encheram enquanto ele rolava para longe.

O adiamento durou pouco.

Ele foi forçado de bruços, com Akaza acima dele, sua dureza pressionada em um lugar que nunca deveria estar.

A risada histérica cresceu em seu peito e morreu ali.

Não houve dor quando Akaza o empurrou. Apenas prazer ardente e vergonha ardente.