"𝗕𝗮𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗶𝘇𝗲𝗿 𝗮 𝗽𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮..."
● Classificação +18
● Adaptado por: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. Trata-se de uma tradução/adaptação. Todos os créditos nas notas. Algumas partes adaptadas, alteradas e criadas por mim.
● Capa p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
─── .❥. ───
Jennie mais uma vez fingiu dormir, como fazia há vários dias. As manhãs anteriores foram uma visão bastante cativante, vendo Lisa conversando com seu filho ainda não nascido. Mas foi preciso muita coragem para admitir para si mesma que não eram apenas as conversas que ela esperava. Depois de dizer algumas palavras para seu bebê, Lisa dava um beijo em sua barriga, e mesmo quando seus lábios não estavam mais em sua barriga, ela sentia seu beijo como se fossem pequenos pigmentos escorrendo em sua pele.
Ela olhou para o pequeno relógio ao lado da mesa ao lado de sua cama. Lisa normalmente acordava às 6h, mas já eram 6h30, e causou uma pontada de desconforto quando ela não viu nenhum sinal de Lisa.
Ela estava brava?
Ela a odiava novamente?
Não, Lisa já havia contado o que ela precisava ouvir naquela noite.
Jennie decidiu esperar um pouco mais, mas um minuto demorou demais para ela esperar. Ela se levantou da cama com bastante dificuldade causada pelo impacto, e algumas tentativas foram necessárias antes que ela finalmente conseguisse se sentar. O corredor estava silencioso enquanto ela caminhava por ele, o sol ainda não devia ter feito seu chamado matinal dentro da suíte. Testando se sua teoria, de alguma forma, estava correta, ela caminhou até a sala.
E o mundo parou junto com Jennie, sem cor, exceto ela.
Lisa estava dormindo no sofá e, como ela esperava, vestia seu traje de trabalho. Lisa deve ter trabalhado até tarde ontem à noite. Ela estava com a boca ligeiramente aberta, larga o suficiente apenas para deixar a língua exposta. Jennie riu enquanto se aproximava, sentando-se no espaço ao lado de Lisa.
Ela aproveitou a oportunidade para olhar para o rosto adormecido de Lisa.
Lisa teve suas pálpebras rendidas sobre seus olhos castanhos, evitando que a luz do sol penetrasse em seus orbes. Sua respiração estava relaxada, seu rosto em paz. Lisa era uma arte em forma de mulher.
Jennie não tinha certeza se tinha o direito, mas levou a mão ao rosto de Lisa, descansando em sua bochecha. Era como tocar um travesseiro, ter um grupo de penas debaixo da palma da mão, era tão macio. Jennie acariciou sua bochecha, sentindo o polegar deslizar sobre a face, sua pele era muito macia. Ela deslizou o dedo até os lábios carnudos de Lisa, os lábios que beijaram não apenas sua pele, mas seu coração.
Por que você me faz sentir coisas tão estranhas?
Depois do que aconteceu com Junmyeon, ela nunca mais confiou em seus sentimentos, pois isso gerou muito sofrimento e dor. Ninguém os reconhece, nem sequer se preocupa em ouvi-los. Mas Jennie parecia ter se aberto facilmente aos puxões em seu coração por causa de Lisa.
Ela confiava neles, apenas neles.
Ela não conseguia nomear o que estava sentindo. Quem diria que a mulher que entrou no café naquela manhã seria quem despertaria tamanha intensidade dentro dela.
Mas é claro que Lisa nunca sentiria o mesmo por ela. Elas viviam em mundos diferentes. Ela era bilionária e Jennie? Ela era apenas uma garçonete, algo que uma socialite nunca poderia se orgulhar de chamar de "minha".
Talvez ela pudesse ser egoísta só desta vez. Tudo o que ela fazia era dar, e não era errado receber alguma coisa, certo? Desde que não tenha feito mal a ninguém.
A única coisa que a libertaria dessa questão era aquilo que ela desejava, mas não era gananciosa o suficiente para aceitá-la com violência. Ela seria gentil e clemente, algo que Lisa merecia.
Os olhos de Jennie viajaram da bochecha de Lisa até seus lábios entreabertos. Ela abaixou a cabeça perto do rosto de Lisa, a distância se tornando parte do passado, já que seus rostos estavam a apenas um suspiro de distância.
Jennie se inclinou impossivelmente mais perto, cada fio das sobrancelhas de Lisa ela agora podia contar individualmente. Jennie ficou entusiasmada com a proximidade delas e ficou preocupada com seu coração selvagem contra sua caixa torácica. Ela posicionou a boca sobre o lábio inferior de Lisa e fechou os olhos. E quando ela sentiu seus lábios colidirem em um toque suave, o universo se deu a conhecer por algo que mal chegava a ser um beijo.
Seus lábios permaneceram nos lábios de baixo de Lisa, e ela esqueceu como respirar.
Uma respiração em troca de um beijo? Foi uma barganha vencedora.
Jennie já havia beijado antes, mas nenhum deles fechou seu cérebro, nenhum deles mostrou estrelas quando ela fechou os olhos, nenhum deles fez parecer que ela estava no céu. E seus lábios nem se moviam, apenas um contato puro e inocente, um em cima do outro, mas ainda assim tinha mais poder que os outros.
E Jennie questionou se ela já havia beijado, pois finalmente sentiu aquela entrega certa à pessoa que mais importou para ela nos últimos meses.
A sensação dos lábios de Lisa contra os seus despertou esse sentimento dentro dela. Do fundo do seu coração, esse sentimento nadou até a superfície, libertando-se de suas correntes e se tornando conhecido. Mesmo assim, ela tinha medo de nomeá-lo, embora a resposta tivesse sido clara.
Jennie se afastou e imediatamente sentiu falta dos lábios de Lisa, mas isso já havia florescido dentro dela.
Então talvez fosse verdade.
Talvez ela estivesse começando a amar.
─── .❥. ───
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.