Crescer Fortes Juntos é Envelhecer Juntos (AkaRen) - | TRADUÇÃO |

Descoberta

Foi com um grunhido primitivo que Sanemi arrancou o soro de seu braço e balançou as pernas para o lado da cama. Ele ainda não sabia para onde estava indo, mas com certeza chegaria lá.

Ou pelo menos esse era o plano até que uma onda de tontura o fez cair de cara no chão.

“Sugador de pau!”

Ah, era muito mais difícil ignorar o fato de que ele estava com um pé na cova sem adrenalina bombeando em sua corrente sanguínea.

Sanemi rosnou novamente enquanto usava seu braço bom para se levantar usando a cabeceira da cama. Ele não dava a mínima se tivesse que rastejar sua bunda feliz por toda parte, não havia nenhuma maneira de ele ficar aqui quando aquele filho da puta ainda estava por aí, zombando de todos com sua existência continuada.

A porta da enfermaria se abriu e um dos pirralhos de Shinobu entrou na sala com a urgência de alguém que tinha um incêndio na bunda.

“Shinazugawa-san, o que você está fazendo fora da cama?” Aoi gritou.

Sanemi fez uma careta para a garota enquanto ela ordenava que ele se deitasse novamente. “Quem diabos te deu coragem para falar assim comigo?”

Aoi se mexeu desconfortavelmente sob o olhar de Wind Hashira, mas não recuou. “Shinobu-sama. Eu estou no comando enquanto ela estiver fora, e você está sob ordens estritas de repouso até novo aviso.

Sanemi respirou fundo e sentou-se na beira da cama.

Ele quase havia esquecido a regra mais importante da Mansão Borboleta; um desprezo pelas meninas era pior do que um desprezo pela própria Shinobu.

Sanemi conteve sua frustração e deixou Aoi conectá-lo de volta ao soro.

“Preciso escrever um relatório para Oyakata-sama”, disse ele o mais calmamente que pôde, enquanto Aoi enfiava uma agulha na banheira presa em seu braço.

“Eu entendo,” ela disse com um aceno sombrio. “Oyakata-sama está esperando você acordar. Acho que ele quer falar com você pessoalmente.

Sanemi grunhiu. “Quando posso ir até lá?”

“Quando Shinobu-sama disser que você pode.” Aoi fez uma pausa. “É verdade o que os Kakushi estão dizendo? Você realmente lutou contra a Lua Superior Três?”

Um sorriso feio distorceu as feições de Sanemi quando finalmente se deitou, um peso pesando em seus membros. “Um pedaço de merda escapou, mas vou pegá-lo na próxima vez.”

Sanemi tinha acabado de tomar o café da manhã na manhã seguinte quando alguém bateu suavemente em sua porta.

O espadachim soltou um arroto de satisfação e gritou: “Entre!”

Ele imediatamente se arrependeu de seu tom casual quando Amane-sama entrou. Ele rapidamente endireitou sua postura.

“Bom dia, Shinazugawa-san. Você está bem o suficiente para receber uma visita hoje? A esposa de Oyakata-sama perguntou respeitosamente.

"Claro! Por favor, sente-se,” ele disse gesticulando para que ela se sentasse no banquinho ao lado de sua cama.

“Em primeiro lugar, meu marido envia suas mais sinceras desculpas por não ter podido vir vê-la pessoalmente”, disse ela enquanto se sentava.

Sanemi balançou a cabeça. "Entendo. De qualquer forma, prefiro que ele economize energia para algo importante.”

“Seu bem-estar é importante”, Amane advertiu gentilmente. “Kagaya ficou muito feliz ao saber de sua sobrevivência e que você está no caminho certo para uma recuperação completa.”