Amizade Colorida

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- Diga-me, o que preciso fazer para conseguir seu número. - Hope disse, sorrindo, com uma mão atrás da cabeça e a outra na minha coxa.

Eu não sabia como tínhamos chegado a isso, mas eu estava sentada em cima dela, enquanto a mesma estava deitada na minha cama. Era uma merda eu ter apenas alguns minutos antes de ter que trabalhar.

- Provavelmente me comprar um celular novo. Eu fui roubada há alguns dias. - Ela arregalou os olhos e sentou, comigo ainda em cima dela.

- Droga, Josie. Eu sinto muito. Isso é horrível! - Ela parecia realmente comovida.

- Não, tudo bem. - Quis tranquila-lá. Ela colocou as mãos na minha cintura e me arrastou sob suas coxas, para mais perto.

- Claro que não. Não está bem. Eles tinham uma arma, como foi isso? Você não solta algo assim e me diz que está tudo bem. - Franzi o cenho, ela parecia verdadeiramente preocupada e passava as mãos nas minhas costas carinhosamente.

- Eu... Eles tinham uma, mas fiquei calma. Foi quando ia para o trabalho, no metrô. Geralmente, de forma estranha, está quase sempre vazio. - Ela suspirou.

- Isso é muito perigoso, Josie. Você realmente precisa fazer isso? Desculpe, posso estar sendo sem noção ao perguntar. - Ela era tão fofa quando tentava entender a realidade alheia.

- Eu preciso. - Foi tudo que respondi, não ia passar mil dias explicando a situação financeira da minha família para ela. - Mas um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Eu vou ficar bem. - Disse, estava me sentindo estranha sobre parecer tão impotente.

- Sabe... Eu admiro muito pessoas como você. Trabalham, estudam, são realmente esforçadas, ninguém deveria ter que viver numa rotina tão pesada. - Sorri para ela. Beijando rapidamente seus lábios.

- Você me ajuda com os resumos dos livros e tudo isso. Obrigada. - Ela sorriu.

- Fico feliz em ser útil.

Foi tudo que disse, antes de girar nossos corpos e me jogar no colchão. Ela veio com tudo para cima de mim, raspando os dentes no meu pescoço.

- Eu amo tanto seu cheiro. - Ela confessou.

Oh céus. Essa mulher ainda ia me matar.

- Você gosta? - Perguntei, para ter certeza.

- Sim, porra.

Nunca achei que alguém ficaria tão sexy chamando palavrão. Mas existia algo sobre Hope com sua voz rouca sussurrando que gostava do meu cheiro e proferindo um palavrão perto do meu ouvido para expressar seus sentimentos perversos.

Nos beijamos novamente por alguns minutos. Eu quase esqueci que precisava trabalhar.

- Eu preciso trabalhar, Hope. - Disse, manhosa, sua coxa grossa estava entre minhas pernas e eu estava tão excitada com o atrito que ela estava gerando entre nós. Sutilmente fazendo círculos e me deixando totalmente rendida.

- Não. - Sua voz era tão exigente e eu estava tão submersa em meus sentimentos para conseguir não concordar com ela.

Minha perna também estava entre as dela e eu podia sentir Hope movendo sob mim, enquanto passava os dentes por minha pele.

- O--o metrô. - Disse, com dificuldade.

Ela parou aos poucos o que fazia, aquilo me deixaria pensando sobre isso o dia inteiro. Eu queria tanto me entregar a ela totalmente.

Nós estávamos ofegantes.

- Você está me matando, sabia disso? - Ela falou, sorrindo. - Eu posso buscar você mais tarde e posso levar você para conhecer aquela banheira da qual te falei. - Ela sugeriu, com um sorriso convencido brincando em seus lábios.

Crush On You - Hosie Onde histórias criam vida. Descubra agora