Seria fácil cair na rotina. Jennie tinha certeza disso.
Todos os dias, ela fazia tarefas leves pela manhã, lia livros sobre gravidez por volta do meio-dia, aulas de ioga à tarde e o drama — foda-se-sua-vadia-vagabunda-boceta suja — de Lisa à noite, quando ela chegava em casa do trabalho.
Foi um fardo no começo. Lisa jogou uma quantidade considerável de peso sobre os seus ombros. Bagagem emocional, mas Jennie achava que sabia melhor do que ninguém. O ódio era o mecanismo de defesa de Lisa. Uma parede que a impede de cair no abismo desconhecido. Então, Jennie recebeu tudo.
Ela entendia Lisa muito bem. Remover o muro do ódio, de uma mulher questionando o tratamento injusto de seu marido. Jennie nunca poderia retribuir o ódio de Lisa. O ódio era muito fácil, o perdão, o amor e a compreensão exigiam coragem. Ela poderia facilmente tirar o ódio de Lisa contando isso, mas seria forçada a lidar com a dor. Jennie não queria isso. A dor dela era dela mesma, ela nunca poderia conceder isso a uma esposa viúva.
— Não acho que isso se encaixe bem. Está solto nesta área. — Jennie estava diante de um espelho, segurando o vestido que Rosé havia comprado para ela. Ela apontou para sua barriga, crescendo nos últimos cinco meses.
— Isso acontecerá em breve, Nini. — Rosé disse animadamente. Ela e Rosé definitivamente encontraram pontos em comum sobre questões de maternidade e gravidez. Jennie estava feliz por ter um pouco de seu tempo reservado para Rosé. Outra coisa foi o apelido que ela lhe deu, "Nini", Jennie adorou, 'Jen' tinha uma série de lembranças do passado sobre as quais ela não queria refletir.
Eventualmente elas acabaram comprando mais roupas do que o vestido que Rosé prometeu a ela. Ela também comprou travesseiros e colchões para maior conforto.
O coração de Jennie aqueceu. Talvez ficar com Lisa em Nova York não fosse um inferno, afinal.
— Quando você vai ao médico para saber do gênero?
Ela e Rosé estavam almoçando. Jennie colocou um pouco de molho na salada, comendo a alface perdida no canto do prato. — Semana que vem.
Dra. Boruch ligou para Jennie ontem à noite e informou que o sexo do bebê já é reconhecível nesta fase da gravidez. Ambas marcaram imediatamente uma consulta na semana seguinte. Jennie ficou muito feliz em poder saber o sexo de seu bebê.
— Mal posso esperar! — Rosé bateu palmas. — Chorei no momento em que descobri que nosso bebê era um menino. — Ela acariciou sua barriga, olhando-a com amor.
Jennie riu. — Eu posso imaginar.
Rosé olhou para o relógio e seus olhos se arregalaram. — Oh! Quase esqueci que eu deveria visitar minha melhor amiga no escritório dela! — Ela terminou a comida imediatamente e se levantou, levando Jennie com ela. — Por que você não vem comigo? Ficarei triste em te deixar sozinha em sua casa.
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❥ 𝓐 𝓐𝖒𝖆𝖓𝖙𝖊 | 𝔍𝔢𝔫𝔩𝔦𝔰𝔞
Fanfiction"𝗕𝗮𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗶𝘇𝗲𝗿 𝗮 𝗽𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮..." ● Classificação +18 ● Adaptado por: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟 ● A história não é minha. Trata-se de uma tradução. Todos os créditos nas notas. Algumas partes adaptadas, alteradas e criadas por mim. ● Capa por: 𝗗𝗿𝗮...