❥ 𝟯. 𝚃𝚘𝚖𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚊 𝚛𝚎𝚝𝚊𝚐𝚞𝚊𝚛𝚍𝚊

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Enquanto o sol nascia, brilhando em suas ondas matinais, Lisa recostou-se na cadeira da penteadeira, examinando sua maquiagem através dos enormes óculos de sol Prada

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Enquanto o sol nascia, brilhando em suas ondas matinais, Lisa recostou-se na cadeira da penteadeira, examinando sua maquiagem através dos enormes óculos de sol Prada. Ela usava um vestido Louis Vuitton justo e de mangas compridas, enfatizando a curva do quadril, cintura e nádegas. Era o funeral de seu marido e ela teve que parecer uma esposa viúva diante da multidão e da família dele. Oh, se eles soubessem. Ela e o executor tiveram que concordar em manter a boca fechada sobre o caso dele para proteger sua "limpa" reputação. Bem, que ele se foda no inferno.

Ela estava hospedada em sua suíte em Manhattan, a alguns quilômetros de sua mansão. Em tempos em que o trabalho demorava até de manhã cedo, ela precisava de um lugar para ficar.

Ela aplicou um tom mais escuro de vermelho em seus lábios carnudos, lembrando-a ligeiramente dele. Junmyeon sempre trazia batons vermelho-sangue para ela, dizendo que seus lábios pareciam desejáveis nessa cor. Ela parecia desejável em qualquer coisa ou em nada.

A vingança estava pacificamente nas pontas dos dedos de Lisa. Ele e a sua puta poderiam ter vencido esta batalha, mas ela travaria a sua própria guerra, essa vitória estava certamente do seu lado, não que não estivesse. O pequeno sótão e a cadeira/mesa de plástico eram apenas um vislumbre do que estava por vir para Jennie. Vagabunda.

Lisa puxou o seu cabelo, amarrando-o em um coque limpo. Ela parecia uma viúva rica do Upper East Side prestes a comparecer a um funeral pelo qual ela não tem nenhum interesse ou empatia.

Perfeito, simplesmente perfeito.

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No outro quarto, ao lado do de Lisa, estava o objeto de seu ódio, de sua abominação.

Jennie colocou sua bolsa de couro surrada e seu suéter de tricô velho na cama, algo que Lisa chamou de "só minha avó usaria, na verdade não já que somos ricas" quando viu Jennie pela primeira vez no caminho para sua suíte. Ela pegou seu vestido vintage, a única coisa que seu salário como garçonete poderia lhe pagar. Contrastava com o vestido da própria Jennie, solto e barato. Ela ficou na frente do espelho de corpo inteiro, de roupa íntima, os olhos caindo sobre a barriga.

Faziam apenas algumas semanas, mas ela sentiu essa nova vida lentamente se desenrolando dentro dela. Seu próprio bebê. Sua própria vida. Embora o ato tenha sido um erro, o bebê sempre seria ideal para Jennie. Ela nunca pensou em aborto. O bebê foi a única coisa boa que ela provavelmente terá na vida, sua própria bênção para se salvar da dura atração da realidade. Seu bebê será a âncora nas ondas e ventos implacáveis do oceano. Só mais nove meses, pequenino.

— Jennie, você terminou? Iremos sair daqui a pouco. Seria melhor você terminar mais cedo, para não incomodar a Sra. Manoban. — Mark estava do outro lado da porta, a voz insinuando um pouco de pena de Jennie.

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