"𝗕𝗮𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗶𝘇𝗲𝗿 𝗮 𝗽𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮..."
● Classificação +18
● Adaptado por: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. Trata-se de uma tradução/adaptação. Todos os créditos nas notas. Algumas partes adaptadas, alteradas e criadas por mim.
● Capa p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
─── .❥. ───
A manhã havia chegado. Os céus não tiveram escolha senão permitir que os primeiros raios de luz surgissem no horizonte, deixar as nuvens flutuarem no mar laranja acima. E assim como qualquer outra manhã, Lisa foi a primeira a acordar, só porque seu amor era uma ávida fã do sono. Do lado de fora da janela, os raios de sol pediam permissão para tocá-la, o que Lisa havia permitido, recuando um pouco mais para acentuar a pele pálida de Jennie.
Ela poderia ficar olhando para ela para sempre.
Apenas uma olhada nos olhos cheios de amor de Jennie foi suficiente para fazê-la caminhar durante o dia. Ver Jennie embalar a filha contra os seios, a maneira como ela coloca os fios de cabelo atrás da orelha, a maneira como seus olhos se contraem quando ela ri, ou apenas observá-la respirar, foi como ver a harmonia mais perfeita ganhando vida, aquela que ela não só podia ouvir, mas ver. E o mundo nunca poderia parar para elas, mas enquanto Yuna e Jennie estivessem com ela, Lisa sabia que o mundo conspiraria com ela por um futuro que elas mereciam.
Um futuro que Jennie merecia.
E assim como em qualquer outra manhã, Lisa deu-lhe um beijo gentil nos lábios. Quase como se seu coração reconhecesse aquele único toque, isso despertou Jennie, seus olhos nutridos pela luz do sol. Sorrindo, ela disse: — Lá se vai meu despertador.
Antes de Lisa e Yuna entrarem em sua vida, ela sempre pensou que tinha acordado para o mundo do inferno todos os dias, ou qualquer pesadelo por segundo, que ela estava viva como uma mulher morta, enterrada nas chamas atormentadoras das almas que foram mantidas sob sofrimento e dor. Foi a mesma cena que passou diante de seus olhos repetidas vezes, sua vida sendo vivida através da condenação. E justamente quando a vida lhe deu um gostinho das nuvens, ela foi ferozmente puxada de volta ao submundo.
Ela estava perto de ter os olhos fechados para sempre, de se render ao reino do sono e nunca mais acordar, porque sabia que seria a mesma vida, o mesmo pesadelo, o mesmo mundo antigo e cruel.
Mas não, o mundo não tinha sido cruel, mas sim as pessoas que nele habitavam.
