❥ 𝟭𝟰. 𝙾𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜 𝚗ã𝚘 𝚙𝚘𝚍𝚎𝚖 𝚜𝚎𝚛 𝚎𝚗𝚐𝚊𝚗𝚊𝚍𝚘𝚜

718 117 6
                                    

Lisa sentou-se no sofá, revirando-se e curvando-se enquanto olhava para os ponteiros do relógio de parede

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Lisa sentou-se no sofá, revirando-se e curvando-se enquanto olhava para os ponteiros do relógio de parede. Ela gemeu, desejando ter perdido o desagradável e barulhento chamado de Grace às seis da manhã. A hora marcava sete e quinze e ela fez uma careta. Lisa ainda tinha cinco horas até sua reunião com a diretoria. Cinco horas e ela não tinha nada para fazer, exceto esperar.

Ela estava perto de limpar toda a suíte se ficasse sentada por mais um minuto.

Mas, felizmente, ela encontrou outro espetáculo interessante quando Jennie saiu da cozinha, tendo acabado de terminar o seu leite. Jennie limpou as bordas da boca que estava coberta de um líquido branco, pegou sua bolsa e passou por Lisa, olhando-a de lado.

— Grace, estou indo agora! — Jennie disse com a voz ligeiramente elevada enquanto girava a maçaneta das portas duplas.

— Onde você está indo? — O primeiro pensamento de Lisa que veio à mente foi que ela devia estar sonhando, perguntando a Jennie quando claramente ela não deveria se importar.

Parada na porta estava a mulher dos seus pesadelos.

Lisa deixou seus olhos percorrerem seu corpo desde os pés, recuando com o desgosto pelas sandálias, passando pelas pernas até o vestido que Jennie estava privando de qualquer admiração por causa do cardigã estúpido que ela usava, antes de pousarem no rosto de Jennie, que para ela surpresa tinha um tom rosado.

Falando em cardigã, Lisa ainda permaneceu curiosa, mas não deveria agir impulsivamente sobre isso.

Jennie desviou o olhar e respondeu: — Central Park. Vou dar um passeio.

— Eu irei com você. — Jennie piscou e depois engasgou quando a cor de seu rosto desceu até o pescoço e as pontas das orelhas. Lisa ficou em pé, percebendo o choque de Jennie com sua declaração.

— Não leve para o lado pessoal. Eu ainda odeio você, Chippie. Mas essa porra de tédio está lentamente me consumindo por dentro. — Lisa retrucou antes de sair da suíte com Jennie logo atrás.

.

— Eu realmente preciso sair mais. — Lisa murmurou enquanto mexia no cabelo, caminhando à beira do lago.

Ela ouviu Jennie falar baixinho — Huh? — e por hábito, ela revirou os olhos.

— Estou falando sozinha. Decidi que sua mente não vale a pena para compreender minhas palavras e ser um depósito de minhas memórias.

— Oh. — Jennie sabia que na linguagem de Lisa, isso era o mais próximo de um elogio que ela receberia. Qualquer frase que não fosse acompanhada das palavras vagabunda, puta, boceta, filha da puta, infiel e chupadora de pau, mesmo que degradante, não a afetava tanto. Agora ela estava andando atrás de Lisa, e elas estavam em um silêncio sociável. Embora Lisa cuspisse palavras ofensivas, Lisa era a pessoa menos violenta que havia entrado em sua vida.

❥ 𝓐 𝓐𝖒𝖆𝖓𝖙𝖊 | 𝔍𝔢𝔫𝔩𝔦𝔰𝔞Onde histórias criam vida. Descubra agora