❥ 𝟯𝟳. 𝙽𝚎𝚖 𝚞𝚖𝚊 𝚋𝚘𝚊 𝚊çã𝚘 𝚏𝚒𝚌𝚊 𝚒𝚖𝚙𝚞𝚗𝚎

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— Você nunca me disse que ela era mãe

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— Você nunca me disse que ela era mãe.

Lay ficou na frente da mesa de Suho enquanto colocava o cigarro no cinzeiro.

— Isso faria alguma diferença?

— Ela tem uma filha. Você não pode ser cruel o suficiente para deixar uma criança órfã de mãe. — Lay cuspiu furiosamente, batendo os segundos com suas palavras, querendo mostrar sua desaprovação ao próximo plano de Suho.

— Ela fez um pai e uma mãe perderem o filho, fez um irmão perder o irmão. Diga-me a diferença se eu tirar a vida da mãe dessa criança.

Lay balançou a cabeça. Suho disse a ele inúmeras vezes que ele havia sido egoísta no momento em que concordou em drogar Jennie, mas ele não poderia ser egoísta o suficiente para aproveitar os momentos futuros que a filha de Jennie poderia ter com ela. Ele não precisa ser egoísta. Este resultado foi a consequência de ele ceder à fraqueza do seu coração, a consequência que ele sabia que o acordaria todas as noites à meia-noite, a consequência que o levaria à loucura da culpa sempre que visse um filho sem mãe.

Ele não conseguiria lidar com isso.

— Não me diga que você está se sentindo culpado! — Suho bateu a mão na mesa, mas Lay permaneceu indiferente.

— Eu não estou.

Ele precisava dessa chance para sair.

— Então leve-a para minha garagem.

— Eu não posso fazer isso.

— Bobagem!

Lay estava lutando com sua desumanidade interior, mas sabia que por baixo do exterior havia um homem sensível, um homem que sabia que era um ato grave tirar a vida de alguém. Sua falha em fazer algo o mataria mentalmente. Ele correu para fora de sua casa, sem ouvir os outros gritos de Suho quando entrou em seu carro, com um determinado lugar em mente.

Talvez não fosse tarde demais para consertar as coisas.

✦ ✧ ✦

Jennie estava na sala, brincando com a filha no sofá. Desde a conversa dela com Lisa na noite anterior, as coisas lentamente voltaram a ser como eram. Exceto que o amor delas não foi expresso intimamente em suas palavras e ações. A culpa e a decepção ainda pairavam sobre suas cabeças, e Jennie não esperava que tudo fosse resolvido. Mas a cada momento que sua mão roçava a pele de Lisa, ela sentia vontade de abraçá-la. Cada momento que ela olhava para seus lábios, ela desejava beijá-la.

Ela sentiu o dedo preso entre duas pontas molhadas e macias. Jennie olhou para baixo e viu Yuna mordendo o seu dedo. Ela riu enquanto tentava, de brincadeira, afastar o dedo, recebendo gritos entusiasmados de sua filha. Jennie se inclinou para que sua boca ficasse logo acima do rosto da filha. — Eu te amo, meu bebê.

❥ 𝓐 𝓐𝖒𝖆𝖓𝖙𝖊 | 𝔍𝔢𝔫𝔩𝔦𝔰𝔞Onde histórias criam vida. Descubra agora